Douglas Fernandes Donaris - Psicólogo

Douglas Fernandes Donaris - Psicólogo Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Douglas Fernandes Donaris - Psicólogo, Psicólogo/a, São Carlos.

Página voltada para a divulgação do meu trabalho enquanto psicoterapeuta e a disseminação do conhecimento produzido pela Psicologia por meio de textos embasados no referencial teórico da Análise do Comportamento.

Enquanto navegava pelas redes sociais nos últimos dias, acabei me deparando com essa reflexão que me botou a pensar. Vou...
16/07/2022

Enquanto navegava pelas redes sociais nos últimos dias, acabei me deparando com essa reflexão que me botou a pensar. Vou dividir com vocês o que ela movimentou em mim.

É pouco provável que alguém consiga realizar algo muito desafiador logo de cara, por isso reconheça e valorize cada passo dado naquilo que você se propôs a fazer, por menor que seja. Não estamos interessados em quão grande foi esse passo, mas no quanto você se dedicou dentro do que consegue. O que você pode dar no momento é mais importante do que o resultado! Lembre-se: é um processo e não só progresso!

O nosso ponto de partida é buscar fazer diferente do que vínhamos fazendo. Começamos o enfrentamento por situações mais simples, devagar, nos acostumando a elas aos poucos, pegando o jeito e avançando gradativamente para situações cada vez mais difíceis. Cada pequena mudança é uma vitória!

Temos, em geral, uma inclinação a querer o todo sem darmos uma oportunidade para o pouco. Infelizmente, os seres humanos dão muito valor aos saltos grandiosos, ao êxito repentino e à reforma total. Por mais que acreditemos ser possível, não damos conta de mudar de A para B num instante ou da noite para o dia. Esse conceito de sucesso irreal acaba nos cegando para as conquistas reais que vão acontecendo e nos fazendo desconsiderar os pequenos avanços que precisamos dar para chegar lá.

Te convido a olhar para trás, a revisitar a sua história e a ver como é que foram os inícios e as primeiras vezes daquilo que hoje você faz bem. Para se tornar bom nisto, você precisou se permitir não ser tão bom assim por um tempo, não foi? Retornar ao passado pode nos mostrar que somos capazes sim de, com as nossas ações, fazer acontecer o que precisamos ou queremos que aconteça, em especial engatar no aprendizado de novas habilidades.

Ao sairmos da zona de conforto, acabamos por aumentá-la, pois o que era desafio passa a ser conhecido e confortável. Lembrando que a gente não precisa se agredir nesse processo! Sair da zona de conforto não quer dizer sair da zona de autocuidado.

Para subir a escada e chegar no topo, temos que pisar no primeiro degrau. Qual o seu primeiro degrau?

Comece onde estiver, com o que tiver e fazendo o que puder. Comece. Um mundo diferente é possível!

Uma mudança não ocorre de uma hora para outra, muito menos com pouco esforço. Dá trabalho, é custosa, exige tempo, pode ...
16/07/2022

Uma mudança não ocorre de uma hora para outra, muito menos com pouco esforço. Dá trabalho, é custosa, exige tempo, pode ser frustrante, com alguns recuos, decepções, contratempos, porém é possível! Paciência, persistência e prática são fundamentais no processo porque nem sempre nos sairemos bem! A gente vai se mexer, vai tropeçar, vai cair, vai se levantar, vai estagnar, vai buscar atalhos, vai seguir...

Adotar um novo caminho é estranho e, no início, é preciso persistir, pois a prática leva à naturalidade. Sentimos um incômodo que nos indica que devemos fugir ou evitar a situação nova, não é mesmo? É momento de colocar em questão o que estamos dispostos a sentir, pensar e experimentar enquanto nos engajamos em coisas que poderão nos levar ao encontro do que queremos construir.

