Sobre acolhimento,aceitação,empatia, sororidade, maternidade e feminismo. Seja bem vindo a página Conversa entre marias. Se interessou?
Nossa página nasceu em 2015 com o objetivo de trazer informações baseada em evidencias cientif**as sobre saúde mental, alimentação, educação infantil e demais assuntos pertinentes ao universo materno! Letícia Gonçalves:
Psicóloga, especializada em psicologia da maternidade, doula e Educadora parental reconhecida pela Discipline Positive Association. Possui um atendimento focado em saúde da mulher, maternidade, gestação, parto, puerpério e criação com apego. Utilizando como instrumento a psicanálise winnicottiana atende em consultório particular em São Bernardo do Campo e também online. Entre em contato para saber mais: conversaentremarias@gmail.com
23/10/2023
Hoje a ideia não é falar dos critérios do diagnóstico de altas habilidades, até por que há uma divergência na literatura, mas a proposta é falar de algumas características comuns em crianças com altas habilidades.
-interesse por coisas que podem ser consideradas como "diferentes", com muitas perguntas e tentativa de saber mais sobre algo.
- muitas vezes esses interesses viram hiperfoco,
-muita energia e agitação,
- extrema curiosidade, busca pelo conhecimento não aceitando simples o "não" como resposta, tudo querem saber o por quê ou o funcionamento de algo,
- criatividade com grande desenvoltura que podem ser expressas nas histórias, brincadeiras ou artes.
Não é necessário ser o melhor aluno, a aptidão acadêmica é apenas uma das áreas de aptidão. Mas vemos um perfil de destaque. Você quer conhecer mais sobre as áreas de aptidão? Deixe seu comentário que falaremos mais sobre isso.
20/10/2023
Quando criança, sempre tivemos que lidar com bullying e a nossa geração e as passadas soltavam comentários como “isso é normal”, “é só levar na brincadeira”.
Mas a verdade é que todo mundo tem uma memória de apelido maldoso, zoeiras de escola que nos assombra até hoje.
Bullying não é só uma brincadeira.
Desrespeito não é brincadeira.
Hoje, na geração de nossos filhos, também precisamos lidar com o cyberbullying. Tão nocivo quanto o da nossa infância, mas com o agravante de que nem sempre os pais ou professora vêem.
É urgente nos educarmos para poder lidar e educar nossos filhos diante de situações como essa.
Conte comigo e agende hoje mesmo a orientação parental. 🧡
16/10/2023
Bater numa criança pode até ser efetivo para aliviar a sua raiva e tbm para reprimir aquele comportamento inadequado naquele momento .
A criança para de fazer o que tá fazendo para chorar né?
Ou seja, parou. Mas não ensina .
Existem 2 caminhos para quem apanha :
1 - sente que merece apanhar, porque faz tudo errado, porque não é uma boa pessoa. A longo prazo essa pessoa f**a suscetível a uma série de outras violências.
Essa pessoa sempre quer agradar, tem muita dificuldade de dizer não e se sente inferior a tudo e a todos.
É bem comum que mulheres que apanharam na infância se tornem uma adulta com baixa autoestima, que se anula para receber aprovação do outro e que se sente muito ansiosa frente a avaliação do outro .
2- a criança reconhece que apanhar é injusto e muito maior que o comportamento inadequado que ela fez.
Sente raiva, deseja se afastar do agressor. Não gosta de compartilhar nada sobre sua vida . É uma pessoa fechada e que não gosta de pedir ajuda .
Quando cresce e pode se livrar do contato com os pais , se afasta . Se muda p o estado , pais ou locais mais longe possível e mantém um contato social e distante
Claro, em maior ou menor grau essas coisas irão acontecer.
Tudo depende da frequência, da proporção da violência. Do que acontece depois da agressão.
Mas se vc não sabe conter seu desejo de bater numa criança
É vc quem precisa de ajuda.
Violência física, verbal, patrimonial, sexual nunca deve ser normalizada e perdoada .
Nada justif**a ferir outra pessoa!
Busque ajuda . Não é mesmo fácil.
Todo dia eu me imagino batendo nos meus filhos para conseguir me livrar da raiva que sobe da ponta do pé ao fio de cabelo . Mas é justamente por imaginar, que consigo me conter, me afastar e retomar mais calma p conversar e resolver.
Vc tbm consegue ! Diga não a violência.
