Leandro Faria

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A sanidade da imaginação está em sua correlação com a inteligência e com a realidade. Fora disto, ela tende a ser débil ...
16/11/2022

A sanidade da imaginação está em sua correlação com a inteligência e com a realidade.
Fora disto, ela tende a ser débil e falsa.
Quando está desordenada, a imaginação pode fomentar falsas crenças acerca de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Podemos chegar ao ponto de vivermos imersos em ilusões, cegos para qualquer coisa fora dessa escuridão.
Para educar o caráter faz-se necessária a devida imposição da disciplina sobre a imaginação.
Chega de ter pena de si mesmo. Chega de evitar olhar a realidade. Ela pode ser dura, difícil e indigesta, mas essa ainda é a sua vida. Ainda é parte de quem você é.

"O amor não consiste em sentir grandes coisas, mas despojar-se é sofrer pelo amado"São João da Cruz.
15/04/2022

"O amor não consiste em sentir grandes coisas, mas despojar-se é sofrer pelo amado"

São João da Cruz.

A maior droga de nossos tempos:A relativização da verdade.Você alguma vez já ouviu a expressão "ah, mas essa é a MINHA v...
14/04/2022

A maior droga de nossos tempos:

A relativização da verdade.

Você alguma vez já ouviu a expressão "ah, mas essa é a MINHA verdade"?


A verdade é um fato que não está alheio às nossas vontades. Não o importa o quanto eu queira (e até acredite que possa) voar, se eu me jogar de um prédio vou virar patê no chão.


Quanto mais lutamos contra a realidade por conta de um amor torto e doentio, mais nos afundamos e nos afastamos da felicidade.

É como uma droga que nos cega, nos vicia e nos rouba tudo que tínhamos de valioso.

"Luta, filho, com coragem, se deseja obter a recompensa das almas fortes." - São Padre Pio de Pietrelcina.A recompensa d...
11/04/2022

"Luta, filho, com coragem, se deseja obter a recompensa das almas fortes." - São Padre Pio de Pietrelcina.

A recompensa das almas fortes é uma vida virtuosa, as emoções moderadas, os apetites devidamente ordenados e o caráter reto!

Nenhuma destas coisas é obtida sem esforço, sem luta. Abandone esse falso sentimento de coitadismo que tem de si mesmo e a ferre-se nesta batalha contra os seus impulsos e sentimentos!

A vida é uma consecução de lutas cujo o prêmio final é a felicidade.

Você quer ser feliz?

O que está disposto à pagar pela sua felicidade?

Para ser forte é necessário ir contra o que é mais fácil, contra o que é mais gostoso.

O que é a força se não a capacidade de suportar grandes cargas?

Quando estamos inflexíveis em nossos gostos tentamos preencher nossa vida com o máximo de prazeres possíveis e com a aus...
09/04/2022

Quando estamos inflexíveis em nossos gostos tentamos preencher nossa vida com o máximo de prazeres possíveis e com a ausência de qualquer sofrimento.

Isso é impossível de ser alcançado!

Agimos de modo desesperado, como um náufrago que tenta saciar sua sede com a água do mar e acaba morrendo desidratado.

Essa nossa "sede" não pode ser morta no raso do nosso ser, nos nossos desejos. Essa teimosia no erro acaba levando à perda de quem realmente somos.

Somos muito mais do que animais movidos por impulsos!

Nossa consciência é muito mais complexa e profunda do que a o raso da mundanidade dos nossos sentidos.

Essa é uma realidade da qual não conseguimos fugir.Já teve uma época na sua vida em que você era senhor de si, fazia tud...
07/04/2022

Essa é uma realidade da qual não conseguimos fugir.


Já teve uma época na sua vida em que você era senhor de si, fazia tudo o que desejava, e ainda sim sentia-se incompleto?

Essa sensação seria como um buraco no peito, uma saudade de algo que você ainda não viveu.


Já se perguntou o porquê disto?


