Daniela Jordão - Psicóloga

27/08/2024

21/04/2021

De tudo o que já li sobre ser mãe o que eu mais me identifico, sem sombra de dúvidas, é com o que o pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott tanto estudou e falou a respeito. O conceito da “mãe suficientemente boa”.
Você pode estar se perguntando: mas o que signif**a isso? E eu venho te contar que não é difícil entender esse conceito. É uma verdadeira clareira para os nossos questionamentos. Da norte. Alívio. É a base de tudo o que eu escrevo por aqui.
A mãe suficientemente boa é aquela que no início se sente extremamente vulnerável e frágil assim como o bebê. Vive, nos primeiros meses, uma espécie de regressão. Ela precisa ter alguém para cuidar e olhar por ela, enquanto atende as demandas do bebê. Ela o atende na medida das necessidades DELE, e não das DELA, como a de querer ser muito boa. Ela espera que o bebê a “solicite”. Está disponível mas, com o tempo, se percebe separada dele. Consegue ter um pé no mundo do bebê, mas o outro bem fincado no seu próprio mundo. Com isso, acaba por “frustrar” o filho, mostrando que os desejos dele não podem ser atendidos prontamente. E assim coloca o filho pela primeira vez em contato com a resiliência. Ela segura a sua criança, mas sabe o momento de soltar (holding).
A mãe suficientemente boa sente culpa, claro. Mas consegue dar signif**ado positivo para as suas falhas quando entende que pode rever e fazer diferente.
Ela reconhece e aceita a sua ambivalência. Se permite sentir desde ódio até amor. Ela percebe o erro como algo essencial à existência humana.
A mãe suficientemente boa sabe que é somente um ponto de referência para o filho, ele não deseja moldar completamente a sua criança.
Ela aceita a sua espontaneidade, abraça as suas particularidades. Foge das tantas IMPOSIÇÕES vindas de diferentes partes. Desde familiares, passando por outras mães, até chegar nas imposições vindas dos saberes de especialistas.
Ela é suficientemente boa porque se aceita humana e entende que é longe de regras e “receitas” que o amor dela pelo filho terá espaço para ser construído.
Texto:
Foto:

17/02/2021

Depois que ele nasce, ela f**a ali.
O útero vazio, o coração apertado,
o peito cheio de leite.
Todo mundo em cima do bebê, e ela ali, de resguardo.
Resguardo? Até parece.
O Puerpério é puro agito, emoção, sentimentos à flor da pele.
O bebê está perto mas não está mais dentro, e isso não gera nenhum acalento.
É uma delícia ver nascer, mas é um processo até entender.
Descarga de hormônios, sangramento por 40 dias, tem que dar de mamar, enfrentar desafios.
Quando o bebê nasce acabam as regalias!
-Você é mãe, ué.
Todo mundo espera dela,
enquanto ela se recupera.
E o bebê? Mamou? Dormiu? Tomou banho?
E todo mundo continua olhando para o bebê.
Ninguém quer saber do banho dela, do conforto, do bem estar como faziam na gravidez.
É tudo sobre o bebê.
E ela ali à mercê, lidando com o que tinha dentro, fora.
O coração que batia dentro, batendo do lado de fora, e com vida própria.
Uma vida que todos dizem depender dela, mas quem é mesmo que olha por ela?
A delicadeza é perceber que o bebê precisa de cuidados, claro. Mas é a mãe que precisa de muita atenção, depois de tanta emoção.
E não só atenção, é mais, muito mais.
É carinho, abraço apertado, um olhar com cuidado.
Por isso que eu digo, mulher no puerpério precisa do seu abraço como abrigo.
Não importa se você é o marido, a irmã, o irmão, a mãe, o pai, a sogra, o sogro, a vizinha, a amiga, ou o doutor. Todo mundo pode ser o abraço acolhedor.
Acolha e lembre-se:
O bebê está para ela, assim como ela está para você. Ela também acabou de nascer.
Texto: mãe fora da caixa

14/02/2021

′′ Que você seja abençoado com uma criança distraída, para que você aprenda a prestar atenção...

Que sejas abençoado com uma criança que se fascine tirar o seu tempo, para que aprendas a beleza da quietude...

Que você seja abençoado com uma criança desafiadora, para que ela te ensine a soltar o controle...

Que você seja abençoado com uma criança sensível, para que você aprenda a se conectar...

Que sejas abençoado com uma criança que não te ouve, para que aprendas a sintonizar...

Que sejas abençoado com uma criança que se esquece das coisas, para que te desprendas de tudo...

Que sejas abençoado com uma criança que se atreva a revoltar-se, para que aprendas a pensar ′′ out of the box "...

Que você seja abençoado com uma criança que sinta medo, para te ensinar a confiar...

Que sejas abençoado com uma criança que te ensine que não se trata dele, mas de ti....

Porque a criação pode ser de tudo menos fácil. E pode representar muitas coisas, mas acima de tudo aprendizados ′′

Dra. Shefali Tsabary

04/01/2021

Metas para 2021!

24/12/2020

Que você, nesse Natal,
entenda o real sentido
da data em que veio ao mundo
um homem bom, destemido
e que o dono da festa
não possa ser esquecido.
Vindo lá do Polo Norte
num trenó cheio de luz
Papai Noel é lembrado
muito mais do que Jesus.
Ô balança incoerente
onde um s**o de presente
pesa mais que uma cruz.
Sei que dar presente é bom
mas bom mesmo é ser presente
ser amigo, ser parceiro
ser o abraço mais quente
permitir que nossos olhos
não enxerguem só a gente.
Que você, nesse momento,
faça uma reflexão
independente de crença,
de fé, de religião
pratique o bem sem parar
pois não adianta orar
se não existe ação.
Alimente um faminto
que vive no meio da rua,
agasalhe um indigente
coberto só pela lua,
sua parte é ajudar
e o mundo pode mudar
cada um fazendo a sua.
Abrace um desconhecido,
perdoe quem lhe feriu,
se esforce pra reerguer
um amigo que caiu
e tente dar esperança
pra alguém que desistiu.
Convença quem está triste
que vale a pena sorrir,
aconselhe quem parou
que ainda dá pra seguir,
e pr’aquele que errou
dá tempo de corrigir.
Faça o bem por qualquer um
sem perguntar o porquê,
parece fora de moda
soa meio que clichê,
mas quando se ajuda alguém
o ajudado é você.
Que você possa ser bom
começando de janeiro
e que esse sentimento
seja firme e verdadeiro.
Que você viva o Natal
todo ano, o ano inteiro.

17/08/2020

Precisamos cuidar de nossas crianças como jóias preciosas que são!

12/08/2020

30/07/2020

Então!

Aqui não permito que defendam violência contra crianças. Eu não vou bater em ninguém que não respeita regras, sempre quando aviso isso, as pessoas não respeitam, será que seria resquício da sua educação, onde falta autorresponsabilidade e respeito sobre os limites dos outro, ou só funcional no medo e agressão mesmo. Ah! Sei que muitos nem reconhecem palmada como agressão, gente... não é carinho, então. É VIOLÊNCIA SIM. É desrespeito sim. É muita coisa ruim, SÓ NÃO É EDUCAÇÃO!

Entre o medo e o amor, escolham o amor.
Aprendam a estabelecer limites de forma firme e gentil sem violência 🙏🏽