Luma Tiziotto Deffendi - Psicóloga

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Psicóloga, Mestra e Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Psicoterapia Analítico-Comportamental - Supervisão Clínica - Palestras
CRP: 06/115432

Eu tenho uma questão (várias, na verdade, mas vamos focar em uma de cada vez, por favor): ré confessa, admito que ainda,...
15/11/2025

Eu tenho uma questão (várias, na verdade, mas vamos focar em uma de cada vez, por favor): ré confessa, admito que ainda, vez ou outra, persigo a infundada perfeição. Eu sei, é péssimo — e assumir isso é extremamente constrangedor, muito embora importante.

A versão idealizada de mim mesma é sustentada por um esforço sobre-humano que faço pra sempre atender às expectativas (as dos outros e as minhas). E o sofrimento não é só fim nesse processo sem pé nem cabeça, como é principalmente companhia intragável: enquanto me desdobro em mil pra desempenhar regularidade, vou me descosturando aos pouquinhos.

Sejamos sinceras: a que ponto sobrevive tamanha distensão? Estira um tantinho hoje, amanhã um pouco mais... até que chega um momento em que o fio cede. E o pior é que eu sei disso. Saber como tal padrão se moldou e como se sustenta — ou seja, ter consciência sobre ele — não me impede de cair na armadilha utópica que é o agradar desmedido. Mas me abre um leque de alternativas, com certeza.

Tenho tentado, com a disciplina que me é familiar, não deixar o ponto estourar. Já que sou treinada em perseverar, por que não usar isso a meu favor e tentar, todo dia um tiquinho, me aproximar de mim mesma enquanto busco deixar pra trás essa necessidade de desempenhar excelência?

Pensando bem, quem luta demais pra caber, no fim, se desconfigura tanto que acaba sem lugar. Não adianta: vários retalhos soltos não fazem as vezes de colcha. E eu, definitivamente, quero ser colcha inteira — colorida, confortável (principalmente pra mim), cheia de histórias e retalhos costurados e firmes, dos quais me orgulho.

É um caminho difícil, porém possível. Eu sei que preciso estar aberta a um montão de sentimentos e situações desconfortáveis. E eu estou.

Crianças são guardiãs de sonhos. Estar diante delas, por vezes, faz com que eu revisite a minha própria infância e olhe ...
12/10/2025

Crianças são guardiãs de sonhos. Estar diante delas, por vezes, faz com que eu revisite a minha própria infância e olhe pra dentro: abro gavetas esquecidas e resgato memórias que ficaram perdidas pelo caminho.

Rubem Alves dizia que as crianças “sabem o essencial da vida”. Talvez elas não saibam que sabem, uma vez que a consciência é fruto maduro que colhemos com o tempo, mas é justamente esse contato com a essência que tanto faz falta na vida adulta. Crescemos e nos tornamos seres contraditórios: ao buscar incessantemente a felicidade, nos tornamos cada vez mais miseráveis; na ânsia por “chegar lá”, nos afastamos da trilha e nos desconectamos de nós mesmas.

Daí que, por vezes, penso: se a minha versão mini me visse hoje, será que se identificaria com o que tenho escolhido ser? Será que a adulta que eu sou honra a Luminha que eu fui — tão criativa, amorosa e justa? De todo o meu coração, espero que sim, pois eu realmente tenho me empenhado bastante por nós duas! ❤️

Neste dia 12, estendo a minha reflexão a todas vocês que já foram pequenas e desejo que possamos fazer as pazes com os nossos sonhos e anseios de outrora.

E, em especial, reitero que é nosso dever, enquanto sociedade, garantir que todas as crianças — sem exceção — cresçam em segurança e com dignidade, podendo exercer a autenticidade, a presença e a esperança.

Uma vez que a infância é um direito incontestável, que um feliz Dia das Crianças não seja apenas privilégio, mas sim regra.