15/10/2023
São os professores que carregam toda a responsabilidade pelo sucesso de cada um de nós aqui . Cada um que exerce hoje uma profissão, que sabe ler e escrever, que um dia aprendeu a assinar o nome e a somar, teve em sua vida um professor .
Eles são hoje os primeiros a reconhecer quando a criança é neurodiversa, quando sofre abuso sexual, físico ou verbal, quando falta comida, respeito ou amor no lar daquela criança.
Eles que sofrem com a superlotação das turmas, com a falta de preparo para lidar com situações adversas e com baixíssimos salários.
São os professores muitas vezes a única rede de apoio das mães solos, dos pais viúvos, das crianças institucionalizadas.
Os professores são inspiração, modelo e fonte de conhecimento, de proteção e afeto .
É nosso dever enquanto responsáveis por crianças, ensina las o respeito e a gratidão por seus professores .
Que nossas crianças saibam que ali, tem uma pessoa que tem sentimentos, que sente medo, que sente dor e que larga suas famílias e seus filhos para ensina- los e educa- los.
Obrigada a todos os professores e professoras! Que vcs possam receber muitos presentes, mas principalmente, muitos gestos de gratidão.
Um Obrigada especial aos professores que trouxeram até aqui e as Professoras dos meus filhos, que me ajudam tanto, ensinando, cuidando e tornando a vida deles tão divertida e maravilhosa.
Feliz dia do professor!
11/10/2023
Todo irmão mais novo, deveria agradecer as que vieram antes dele .
O primeiro filho abre portas, quebra barreiras e ensina aos pais que pouco podemos controlar . Do primeiro filho é exigido maturidade, muito antes do que se exige nos que vem depois .
Quando eu descobri a gestação do Caio, a C**a tinha a idade que ele tem hoje .
Ali, ela era promovida a irmã mais velha .
E nem eu e muito menos ela, sabia que isso signif**aria crescer muito rápido.
Com a chegada do barrigão, o colo foi f**ando apertado.
Ela , que nunca tinha dormido longe de mim, precisou aprender a f**ar com outras pessoas. Num piscar de olhos, quando eu voltei da maternidade com um bebê nos braços, ela estava enorme.
Hoje olho p o Caio, que é fisicamente maior e mais pesado que ela era e vejo um bebezinho. Meu menino indefeso e imaturo .
C**a nessa idade já tinha que entender que a mamãe estava grávida e cansada demais .
E quando o irmao nasceu, precisou ouvir muitas vezes que agora ele precisa de mim. Ele é menor.
Para ela, ganhar um irmão foi difícil e maravilhoso ao mesmo tempo. Ela é muito amorosa e cuidadosa com ele.
Cuida dele praticamente melhor que eu. Mesmo que isso nunca tenha sido exigido dela.
Inconsciente ela é a mais velha .
E ele segue por aí com a leveza de ser o mais novo.
A todo tempo preciso me lembrar que ele não é mais bebê. Que já é criança e que precisa tbm cuidar e proteger a irmã dele. Mas para ela é natural. Pré definido pela ordem de nascimento.
Costumamos achar que criamos os filhos igualmente. Mas não tem como ser igual. Porque a cada filho que nasce, nascemos pais e mães diferentes.
Nossos filhos vão criando suas próprias formas de lidar com a realidade que vivem. E nós vamos observando e tentando fazer o possível para que a jornada seja divertida e prazerosa .
Cada filho do seu jeito nos modif**a e são modif**ados por nós. E é bem bonito perceber como a vida vai tomando sua forma...
Eu fui a caçula de 4 irmãos. Só hoje reconheço como meus irmãos foram importantes p que eu chegasse até aqui .
E por aí? Como foi p vcs?
10/10/2023
Quem me acompanha há um tempo, sabe que aqui passamos pela fase do “eu quero” com a C**a.
A criança passa a querer tudo o que vê em propagandas, anúncios etc.
Como lidar? Fazer tudo o que a criança quer?
Aqui, usamos a técnica do Caderno de Desejos. Arrasta pro lado para saber mais e deixe a resposta no final do post aqui nos comentários 👇👇👇
09/10/2023
Escuto atenta, durante todos os dias, mães relatando dificuldades com o comportamento de seus filhos . Sejam eles, típicos ou atipicos.