Nos dias atuais, a lógica do “pense positivo” e “sinta coisas positivas” reina, o que faz com que muitas pessoas achem que há algo de errado com elas por sentirem desconforto diante de algo novo. Quem é que não sente isto diante daquilo que não conhece, que estava sendo evitado e que pode não sair como o esperado? O que sentimos é para ser sentido e esse desconforto pode ser, na verdade, um sinal de que estamos no caminho “certo”. Se empenhar para deixar de senti-lo antes de começar algo é uma batalha perdida, pois esperar que ele desapareça para só daí tentar alguma coisa signif**a esperar para sempre. Esse sentimento não vai embora e pode estar ali justamente para nos apontar o quanto algo nos é importante. Portanto, f**a aí a reflexão: em nome de quê vale a pena abandonar as nossas defesas e enfrentar mesmo querendo fugir?

Você sabia que a insegurança que te invade nessas horas vem de não tentar e se prender ao que já te aconteceu? É por não nos permitirmos tentar, fazer e, de vez em quando, errar que podemos estar fortalecendo cada vez mais a ideia de que não somos capazes, que não conseguimos ou que não somos bons o suficiente.

Já a segurança vem a cada conquista, a cada passo que é dado e que dá certo. Isto nos deixa mais confiantes de que podemos tentar novamente, de que dá para esperar por mais experiências do tipo. Quanto mais enfrentamos, mais confiança produzimos em nós mesmos e aumentamos as nossas chances de tornar as situações mais fáceis para nós no futuro.

Em cada travessia, um novo horizonte desponta.

Errar é chato, não é? Mas por que será que damos esse peso ao erro? Acho que o pontapé inicial é observar o nosso entorn...
16/07/2022

Errar é chato, não é? Mas por que será que damos esse peso ao erro?

Acho que o pontapé inicial é observar o nosso entorno. Vivemos numa cultura que não vê com bons olhos a falha humana e que condena os erros. Desde a infância, nos é constantemente transmitida a mensagem de que precisamos ser perfeitos e que não podemos errar para sermos aceitos. Na escola, temos que ser o melhor aluno dentre os demais. Ao nos tornarmos adultos, vemos que deixar a desejar no trabalho é inadmissível. Parece que é sempre esperado de nós o sucesso e que há uma pressão para sermos impecáveis em todos os aspectos da nossa vida.

Se acertamos, não fizemos mais do que a nossa obrigação, agora, quando erramos, pagamos pelo erro cometido e, às vezes, o preço é bem caro. Usualmente, somos repreendidos por trabalho mal feito e ignorados por trabalho bem feito. Assim, erros começam a trazer sentimentos diversos, como culpa, remorso, arrependimento, tristeza, dor, e assim por diante. Passamos a enxergá-los como sinônimos de incompetência e a acreditar que pessoas bem-sucedidas nunca erram, o que faz com que tentemos mantê-los distantes a qualquer custo. E você, também faz de tudo para não errar?

Nem sempre o que tentarmos vai dar certo e errar é continuamente uma possibilidade. Por vezes, o medo de errar nos paralisa na nossa trilha, mesmo antes de iniciarmos a corrida. O receio de sequer tentar acaba nos travando e reprimindo as nossas ações que poderiam nos levar ao resultado que desejamos. O segredo é olhar para cada dificuldade que se repete como uma oportunidade para procurar uma maneira diferente de fazer as coisas.

O erro nos ensina sobre a tentativa, revelando quais ajustes precisarão ser feitos e o que merecerá mais a nossa atenção na próxima vez que tentarmos. Cada tentativa que dá errado é uma descoberta de um novo jeito de não fazer as coisas. Isso nos deixa mais perto de descobrir um jeito que dê certo e funcione, o que quer dizer que podemos sair no lucro com o erro, já que ele nos mostra mais um caminho que não nos serviu.

Uma maneira de aumentar a coragem para arriscar é deixar de dar importância aos erros, e a única forma de fazê-lo é errando. Portanto, uma pessoa só aprende a lidar com o erro se errar. Conforme ela vai se expondo ao erro, ele vai perdendo o poder de fazê-la sentir-se mal e sofrer por causa disto. O erro passa a ser aceitável.

Você concorda que se a gente não erra, a gente não tem o que mudar ou aprimorar? Liomax D’Arrigo disse uma vez: “O erro mais grave é a certeza de não cometer um”, e eu assino embaixo. Acredito que o maior erro que alguém possa cometer a si mesmo é não se permitir errar. Assumir o erro é dar espaço para o reparo. Errar pode ser um convite para a mudança. “Os erros são os portais das descobertas”, como bem colocou James Joyce.