Abraço carinhoso em todas vocês (e nas suas versões pituquinhas também),
Luminha(s). 🌻


Desde muito pequena eu sou uma apaixonada por histórias: descobri que ao ouvi-las (ou lê-las) com atenção e ao contá-las...
27/08/2025

Desde muito pequena eu sou uma apaixonada por histórias: descobri que ao ouvi-las (ou lê-las) com atenção e ao contá-las com amor e entusiasmo sou capaz de tecer o fio invisível que sustenta a minha própria narrativa. Sou feita de muitas palavras, todas elas abarrotadas de significados. E, pra além disso e de tantas outras coisas, também sou psicóloga. 🦋

Percebi, com o exercício da profissão, que ser psicóloga me aproxima muito do que sempre quis ser, uma pessoa que entende a vida como um manuscrito vivo: único, com páginas que carregam marcas indeléveis, mas que não se entrega à estática, pois se alimenta do movimento.

Então, neste dia 27 e em todos os outros dias, desejo a nós uma página em branco a ser preenchida com tudo o que podemos ser.

Que os capítulos já escritos sobre a Psicologia sejam honrados e que sigamos atentas ao compromisso com a ciência que nos sustenta e com a humanidade que nos convoca. E que, por fim, nossos próximos parágrafos registrem histórias que traduzam o compromisso com a vida, a dignidade e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Feliz dia, colega Psi! Que o seu trabalho seja devidamente reconhecido e que você possa trabalhar não por amor, pois isso é uma falácia aprisionante, mas sim COM AMOR! ❤️


Perdida AND sozinha na trilha (do hotel fazenda ou da vida)? 😱Não criemos pânico! Cheguei com uma metáfora legalzinha pr...
21/06/2025

Perdida AND sozinha na trilha (do hotel fazenda ou da vida)? 😱

Não criemos pânico! Cheguei com uma metáfora legalzinha pra apresentar algo diferente, que pode te auxiliar naqueles momentos em que você se sente (ou de fato está) no fundo do poço, trocando ideia com a Samara.

A desesperança criativa - um conceito da Terapia de Aceitação e Compromisso – nos convida a experimentar uma postura alternativa às tentativas de controle daquilo que acontece “debaixo da nossa pele”. Quando, finalmente, validamos as nossas experiências frustradas de lutar contra o que sentimos e/ou pensamos, nos abrimos pra novas possibilidades.

Calma, eu explico melhor: frequentemente, declaramos guerra contra o que existe — inclusive internamente — e deixamos escapar possibilidades de adaptação que só são possíveis se estivermos abertas à experiência do aqui e agora, mesmo que isso signifique lidar com sentimentos difíceis, como medo, frustração ou raiva.

Quantas vezes insistimos no erro, de modo inflexível e até piorando a nossa situação, apenas por receio do desconhecido? Pois é, mana!🥀

É preciso deixar pra trás o que não serve mais pra conseguir, ainda que na desesperança, se abrir pra novas formas de se relacionar com a vida.
Pode parecer contraintuitivo, eu sei. Mas, em várias situações, será preciso passar pela dor de estar perdida pra enxergar a possibilidade de retomar o caminho de volta.

Ficou curiosa e esperançosa com essa tal desesperança? Arrasta pro lado e bora de metáfora então! ➡️


A “nossa cabeça” pensa, pois é um dos “trabalhos” dela. Somos humanas e vivemos em um ambiente (no mínimo) desafiador, e...
07/06/2025

A “nossa cabeça” pensa, pois é um dos “trabalhos” dela. Somos humanas e vivemos em um ambiente (no mínimo) desafiador, então é meio que esperado que alguns dos nossos pensamentos sejam (no mínimo também) difíceis. Até aí, problema nenhum.

O caldo começa a engrossar quando passamos mais tempo grudadas nos nossos pensamentos destrutivos, com a intenção oposta de, na verdade, eliminá-los, do que focadas em nossas ações. Isso, na maioria das vezes, expande o nosso sofrimento, pois ao invés de estarmos vivendo a vida, que é onde existe a possibilidade de concretizarmos nossos desejos, objetivos e valores, estamos paralisadas tentando controlar o incontrolável.

É preciso aceitar que pensamentos são pensamentos, fenômenos cognitivos que acontecem em nós e ponto. Se treinarmos o nosso olhar pra que ele seja menos “apaixonado” pelo que acontece na nossa cabeça e mais flexível em relação ao que pensamos e sentimos, talvez consigamos ser menos dominadas por eles. Assim, quem sabe, além de menos “massacradas” também nos tornaremos mais “vivas”!

