Diário da Ansiedade - Aline Baveloni

Página Principal
Brasil
Rolândia, PR
Diário da Ansiedade - Aline Baveloni

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Palestrante.

Psicóloga Clínica Especialista com mais de 5 anos de experiência dedicados a ajudar centenas de pessoas a se desenvolverem emocionalmente, lidando com a ansiedade e construindo uma vida mais leve. Avaliadora psicológica para cirurgia bariátrica.

11/04/2023

✅ IMPORTANTE:

1️⃣ Não vamos psicologizar tudo também né, galera? É bom estar com exames periódicos em dia para EXCLUIR qualquer alteração física. Não tem organismo que aguente noites mal dormidas, falta de água e falta de vitaminas 🫣

2️⃣ Existem vastas pesquisas que explicam essa integração corpo e mente, mas isso não é uma regra. - aliás, por aqui, vocês já sabem disso né? - cada pessoa e cada organismo vai experienciar isso de uma forma. Essa informação é um norte para que você comece desenvolver sua autopercepçao: COMO O MUNDO ME AFETA? Existem pessoas que nem se quer prestam atenção em desconfortos físicos frequentes e acabam “se acostumando” com eles. 🫠

Me conta aqui se isso acontece com você. ⬇️

03/04/2023

Quero saber se você concorda ou discorda de mim.

E se já viveu algo parecido.

Conta aqui pra mim e já compartilha com alguém que precisa ler isso. 🚀

22/03/2023

Hoje o insight é meu mesmo.
Essas fotos foram tiradas hoje às 18:37h logo quando chegamos em casa.

Eu fiquei olhando para esse céu enquanto o André foi fazer o café pra nós e pensando “meu Deus, como eu amo demais esse lugar.”

Mas lembrei muito do ano passado. Foi um ano incrivelmente difícil, arrisco dizer que o mais difícil da minha vida até aqui. A construção da casa foi um desafio gigante em todos os sentidos: financeiro, emocional, físico e para nós como casal. Exaustão, preocupação, expectativas, coisas que saíram totalmente do nosso controle. A nossa vida simplesmente parou em 2022. Todas as nossas energias foram postas aqui.

Tinha dias que eu olhava e a minha vontade era simplesmente vender a construção 😂 Era um misto de sentimento do tipo: meu Deus, eu vou mesmo morar aqui? Outros dias, “socorro eu não quero mais”.

Ai hoje passou um filme na minha cabeça e caiu a ficha: tudo passa. Nós mudamos, as coisas foram se encaixando…embora tem muita coisa pra fazer ainda, hoje estamos aqui, desfrutando de algo que um dia foi só um sonho (aliás isso aqui é mais do que a gente sonhava…Deus é tremendamente generoso o tempo todo conosco).

Sem inteligência e desenvolvimento emocional você vai desistir cedo demais. Ou vai deixar de abrir mão de algo que você precisa abrir mão. Você vai deixar de viver seus sonhos por sentir que não dá conta do processo. Você vai ficar preso em seus medos e no seu sentimento de fragilidade e não vai viver o que você pode e tem capacidade de viver.

Um recado do meu coração para o seu: não desiste. (De você, dos seus sonhos) Aliás, desistir de algo às vezes faz parte do processo também. MAS você pode desistir de algo sem desistir de você. Mas não desista. Cuide de você. Cuide do seu coração. 🧡 (tô fofinha hoje né)

Um dia é a gente abraça, no outro um tapinha de luva. E vamos caminhando juntos 😂

Beijo da psi

21/03/2023

Hoje em uma das sessões eu terminei falando para uma paciente assim:

“Minha linda, pare de criar problemas onde não existem problemas.”

Existe uma dinâmica (muito comum em mentes ansiosas) que é aquela em que eu conto uma história na minha cabeça de como eu acho que as coisas vão acontecer - às vezes em detalhes! - eu deduzo até como a pessoa vai agir, o que ela vai falar ou pensar, por consequência como aquilo vai me afetar, e então eu começo sofrer. Eu me antecipo, deixo de fazer ou falar coisas baseado nessa história que eu mesma criei - ou seja, só catástrofe.

Se você constrói essa história na sua cabeça, você precisa entender que para o seu cérebro não existe separação entre real e imaginário. Ou seja, o seu corpo entendeu que aquilo é real e já emitiu sinal de alerta e sua ansiedade aparece.

Quando eu disse para a minha paciente parar de criar problema onde não existia um problema, eu fiz um convite para que ela olhasse para a situação e se concentrasse nos FATOS que ela conhecia, naquilo que já estava posto sobre aquela situação, não na história que ela mesma criou.