Nem sempre é fácil mudar alguma coisa a qual já se está habituado, deixar algo para trás ou tomar uma decisão. Tendemos ...
16/07/2022

Nem sempre é fácil mudar alguma coisa a qual já se está habituado, deixar algo para trás ou tomar uma decisão. Tendemos a f**ar num território onde podemos prever e controlar os acontecimentos ao nosso redor. Viramos reféns do que dá certo e, sem percebermos, entramos no piloto automático. Afinal, mudar pode parecer um salto no escuro, sem muitas garantias, e quem vai querer sair de um lugar de equilíbrio para ir a um lugar que não oferece a mesma segurança, onde o chão não é firme?

Mudar pode signif**ar perder o que se tem para apostar em algo novo, ou seja, arriscar. É um tipo de salto de fé, pois envolve chances iguais de tanto se dar bem quanto se dar mal! Para mudar, é preciso fazer diferente do que costumamos fazer e ver o que acontece. Ao fazermos isto, podemos nos deparar com o inédito, o desconhecido, o imprevisível e a falta de controle. Optar por aprender a agir diferente implica em deixar de lado o conforto deste suposto controle, da sensação de aparente domínio sobre a situação e das certezas às quais nos apegamos.

Mudamos na companhia da incerteza, sem sabermos o que virá pela frente e nos abrindo para as dores e as alegrias que poderão surgir ao longo do caminho. A mudança amedronta e isso se deve, em partes, por, às vezes, nos fixarmos na ideia de que o que desconhecemos é necessariamente ruim ou, ao menos, pior do que o que já temos ou conhecemos.

Felizmente, há uma alternativa para isto: não é necessário acreditarmos no melhor para só então saltarmos do lugar em que estamos, podemos pagar para ver! Mesmo achando que pode dar ruim, só tem como saber o que poderemos encontrar do outro lado testando. Talvez se trate de reconhecer que não existe possibilidade de viver sem riscos.

Mudar dói, eu sei... mas não mudar tem doído mais ainda? Nos cabe fazer uma escolha: o que nos incomoda menos, o estável e seguro da zona de conforto ou a instabilidade de arriscar novos caminhos? Será que essa zona de conforto não se tornou uma “zona de desconforto”?

Já parou para pensar que qualquer coisa que a gente faz envolve uma escolha? Ao me sentar para escrever esse texto, por ...
16/07/2022

Já parou para pensar que qualquer coisa que a gente faz envolve uma escolha? Ao me sentar para escrever esse texto, por exemplo, estou deixando de fazer todas as demais coisas que eu poderia estar fazendo neste instante. Se, em um determinado momento, eu escolho sair para conversar com os meus amigos, também estou escolhendo não ler um livro. Se eu escolho assistir uma série, não escolho jogar videogame. Se eu opto por ir a aula de canto, estou optando também por não praticar exercícios físicos na academia. Estamos, o tempo todo, escolhendo entre isto ou aquilo, aqui ou lá, este ou aquele...

Quando a gente escolhe algo, f**amos sem saber como é que teria sido se tivéssemos feito outra escolha que não a que fizemos, ou seja, a escolha é por si só um processo que implica em perdas. Ao eleger uma das opções, eu ganho algo com o que escolhi e abro mão de saber o que eu obteria com o que não escolhi. Parece, então, que, a todo o momento, escolhemos também o que perder!

Nós sempre só podemos saber da escolha que foi feita e não das outras. Nunca teremos garantias que tomamos a melhor decisão porque não podemos voltar no tempo e tomar outra, para, assim, termos a chance de avaliar qual delas, de fato, seria a melhor para nós. A gente só sabe no que vai dar uma escolha depois de fazê-la, pois o seu resultado só dá as caras posteriormente. Jamais nos serão reveladas as suas reais consequências antes que elas cheguem. É difícil deixar de lado a nossa tendência de imaginar que existem outras possibilidades melhores no mundo para além da que escolhemos, não é? Quem nunca foi fisgado pelo pensamento “e se eu tivesse feito, dito ou escolhido outra coisa?”?