Obs.: caso os pensamentos destrutivos estejam sendo companhia onipresente, busque ajuda. Existem profissionais que podem te ajudar no ajuste do foco e no manejo desse sofrimento. ❤️

Obs. 2: se gostam de fantasia misturada com um tanto de humanidade leiam esse livro da Socorro Acioli! 🦋


Hoje é um dia simbólico e provavelmente sensível pra muita gente. Eu, normalmente cautelosa demais nessas ocasiões, este...
11/05/2025

Hoje é um dia simbólico e provavelmente sensível pra muita gente. Eu, normalmente cautelosa demais nessas ocasiões, este ano resolvi dividir (mais abertamente) um pouquinho do que carrego no coração e celebrar a minha mãezinha vid4 lok4! 🤣

Antes de mais nada: tenho consciência total do meu privilégio por ter uma mãe tão presente e extremamente amorosa. Sei que, infelizmente, essa não é a realidade de todo mundo. Também sei (na verdade, imagino) que ser mãe em sociedades patriarcais é uma barra gigantesca, e respeito demais quem escolhe bancar essa experiência. Aliás, pra todas as mulheres, desejo que o tornar-se mãe, independente do como, seja verdadeiramente uma escolha e não uma imposição social. E, pra aquelas que assim escolhem, que a dignidade e o valor que possuem se expandam para além do maternar.

Dito isso, peço licença pra falar sobre a minha mãe, Fátima, cujo sobrenome deveria ser “topa tudo”. Extrovertida pra mais de metro, inimiga do fim e amiga de todo mundo: aonde vai faz amizade, troca ideia, dicas e receitas. Está sempre disposta pra tirar mais uma foto… Ou tomar uma “última coisinha”. Adora rir de si mesma (e dos outros também). Vê graça em quase tudo e embarca nas mais diversas aventuras desde que “não encham o seu saco”! Acho curioso como ela consegue ser tão alto astral com o mínimo de luz possível. Essa danada é solar. É destemida e leva a vida leve, como se flutuar no correr do dia-a-dia fosse não só possível, como fácil. Minha mãe é amorosa, companheira, divertida e muito presente. Não tenho uma só lembrança em que ela não esteja lá, sempre torcendo por mim ou me ajudando a recolher os cacos.

Então, correndo o risco de soar repetitiva e de plagiar minha versão de um ano atrás, afirmo: minha mãe é amor purinho, mas eu sei que o amor pode ter diversas facetas. Neste dia das mães (e sempre), desejo uma vida de experiências amorosas pra todo mundo, sejam elas em “configuração” de mãe ou não.

E feliz dia, mãe(s)! ❤️

Nesse mundo esquisito em que vivemos, olhar com carinho para as nossas necessidades pode facilmente ser visto como um em...
01/05/2025

Nesse mundo esquisito em que vivemos, olhar com carinho para as nossas necessidades pode facilmente ser visto como um empecilho à produtividade — especialmente no contexto do trabalho.

Não sou ingênua quanto à nossa realidade: sim, estamos enredadas em um sistema capitalista cujo protagonismo é todo da produção (desenfreada) de capital — o que choca um total de zero pessoas.
A nós, meras peoas neste tabuleiro dúbio, resta o papel de vilãs — especialmente quando escolhemos furar a bolha e olhar para nós mesmas.

Então, neste dia em que quase o mundo todo “celebra o trabalhador”, desejo que estejamos cada vez mais conscientes, a fim de (ao menos) tentar contra-atacar e sobreviver a esse jogo complexo.
Desejo também — para além da consciência — que condições dignas de trabalho sejam uma possibilidade para todas nós, antagonistas. Que encontremos afago umas nas outras e fôlego para seguir respeitando nossos limites e necessidades.

E, por fim, desejo que trabalhar até a exaustão deixe de ser uma jogada de mestre e passe a ser visto como o que realmente é: manobra de mané! 🤣

Trabalhem, sim, pois é preciso. Mas não se esqueçam de quem são e nem façam do descanso um xeque-mate a serviço da produtividade sem limites.