Essas histórias que criamos estão diretamente ligadas com nossa autoestima (ou a falta dela) nossos medos, nossas fragilidades e frustrações. Talvez você tenha tanto medo de viver algumas situações ou sentir algumas coisas (rejeição, vergonha e medo de errar por exemplo) que você já cria enredos na sua cabeça pra se defender de algo que nem aconteceu. Pode ser que aconteça? Sim. Mas também pode ser muito melhor que você imagina. Mas você se sente tão frágil, incapaz, ou sente tanto medo que você se esconde atrás dessas histórias sem ao menos se permitir SE APROXIMAR e VIVER a experiência pra entender se aquilo faz sentido e como aquilo te afeta.

Se ainda não existe um problema, não coloque um. Viva a experiência. Se eventualmente houver um problema, então você lidará com ele. Mas só quando. E só se houver. Você só precisa começar enxergar toda a sua capacidade de enfrentar e viver sua vida plenamente. Não o fantástico mundo de bob. A vida como ela é. Cheia de falhas, frustrações, desencontros, fragilidades. Mas extraordinária.

Se você já fez isso alguma vez deixa um 🙋🏻‍♀️

17/03/2023

VAI TER PARTE 2 desse insight!!

Consideração importante 1: mas Aline, e a responsabilidade do outro? E se é uma pessoa realmente inflexível? O convite desse insight é para que você faça sua própria avaliação - e espero que te ajude a avaliar à disposição e investimento afetivo que as pessoas tem com você. Existe reciprocidade?

Consideração importante 2: da certo sempre? NÃO! Somos humanos, emocionais, falhos. Mas desenvolver inteligência emocional te ajudada a minimizar muito isso, e consequentemente te ajudar a viver relacionamentos MUITO mais leves e experiências extraordinárias que você pode nunca ter vivido.

Não esquece de mandar para o seu parceiro de DR 🫣😂

16/03/2023

É chorona. (Chorona euera mesmo, socorro 😂)

Hoje em uma das sessões conversei com uma paciente sobre isso: ser sentimental. Ser sentimental inclusive culturalmente é um “defeito”, principalmente em ambientes profissionais. Aquela pessoa que se expressa demais, chora por tudo, se afeta com tudo. Mas, já parou pra pensar que todos nós somos sentimentais? Simplesmente porque somos humanos. Nós vivemos e somos afetados pelo mundo, temos sentimentos, emoções e sensações diante das coisas. TODOS NÓS.

A diferença é que alguns conseguem fazer conexão com isso, se permitem sentir e expressar, outros não. Simplesmente trancam tudo isso dentro de uma caixa e não expressam - e até fingem que aqueles sentimentos não existem como uma forma de proteção, ou por medo de se sentirem vulneráveis.

Ser sentimental (ou emocionado) virou algo pejorativo, infelizmente. O problema da pessoa chorona é que se afeta com tudo não é ser sentimental, é não conseguir fazer a gestão dessas emoções. Mas sentir e expressar ainda continua sendo o movimento mais saudável do que simplesmente fingir que não existe.

Eu cresci ouvindo isso e sempre achei que era uma coisa ruim ser assim. Aliás lembro de me sentir fraca e frágil por causa disso. A criança “café com leite”. Hoje eu tenho certeza que não. Eu só tinha mais facilidade para fazer contato com as minhas emoções e só precisava aprender lidar com elas e expressá-las de maneira mais assertiva. Eu precisava aprender lidar com as minhas frustrações (Algo que uma criança ainda não sabe fazer ainda. Aliás, As vezes nem como adultos sabemos 😂)

Mas, olha que maluco: se eu cresço entendendo que ser sentimental é algo ruim, então emoções são ruins, sentimentos são ruins e falar sobre eles pior ainda. Então eu entendo que pra ser aceito eu preciso engolir o choro, ser forte, não demonstrar sentimentos, vulnerabilidades e fraquezas pra ser aceito. Agora, expande essas crenças para vida adulta e tudo que essa pessoa se relaciona. Desastroso, né? Ansiedade, dificuldades enormes de relacionamento, frustrações e frustrações.

Fez sentindo aí? Compartilha com alguém sentimental que você conheça. Ou, se você é o sentimental 🫣, me conta aqui.