Reconheço nessas mulheres uma dor que eu tbm sinto: a dor da frustração. Seja por ter idealizado um a maternidade e na prática ser completamente diferente daquilo que imaginou. Seja por ter imaginado uma criança que não se concretizou.
Para mim tem sido muito difícil lidar com restrição de tecidos e modelos de roupas da C**a.
Justo eu, uma criança que foi tão pobre, tão carente de escolhas. E que ao adquirir certo poder financeiro desejou realizar na filha, sonhos que não pode realizar .
Saber que ela tem roupas e não usa, acaba comigo.
Parece uma pegadinha de mal gosto.
Ir a uma festa de casamento ou aniversário com ela de chinelo de dedo e cabelos bagunçado, tendo tantos laços lindos em casa, me dá vontade chorar de raiva .
Na tentativa de satisfazer meu desejo, doei muitas das roupas dela para as amigas próximas e amo receber as fotos das crianças todas arrumadinhas .
Mas me pergunto : porque não é minha filha ? Porque isso aconteceu comigo ?
A pergunta deveria ser : porque não poderia ser eu?
Tantas pessoas enfrentam dificuldades tão maiores e eu fico ali, centrada no meu próprio umbigo .
É minhas queridas leitoras, nenhuma de nós é assim tão especial a ponto de ter todos seus desejos realizados. E não, nossos filhos não vieram ao mundo para satisfazer nossos desejos e vontades . Eles são únicos. São seres humanos e com suas capacidades e limites nos ensinam sobre respeito e empatia .
Nos tiram de nosso egoísmo e nos fazem melhores .
Sinto vergonha da minha filha ir de chinelos nos lugares, porque penso no julgamento que vou receber das pessoas : como uma mãe deixa a criança andar assim por aí???
Mas quando me envergonho da minha filha, por medo do julgamento alheio, deixo de me conectar com a benção de ter recebido ela como filha. Deixo de olhar toda a potência do cérebro maravilhoso dela. Deixo de me conectar com ela e de ver o sorriso de quem é feliz sendo exatamente como ela é.
Tenho muito que aprender ainda nesse processo de aceitação da mãe que sou e dos filhos que me foram concedidos. Vamos juntas?
03/10/2023
Vamos falar hoje de um dos maiores mitos sobre o TDAH?
Se ele vai bem na escola não tem TDAH! Mitoooo!
Para o diagnóstico é necessário que *os sintomas do TDAH interfiram na capacidade funcional* na vida familiar, social, acadêmica e/ou profissional.
Mas o que é isso? Pode ser tanto um prejuízo por reprovação, abandono de curso, brigas com família, poucos amigos quanto precisar de mais tempo ou esforço para estudar do que as outras pessoas da sala (grava, anota, passa a limpo, relé, procura na Internet), ou tem grupos de amigos, mas sempre reclamam que quer ser a primeira, ou interrompe no meio da fala do outro, ou reclamam que a pessoa só conversar do que tem interesse, ou tem uma profissão, mas já deixou de ser promovido ou conseguir novas conquistas porque não conclui novos cursos de especialização ou não tem persistência nas atividades, precisando sempre que alguém lhe lembre ou motive ou que tenha uma consequência negativa a curto prazo.
Lembrando esses exemplos são exemplos de prejuízos.
Para diagnóstico é necessário fazer check em uma lista de sintomas (pelo menos 6 na infância e 5 na idade adulta), os sintomas têm que estar presentes antes dos 12 anos e devem ser incompatíveis com a fase de desenvolvimento.
Afinal, como dizer que uma criança de 5 anos terá reprovações escolares? Não vai né. Mas nessa idade pode já ser evidente o prejuízo decorrente da desatenção, hiperatividade e /ou impulsividade.
Ficou em duvida? Procure um neuropsicologo .
Tdah tem tratamento e o quanto antes começar, menor prejuízo a pessoa terá!
26/09/2023
Por que entendemos que crianças e adultos devem ter sentimentos com pesos de validações diferentes?
Na arte de criar uma criança com o afeto e amor que merece, a empatia é mais do que necessária.
Você tem conseguido se colocar no lugar do seu filho para entender e acolher as situações que o frustram?👇
25/09/2023
Muitas pessoas falam dos sinais de risco de autismo, mas vamos falar hoje do que não é uma regra no autismo?
Nem todo Autista tem dificuldade de olhar nos olhos, alguns inclusive olham fixamente.