A única maneira de não sair perdendo de alguma forma é não tomando uma decisão e, a cada dia que não a tomamos, estamos escolhendo permanecer onde estamos. É preciso se abrir para a possibilidade de não saber tudo e a angústia que a acompanha, afinal, uma boa cota da nossa vida acontece nos tropeços que damos em imprevistos, nas surpresas inesperadas e naquilo que desconhecemos. Acho que faz parte da condição humana não ter a alternativa de f**ar fora da incerteza! Já dizia Pedro Salomão, “Não precisa esperar pela certeza para ser feliz. Dá para amar a vida mesmo com uma dose de ‘sei lá’”.

Hoje quero falar um pouco das minhas duas maiores influências na prática clínica: a ACT (Terapia de Aceitação e Compromi...
14/07/2022

Hoje quero falar um pouco das minhas duas maiores influências na prática clínica: a ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso) e a FAP (Psicoterapia Analítica Funcional). Elas são modalidades de psicoterapia que têm a sua origem e a sua base na Análise do Comportamento, que é a teoria da psicologia que norteia a minha atuação profissional. A efetividade delas tem sido evidenciada a cada ano e elas têm se provado úteis para vários tipos de problemas psicológicos.

Elas não se apoiam em categorias diagnósticas gerais encontradas em manuais psiquiátricos, como o DSM-5 ou o CID-11, e são apegadas à individualidade de cada caso, sempre adaptadas a cada demanda e a cada pessoa. Isto quer dizer que não são definidos os mesmos objetivos para todos os pacientes e que não os enquadramos dentro de algum “transtorno”.

Por serem terapias comportamentais, elas seguem a lógica de que se uma pessoa fizer o que sempre fez, ela vai continuar tendo o que sempre teve. Se ela não estiver satisfeita com o que está acontecendo e com a vida que está levando, algo precisa ser mudado, algo diferente precisa ser feito.

Elas não têm como objetivo resolver os problemas da vida do paciente, mas ajudá-lo a tal ponto que ele seja capaz de lidar com estes problemas e aprender o melhor jeito possível de viver o desafio de ser humano.

O terapeuta não se mantém “neutro” durante as sessões, ele se entrega, se envolve e está junto, de igual para igual. Só participa quem está no mesmo barco!

Quando integradas, a ACT e a FAP se complementam e, com isso, aumenta a eficácia que elas podem ter por si só. Vou descrever, sucintamente, o enfoque de cada uma neste post.

ACT:

O sofrimento acomete a todos, não é mesmo? Cedo ou tarde, de uma forma ou de outra, todos passaremos por experiências dolorosas, como perdas, adoecimentos, rejeições, decepções, falhas, entre outras. Em vista disso, a ACT não visa livrar o paciente das suas dores, mas sim auxiliá-lo a não ser guiado apenas por elas. Não precisamos deixar de senti-las (até porque não tem como), podemos estar com elas e acomodá-las como nossas companheiras de viagem enquanto aprendemos a caminhar rumo às coisas pelas quais vale a pena viver. É necessário aprender a andar mesmo com o desconforto presente, a se mover apesar dele!

Uma vez que nos tornamos seres verbais, passamos a estar continuamente imersos no universo de palavras, descrevendo, relacionando, avaliando, conversando, escrevendo, lendo e pensando sobre tudo que nos rodeia.

Uma das principais responsáveis por nos fazer sentir mal sobre nós mesmos e o mundo ao nosso redor é a nossa capacidade de usar palavras para comparar, julgar e rotular a nós mesmos e as coisas à nossa volta como boas ou ruins, desejáveis ou indesejáveis, bonitas ou feias, dignas ou indignas, e assim por diante. Também tendemos a utilizá-las para prever e nos preocupar com futuros imaginados, revisitar o passado vivido, refletir sobre a nossa existência e sofrer por determinadas situações que nem sequer estão acontecendo.

A nossa cabeça nos leva para um passeio com mais frequência do que percebemos e, sem nos darmos conta, vamos deixando a vida passar sem ser vivida. Se o conteúdo da nossa cabeça nos cega e nos deixa incapazes de movimentar na direção do que nos conecta ao que nos é importante, temos um problema! A proposta da ACT é modif**ar o jeito que nos relacionamos com esse conteúdo.