Dump das últimas (e tradicionais) férias nordestinas e um lembrete pra mim mesma (que talvez sirva pra você também): Nem...
12/04/2025

Dump das últimas (e tradicionais) férias nordestinas e um lembrete pra mim mesma (que talvez sirva pra você também):

Nem tudo o que eu faço por aqui precisa estar abarrotado de teoria ou promover uma reflexão bombástica. Tá tudo bem às vezes ser (só) a garota que curte viajar ao lado de quem ama, jogar um vôlei maroto e posar pra fotos espontaneamente forjadas.

Viver é mais do que um recorte de rede social. A vida não cabe em 2 mil caracteres (ainda bem)! 🫶

Uma menina boazinha que se torna uma adulta que gosta de si mesma muitas vezes representa uma grande revolução. 🔥 Uma vi...
08/03/2025

Uma menina boazinha que se torna uma adulta que gosta de si mesma muitas vezes representa uma grande revolução. 🔥 Uma virada de jogo, algo incômodo. Uma pedra no sapato daqueles que, ao longo de sua vida, se beneficiaram – ainda que inconscientemente – da sua obediência. E esse processo de autoafirmação e ruptura com velhos padrões gera, por vezes, desconforto nos que estavam acostumados à sua submissão.

A transformação dessa menina acuada em mulher que sabe do seu valor não só desafia expectativas, mas também refaz as dinâmicas das relações que antes a limitavam, especialmente nesta sociedade patriarcal. Ao romper com a passividade que sempre lhe foi imposta, ela não apenas reivindica o seu espaço e a sua voz, mas também questiona as estruturas de poder que historicamente a silenciaram.

Então, companheira de caminhada, que nosso despertar incomode mesmo! Que a nossa proposta de equidade se choque contra as barreiras e as derrubem! 💥 Que a nossa desobediência às imposições machistas e limitantes se propague com o vento e que muitas mais de nós possam ser tocadas pelo poder de, verdadeiramente, se pertencer! 😎✨


Não sei vocês, manas, mas eu já dediquei 74.859.595 horas da minha vida me machucando para não machucar, decepcionar, co...
07/02/2025

Não sei vocês, manas, mas eu já dediquei 74.859.595 horas da minha vida me machucando para não machucar, decepcionar, contrariar ou constranger alguém. E, quer saber, isso não só cansa como mina a nossa vitalidade. Como costumo dizer sempre: “gota em balde cheio transborda, Márcia”. 💦

E parece que a regra é clara (porém completamente absurda): nasceu mulher, fia? Piorou! Não faz mais do que sua obrigação em agradar (de bônus, aceita quieta que se fuuu e, se possível, ainda agradeça). 🫠

Parece que o certo a fazer é sempre abaixar a cabeça, dizer amém e evitar decepcionar quem a gente gosta (mas e de nós mesmas, quem gosta?). Não importa muito, a imagem de boazinha deve ser sustentada a qualquer custo (mas e se esse custo valer mais do que barras de ouro e for a nossa própria dignidade?).

E daí que, quando (finalmente) explodimos, quando o nó na garganta se desata, somos tachadas de difíceis, destemperadas, exageradamente emocionais. E aí sou obrigada a comentar com a Márcia de novo: “Quem vê close, não vê corre”. 🙅‍♀️

Pois é. Enquadrar o nosso “foda-se”, muitas vezes tardio, como insanidade é muito cruel e injusto. No fim das contas, a maioria de nós “aguentou muito e ainda foi simpática”. Sustentar esse status quo é diretamente proporcional à nossa miséria, a um estado de sobrevida. E, sobre a nossa vida, quem é que quer mesmo saber se não nós mesmas?

Então, colegas, por mais que doa, coce e seja amedrontador ousar fazer diferente daquilo que fomos ensinadas a fazer, precisamos urgentemente tentar. De repente, nem é preciso forçar uma regurgitação. Parar de engolir dúzias de sapos diários em prol da manutenção de uma imagem imaculada e do bem-estar alheio pode já ser o suficiente para começarmos uma nova dieta à base de autocompaixão, consciência e ousadia. 🍲✨


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