20/11/2025
No Dia da Consciência Negra, a gente lembra: quando pessoas pretas ocupam lugares de saber, de poder e de liderança, algo se quebra — e algo se cura. Um povo historicamente explorado e desrespeitado começa a se ver como protagonista da própria história, e não mais como exceção tolerada.
Ver pessoas pretas em universidades, conselhos, tribunais, clínicas, pesquisas, decisões políticas e culturais não é enfeite de diversidade: é direito, é reparação e é continuidade de uma ancestralidade que sempre foi digna, potente e sábia, mesmo quando tentaram apagá-la.
Que chegue o tempo em que essa presença não provoque estranhamento, mas reconhecimento: corpos pretos nesses espaços são parte do que é justo e necessário. Nossa ancestralidade abriu caminhos; a gente segue ocupando.