31/01/2022
No último dia 11 de janeiro de 2022, foi emitido um documento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a respeito do surto de um superfungo denominado Candida Auris no Brasil, isso se deve por conta da identificação de dois casos de infecção ainda nos primeiros dias do ano num hospital da rede pública do Recife. Essa situação é chamada de surto por conta das classificações que esse conceito recebe pela Anvisa, considerando o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde como surto. A infecção por esse fungo pode ser fatal, uma vez que ele é extremamente resistente aos medicamentos, além do seu difícil diagnóstico, o que faz com que 30% a 60% dos infectados acabem morrendo.
A presença de biofilmes resistentes aos antifúngicos o torna resistente aos medicamentos prescritos para tratar a Candida como o fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas. Alguns dos seus fatores de risco são diabetes, demasiado uso de antibióticos, falência dos rins, uso de cateter venoso central e, em caso da covid, uso desmedido de corticosteroides que afetam os neutrófilos e macrófagos, células de defesa do organismo. Esse superfungo pode infectar o sistema respiratório, o sistema nervoso central, a corrente sanguínea e órgãos internos, assim como a pele, sendo assim, a melhor forma de prevenção é manter o sistema imunológico equilibrado e, em caso de internação ou cirurgia, sempre garantir a limpeza com produtos químicos adequados para hospitais.
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