23/02/2023

Mais um insight real de uma sessão real com um pessoa real. Aliás, um bônus pra você: nunca ache que é só você que se sente de determinada forma, ou se afeta com algo. Nunca esconda alguma coisa achando que só você que pensa assim. Cada pessoa carrega uma história, uma frustração, uma dificuldade, uma guerra a ser enfrentada. Portanto, não enterre algo que vai ficar te corroendo por dentro. Sua história importa, sua for importa 🧡

Fez sentido aí?

Deixa um 🔥

14/02/2023

IMPORTANTE:

Não existe cenário perfeito, pessoa perfeita, resposta perfeita. Nós erramos, nos afetamos. É isso que nós torna humanos. Mas da mesma forma que você aprimora suas habilidades dentro do seu trabalho para crescer, ser cada vez mais reconhecido e bem remunerado, você pode aprimorar suas habilidades emocionais pra viver uma vida mais leve? Relacionamentos menos complicados? Construir mecanismo de reparação?

Não deixa me de contar se você se identificou (ou se identificou alguém 🫣)

01/02/2023

Em umas das sessões de hoje, conversando com uma paciente falávamos sobre relações. E ela me questionava “será que fulano faz x por causa de y ou z ou por que sente a?”

Eu respondi: Talvez. Mas são só hipóteses. Quem vai conseguir te responder isso mesmo é fulano. Pergunte, converse, por mais que seja uma conversa difícil. Valide seu incômodo, fale sobre ele, e crie pontes para que o outro te ajude compreender porque ele reage como reage. Mas fale. Coisas não ditas viram muros, e a única função de um muro é separar/distanciar”.

Você tem dificuldade de conversar? Ou é aquela pessoa que vai fingindo demência até aquilo ser esquecido (ou você fingir que esqueceu e ao jogou a sujeira embaixo do tapete)?

Me conta aqui ⬇️

Esse é um quadro do que vocês verão frequentemente por aqui: insights reais de sessões de terapia reais com pessoas reais!

31/01/2023

Fiquei supresa com o quanto vocês se identificaram com o primeiro post e decidi responder todas as perguntas nessa parte 2.

29/01/2023

Mais um de desenvolvimento emocional pra você começar sua semana.

Me conta aqui se você não gosta do domingo à noite e nunca tinha percebido!

BORAAA 🚀🚀🚀

18/01/2023

Hoje eu entrei no Uber hoje e fiquei olhando pra minha garrafa. Primeiro pensei “que orgulho, eu tomei água hoje” (😂😂) e depois minha cabeça foi longe - como sempre.

Sabe por que as coisas personalizadas fazem tanto sucesso e são tão procuradas? Porque nós somos seres relacionais, e buscar identificação e sentimento de pertencimento é uma busca/necessidade inerente - nem percebemos que fazemos isso. Mas muitas escolhas e formas de lidar com o mundo tem a ver com isso (sério, é surreal). Quantas vezes você não fingiu que gostava de alguma coisa pra se encaixar num grupo? Quantas vezes você fingiu que pensava como alguém porque não queria perder o vínculo/amizade? Quantas coisas você já fez ou deixou de fazer só pra agradar e ser aceito? Quantas vezes você sentiu vontade de provar para alguém no fundo porque só queria se sentir amado e aceito? Que alguém se orgulhasse de você? Te reconhecesse?

A busca por identificação e pertencimento é algo natural e saudável…mas pode abalar as estruturas emocionais de alguém em vários aspectos. Ser rejeitado, não ser aceito, se sentir inadequado, não se amar e não se aceitar até por não ter vivido experiências de amor, aceitação e pertencimento para entender o que é isso (em alguns casos).

Isso é forte. E muito profundo. E fiquei pensamento que eu não sou mais aquela garota que entrou na faculdade aos 17, nem a que começou atender aos 22. Hoje a casa dos 30 se aproxima e eu tenho vivido outras experiências de pertencimento e identificação. É dolorido às vezes, mas é meu processo eu eu preciso trilha-lo. Eu preciso construir um lugar confortável pra habitar e mim mesma. Me reconhecer pela mulher e profissional que sou hoje. Para que eu não fique presa em circunstâncias ou histórias apenas porque quero pertencer, apenas por querer ser aceita.

Te convido à uma reflexão: as suas escolhas, as pessoas e as circunstâncias da sua vida refletem o seu processo natural de viver ou são reflexos de busca incessante por amor, aceitação e pertencimento? Vai por mim, essa pergunta muda TUDO.

Deixa um 😱 pra eu saber se fez sentido pra você?

Endereço

Rua Santos Dumont, 620, Sala 63
Rolândia, PR
86600109

Site

http://www.diariodaansiedade.com.br/

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Diário da Ansiedade - Aline Baveloni posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.