Nem todo Autista tem dificuldade de entender ironia ou sarcasmo, alguns são até bem sarcásticos.
Só porque você sabe demonstrar carinho não te exclui do Espectro.
Só porque você sabe as regras sociais de dar oi e ser simpática que signif**a que você não pode estar no Espectro.
Autismo é:
¹Padrão de Déficit na comunicação social (independente do nível de sutileza da interação)
Aqui é onde aparece dificuldades na vida em sociedade, por não compreender ou não aceitar bem as regras e normas sociais. Especialmente as sutilezas . Aquilo que f**a implícito no convívio, mas não é dito, como se oferecer p lavar a louca quando vai na casa de alguém. Ou não dedurar o amigo que fez bagunça na escola .
Autistas são literais, sincero E não flexibilizam.
²Padrão de comportamento restrito e ou repetitivo
Ou seja, não é um fato isolado, é um padrão ao longo da vida!
Aqui podemos dizer que autistas são pessoas de rituais.
Escolhem quase sempre as mesmas comidas, passeios e restaurantes.
Amam uma rotina e amam quando tudo sai conforme o planejado.
Na infância os exemplos são mais claros, como enfileirar, empilhar ou organizar por categorias e cores os objetos.
Crianças autistas organizam os brinquedos, mas não brincam com eles. Tem dificuldade em fantasiar .
No adulto é mais comum observar que guardam tudo no mesmo lugar sempre. Odeiam mudar os móveis de local e geralmente sentam na mesma mesa ou cadeira ou mesmo lugar no sofá. Tipo o Sheldon do Bing Bang Theory . Rsrsrs
Um só sintoma ou característica não é diagnóstico.
E para ser diagnóstico tem que trazer prejuízo na vida .
Na dúvida, procure um bom neuropsicologo para fazer sua avaliação.
22/09/2023
Hoje é o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência e é um dever de todos nós respeitar e incluir.
Como mãe atípica, também posso dizer que nem a deficiência nem sempre é visível a olho nu e por isso respeito não deve ter seletividade.
Seja um aliado dessa luta.
Endereço
Avenida Getúlio Vargas, 593 São Bernardo Do Campo, SP 09751-250
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Nossa página nasceu em 2015 com o objetivo de trazer informações baseada em evidencias cientif**as sobre saúde mental, inteligência emocional, Comunicação não violenta, disciplina positiva e demais assuntos pertinentes ao universo feminino, em especial ao universo da maternidade.
Conheça um pouco da autora dessa página:
Letícia Gomes Gonçalves é psicóloga e faz parte do projeto Conversa Entre Marias, que tem como objetivo empoderar mulheres e mães trazendo informações sobre psicologia da maternidade, gestação, parto, puerpério e educação não violenta.
Letícia é psicóloga clínica, educadora perinatal, consultora em disciplina positiva e especializanda em Psicologia da maternidade. Para além dos títulos, Letícia é Botucatuense, estudou na Federal de São Carlos, Casou-se com um Mineiro que foi criado em Goiânia e atualmente reside no ABC.
A Caçula de 4 filhos, foi educada de forma empática, respeitosa e estimulada desde cedo a alçar grandes voos. Em 2014, teve que aprender a árdua tarefa de dizer adeus, quando a mãe (e melhor amiga) faleceu de forma inesperada. A partir desse dia, decidiu dedicar toda sua carreia na tentativa de ajudar as pessoas a fortalecer seus vínculos familiares, de amizade e afeto. Encontrou na comunicação não violenta e no treinamento de habilidades sociais, o caminho para tornar esse propósito realidade.
Em 2018 nasceu como mãe da Catarina. Sentiu na pele as dificuldades de ser mãe de uma criança APLV (Alergia à Proteína do Leite da Vaca) e de um puerpério sem nenhuma rede de apoio. Pariu, amamentou e hoje cria sua filha sob os princípios da educação não violenta e reconhece os desafios diários que é acolher e aceitar os sentimentos de sua filha e principalmente os seus. Letícia é gente como a gente. Estuda e trabalha em prol de ajudar a criar seres humanos seguros e emocionalmente saudáveis.
Trabalhar com maternidade ajudou a ampliar o seu leque de atendimentos, como por exemplo a orientar o desmame da forma mais delicada e gentil possível e também prestando consultorias de educação não violenta, onde ensina a lidar com problemas de comportamento , prezando sempre pelo bem estar da dupla mãe e criança.