FAP:

Por sermos seres sociais, a grande maioria dos problemas psicológicos envolve questões de vínculo e relacionamentos. Nosso bem-estar pode ser tanto nutrido quanto prejudicado pelo que vivemos com outras pessoas. Apesar de todas as modalidades de terapia olharem para as relações interpessoais, o grande foco da FAP é usá-las como campo de trabalho.

A FAP parte da ideia de que qualquer coisa que o paciente diz ou faz em sessão é possivelmente muito semelhante à sua forma de enfrentar o mundo fora das sessões, logo, a própria relação terapêutica se configura como um meio pelo qual as dificuldades para as quais ele busca ajuda se revelarão e as melhoras clínicas se darão. A mudança se constrói a partir de como o terapeuta e o paciente agem em sessão na interação um com o outro, portanto, essas trocas espontâneas que se desenrolam entre os dois são o veículo que a torna possível.

A FAP é um convite para experimentar uma maneira diferente de se relacionar com alguém (no caso, o terapeuta), pois ela abre oportunidades para arriscar-se mais, falando sobre assuntos difíceis ou expondo coisas que, em geral, não se conta para ninguém, e para tentar fazer algo diferente do que costuma fazer em suas outras relações, como, por exemplo, se mostrar sem precisar f**ar se editando, ou seja, ser quem é.

Eis uma das minhas frases prediletas, pois, na minha opinião, ela retrata, de um modo genial e perspicaz, um dos termos ...
14/07/2022

Eis uma das minhas frases prediletas, pois, na minha opinião, ela retrata, de um modo genial e perspicaz, um dos termos mais recorrentes na psicologia, a “subjetividade”, e gostaria de expor, brevemente, o que entendo dela.

Quando falamos sobre história, estamos nos referindo a tudo aquilo que não se vê quando o seu efeito é sentido. Isto signif**a que as coisas que lemos, vimos, ouvimos, cheiramos, tocamos, saboreamos, experimentamos e presenciamos por onde já passamos ao longo da vida influenciam o modo como iremos sentir e reagir ao presente.

Não reagimos a tudo que nos cerca, não é mesmo? Estamos rotineiramente envoltos numa vastidão de informações, demandas e exigências às quais podemos dirigir nossa atenção, porém o que conseguimos notar é uma parte delas por vez. Se aquilo que mais salta aos olhos quando olhamos para um objeto ou uma situação não tivesse alguma ligação com algum pedaço do nosso histórico, provavelmente nem o perceberíamos. São nos aspectos que a pessoa capta que se encontra aquilo que a afeta, até porque ela não se ateria a um certo elemento entre os muitos presentes de uma situação sem motivo algum.

Duas pessoas poderiam ter assistido a um mesmo fato ou participado de um mesmo acontecimento, porém, devido à bagagem de vivências de cada uma, mesmo elas estando no mesmo ponto e observando o que pode parecer o mesmo, elas, possivelmente, estariam se atentando a detalhes diferentes. As experiências prévias das pessoas as predispõem a mais facilmente perceberem e darem destaque ao que lhes tem algum grau de importância/valor ou àquilo que lhes é conhecido em detrimento do que é desconhecido.

A gente enxerga com olhos do que conhecemos. Se a cada coisa nova com a qual nos deparássemos não tivéssemos alguma outra coisa já conhecida para relacioná-la de alguma forma, estaríamos sempre perdidos na infinitude do oceano, sem sabermos como navegar por não termos pontos de referência.

Assim, aquilo que cada um seleciona e recorta do todo, isto é, a que parte do mundo cada pessoa reage, depende consideravelmente de fatores que se localizam na história dela e não na do que é observado.

Psicoterapia é uma prestação de serviços que consiste na utilização de uma linha teórica, construída por meio de pesquis...
14/07/2022

Psicoterapia é uma prestação de serviços que consiste na utilização de uma linha teórica, construída por meio de pesquisas básicas e aplicadas, para a lida de problemas humanos. O processo psicoterapêutico é uma relação entre uma pessoa que busca ajuda e outra que se dispõe a ajudar, usando, para isso, o seu conhecimento científico sobre o comportamento humano. É comum as coisas mudarem enquanto estamos com alguém, já que entramos de um jeito e saímos de outro de uma interação, não é mesmo? Na psicoterapia não é diferente!