Ora, isso acontece por que a vida vai muito além de desfrutar de coisas prazerosas como os outros animais.

Em nós há uma realidade diferente. Uma realidade que transcende estes impulsos em direção à nossa realização, nossa felicidade.


Essa realidade está inscrita em nossa natureza de modo que precisamos disto para sermos verdadeiramente felizes, do mesmo modo que precisamos comer para estarmos saciados. Poderíamos sentir essa necessidade como uma fome, uma fome, um buraco à ser preenchido.

O vício da ira, assim como a luxúria, se desenvolve sobre um apetite sensível natural ao nosso ser.Enquanto a luxuria di...
14/02/2022

O vício da ira, assim como a luxúria, se desenvolve sobre um apetite sensível natural ao nosso ser.

Enquanto a luxuria diz respeito à uma falha em opor-se ao apetite concupiscível (ao conveniente, mais fácil de ser obtido, e de modo especial ao prazer sexual) o vício da ira refere-se à falha em refrear o apetite irascível, que tem por objetivo lutar contra tudo que se oponha aos nossos desejos.


Para iniciar o exame de sua consciência em busca deste vício, pode ser interessante começar pelo exame de seu coração – literalmente falando.

Sto. Tomás de Aquino notou que alguns autores faziam uma correlação literal da ira com a pulsação e o fluxo de sangue cardíacos. E convenhamos, quem não sente o coração bater forte ao irritar-se? Então se pergunte:


- Por acaso alguma coisa aumentou seus batimentos e/ou sua pressão sanguínea?
- Se sim, isso me despertou pensamentos vingativos?
- Este sentimento obscureceu de certo modo a sua razão?
- Essa emoção acabou resultando em algum ato injusto?


Tal como a própria luxuria a ira também traz consigo sua prole nefasta e esta por sua vez, se impregna em nosso ser sem que nos demos conta, tamanha a obscuridade que este vicio traz à razão. Esta prole é formada por:

Contenda, inchaço da mente, insultos, algazarra, indignação e blasfêmia.


Mas cuidado!


Assim como nem tudo que reluz é ouro, nem todo ato ira é um ato vicioso.

Diante de uma grande injustiça o NÃO irar-se pode ser uma falha na virtude da justiça, por exemplo. É justamente este apetite irascível que nos auxília a enfrentar grandes desafios, superar barreiras e travar batalhas pelo que é bom e correto.

Para não se tornar uma pedra de tropeço este apetite, assim como todos os demais, precisa estar alinhado à uma reta razão.

Como já dizia Santo Tomás de Aquino, Santo Agostinho, e até mesmo Aristóteles antes deles, a felicidade perfeita neste m...
11/02/2022

Como já dizia Santo Tomás de Aquino, Santo Agostinho, e até mesmo Aristóteles antes deles, a felicidade perfeita neste mundo é impossível.

Neste cenário podemos tomar duas posições:

Abandonamos completamente as esperanças de felicidade e nos entregamos irremediavelmente aos prazeres ou mantemos nossas esperanças e agimos de modo a alcançar esta felicidade vindoura.


Para conseguirmos realmente percorrer este segundo caminho precisaremos dar um passo importantíssimo, um passo de humildade.


Em todas as grandes lições ensinadas em Loudes notamos o toque da humildade.

Desde a vida de Santa Bernadete às aparições e à mensagem em si f**a clara a presença e a importância da humildade.


Sem abdicarmos de nossas crenças distorcidas, soberbas e egoístas jamais conseguiremos acessar de fato a Verdade.

É apenas nos abandonando na Verdade que conseguiremos de fato desenvolver nossa natureza e alcançar o objeto de todas as nossas esperanças:


A felicidade.

Ouso dizer que este é um dos vícios mais presentes na clínica: a acídia, ou como também chamam, a preguiça. Quando falam...
09/02/2022

Ouso dizer que este é um dos vícios mais presentes na clínica: a acídia, ou como também chamam, a preguiça.


Quando falamos em preguiça logo pensamos naquela pessoa largada sobre o sofá, sem fazer nada o dia todo. E o que afinal pode ter de tão mal nisto?

Ou melhor, "eu não sou assim, como posso ser preguiçoso?"


Bom, quantos de nós não vivemos uma vida atribulada, entupida de trabalho,
de atividades e compromissos, sem tempo nem para pensar?

A verdadeira preguiça pode fazer com que você trabalhe sete dias por semana, se torne fanático por esportes e/ou qualquer outra atividade ao ponto de você perder totalmente o interesse em fazer o que realmente é importante ser feito.

Ela nos faz desistir de qualquer empreitada realmente valiosa. Como disse São Tomás de Aquino, a preguiça é "uma lentidão da alma que rejeita fazer o bem".


São João Damasceno descreve a preguiça como "uma mágoa opressora".

Já para São João Clímaco o "tédio" é "uma paralisia da alma, uma frouxidão da mente, uma negligência quanto ao exercício do espírito, uma hostilidade aos votos feitos. É uma aprovação das coisas mundanas".


Como diz a própria acídia na obra "A escada da divina ascensão" de São João Clímaco:

"Meu inimigo é o pensamento sobre a morte, mas o que realmente me aniquila é a oração baseada numa firme esperança dos bens futuros."

Diariamente nos degladiamos com este vício capital que dispensa apresentações.Ele é como um amor (enquanto hábito) desre...
07/02/2022

Diariamente nos degladiamos com este vício capital que dispensa apresentações.
Ele é como um amor (enquanto hábito) desregrado pelos prazeres se***is que torna o outro apenas um objeto de nossa satisfação.


Assim como todo vício capital ela traz consigo toda uma ninhada de outros vícios em menor e maior grau:

Cegueira de espírito, inconsideração, inconstância, precipitação, amor próprio (desordenado), apego à vida presente, horror quanto ao por vir e ódio à Deus.


Estes vícios se enrraizam na nossa natureza e prejudicam diretamente o desenvolvimento da nossa personalidade e do nosso caráter, pois atuam como uma força contrária ao nosso ser.

Em nossa loucura nos colocamos como Deuses, senhores da verdade e da lei. Conjecturamos fantasias apoteóticas que tornam lícito o ilícito e proibido o devido.


Como disse São João Climaco:

"Não pense que vencerás o demônio da luxúria entrando numa discussão com ele. A natureza está do lado dele e é ele que tem o melhor argumento. Portanto, o homem que decide lutar contra a própria carne e vencê-la com base apenas nos seus próprios esforços está lutando em vão. [...] Admite tua própria incapacidade e, sem perceberes, ganharás para ti o dom da castidade".

"Não há ninguém que não ame. A questão é SABER o que se deve amar." - Santo Agostinho.O que você tem verdadeiramente ama...
04/02/2022

"Não há ninguém que não ame. A questão é SABER o que se deve amar." - Santo Agostinho.

O que você tem verdadeiramente amado?

Há uma virtude especial que aguça o intelecto para poder ordenar suas paixões e seus atos. Essa virtude é a PRUDÊNCIA.O ...
02/02/2022

Há uma virtude especial que aguça o intelecto para poder ordenar suas paixões e seus atos. Essa virtude é a PRUDÊNCIA.


O sujeito primordial da prudência é o INTELECTO, apesar de ocupar-se especif**amente da ética (ações, emoções e sensações).

Ela busca alcançar o fim último do homem, o sentido da existência humana, mas apesar disto ela tem por objeto os meios para alcançar este fim, este sentido.


O intelecto é o ponto de partida para qualquer comportamento humano. Ele nota a hierarquia entre o fim e os meios e assim estrutura a afetividade humana e ordená-lhe, assim como também ordena nossas ações.


Entretanto apenas o uso da razão não garante um caráter prudente. Para isto ela precisa estar associada à uma intenção reta ao fim verdadeiro.

Se ao contrário, estiver associada à um fim falso ou incompleto, o resultado poderá ser um caráter neurótico.

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