Trata-se, então, de um processo colaborativo em que o psicólogo busca junto dessa pessoa investigar o que influencia a sua forma de ser no mundo e, a partir disso, devolver a ela o poder de escolher o caminho que a aproximará do que lhe for importante.

Cada pessoa é vista como única, isto é, alguém que tem suas dificuldades e conflitos como frutos da própria trajetória, portanto, as intervenções são feitas “sob medida” para cada caso.

O ambiente terapêutico é acolhedor, sem qualquer crítica ou julgamento.

A psicoterapia é uma prática que gera atrito. A pessoa olha para pontos da sua vida que não são fáceis de serem observados e passa a não apenas entender, mas também a questionar o seu papel dentro das situações que tem enfrentado. São feitas reflexões que visam ajudá-la a perceber aquilo que, por vezes, ela não perceberia sozinha, a identif**ar o que se pode fazer e a visualizar os possíveis desdobramentos de cada escolha a ser feita. Essas reflexões a levarão até onde ela decidir ir, sem imposições. Objetiva-se romper com uma vida de fugitivo, de quem vive para evitar ou não ter contato com sentimentos e/ou pensamentos difíceis, e tornar-se um agente de mudança, mesmo que isso custe estar na presença da incerteza e do desconforto.

Psicoterapia não é sobre se sentir bem o tempo todo, mas sim sobre sentir bem o que quer que seja e for preciso para se mover na direção que você gostaria que a sua vida fosse.

Hoje eu gostaria de falar um pouco sobre a minha trajetória profissional. 😄Eu sou formado desde 2017 e realizei a minha ...
14/06/2022

Hoje eu gostaria de falar um pouco sobre a minha trajetória profissional. 😄

Eu sou formado desde 2017 e realizei a minha graduação em psicologia na Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), onde tive a oportunidade de estagiar em distintas áreas no decorrer dos cinco anos do curso.

Na organizacional, eu atuei no setor de recrutamento e seleção de duas empresas diferentes, uma consultoria externa de recursos humanos e um hospital. Já na jurídica, eu realizei atendimentos psicossociais de casos que exigiam uma inter-relação entre a psicologia, o direito e o serviço social. Na clínica, eu pude atender pessoas por meio da abordagem analítico-comportamental, esta que me desperta muito interesse e a qual dedico boa parte dos meus estudos desde então.

Depois de formado, fiz o meu mestrado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e atuei durante aproximadamente três anos no ambulatório clínico de um hospital da rede privada, onde tive contato com demandas de todo tipo, o que me enriqueceu muito enquanto psicoterapeuta.

Meu trabalho é guiado pela literatura da Terapia Analítico-Comportamental. Concluí recentemente uma formação em Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) pela Atitude Cursos e, no momento, estou fazendo uma especialização em Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) no Centro Brasileiro de Ciência Comportamental Contextual (CECONTE).

Hoje em dia, estou realizando atendimentos particulares somente na modalidade online.

Apesar de se tratar de um evento restrito para professores de uma escola, quero deixar registrado esse tão aguardado mom...
05/05/2022

Apesar de se tratar de um evento restrito para professores de uma escola, quero deixar registrado esse tão aguardado momento! Depois de cinco anos de formados e de termos feito a grande maioria das demandas da graduação juntos, finalmente poderemos atuar como dupla! Estarei ao lado de um dos melhores psicólogos que já conheci e de quem sou muito fã! Será lindo ❤️

   with ・・・o próximo dia 15 (terça-feira), a partir das 18 horas, a Unimed São Carlos irá realizar uma live pelo Setembr...
11/09/2020

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o próximo dia 15 (terça-feira), a partir das 18 horas, a Unimed São Carlos irá realizar uma live pelo Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio.

A live “Suicídio – Acolher é a melhor prevenção” terá a participação do psiquiatra Tiago Spinosa e dos psicólogos Camila Amorim e Douglas Donaris que irão abordar sobre fatores de risco, mitos, além dos impactos relacionados à pandemia.

Acompanhe a transmissão pela página do Facebook da Unimed São Carlos.

Endereço

São Carlos, SP
13560460

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