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Fabíola Serpa, Travessa Santa Inês, 94/Vila Ema, São José dos Campos (2025)

04/11/2022

Por Fabíola Serpa
Psicóloga - CRP 06/57933

08/10/2022

Atendendo a pedidos iniciaremos uma nova turma do curso vivencial de Mindfulness nas noites de terça-feira. Será uma versão condensada, em 6 encontros: 18 e 25/10, 01, 08, 22 e 29/11. Horário: 19h30 às 21h30. Inscrições até dia 11/10.

A palavra “mindfulness” na língua inglesa é sinônimo de “awareness”, que significa CONSCIÊNCIA. Consciência ou atenção plena ao que se vivencia no instante presente. Participantes do curso “Praticando Mindfulness” relatam benefícios relacionados ao alívio do estresse/ansiedade, melhora da concentração/memória (sair do “piloto automático”) e aumento da satisfação com a vida de forma geral.

A Profa. Dra. Fabíola Serpa, é graduada em Psicologia pela UFSCar (1998), Mestre em Psicologia (área Desenvolvimento de Habilidades Sociais) pela FFCLRP – USP/SP (2001), Doutora em Psicologia Clínica pela USP/SP (2007). Cursou Especialização em Análise do Comportamento em Contextos Clínicos na UFSCar/IAACamp (2000).. Já há vários anos vem se especializando no uso de modelos das terapias de terceira onda: Funcional Analytical Psychotherapy (FAP), Acceptance and Commitment Therapy (ACT) e Dialectical Behavior Therapy (DBT), Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT). Concluiu em 2018 o curso de Formação Profissional em Mindfulness para Promoção de Saúde no Centro Mente Aberta da Unifesp.

Para mais informações entrar em contato:
📱(12) 98161-6471

30/09/2022

Encerrando o Setembro Amarelo, oportunidade que tivemos para refletir sobre o sofrimento mental, segue abaixo o poema escrito por Marcos Antonio de Oliveira, intitulado ODE AO PÂNICO. Retrata um pouco dos momentos escuros que todos temos ao longo da vida, diálogos internos que são muito mais frequentes em pessoas que sofrem de algum transtorno. Que todos possamos ser sempre sensíveis às experiências humanas e saibamos acolher as necessidades dos que estão próximos.

ODE AO PÂNICO
Abro os olhos terremoto,
mexe tudo dentro da gente.
Fluido gélido inunda,
corre nas veias quentes.
Medos inflamam os ouvidos,
são só humores em ebulição.
Treme parede, cama e teto,
mas calma! É só o seu coração.
Racha o peito, esquenta a testa,
molha o cabelo suor o colchão.
A morte agora parece certa,
mas quando vejo é só solidão.
Tudo mistura, vira saliva,
bile é amarga, a lágrima não.
Desce a tristeza, incendeia agonia,
tudo incerto, é confusão.
Toma atitude, doma a cabeça,
livre, pensamento vira ladrão.
Olha a janela não vejo a Lua,
caminho aberto na contramão.
Se é doença, nunca se sabe,
herança antiga, é só depressão.
Levanta rápido, pega a rédea,
parte é verdade, metade não.
Vem consciência, candeia da vista,
respira fundo, brisa seu pulmão.
Atento, vivo, se põe presente,
pés frios sentem o liso do chão.
Morte ao passado, sai do futuro,
nesse momento ele é uma ilusão.

22/08/2022

Temos observado cada vez mais imaturidade comportamental e emocional em adolescentes. Esse vídeo traz um alerta importante para pais e educadores em relação a proporcionar às crianças oportunidades de deixarem de lado o celular e interagirem em situações cotidianas. Vale a pena atentarmos para essas questões.

Por Fabíola Serpa
Psicóloga - CRP 06/57933

15/08/2022

Inscrições abertas para o curso "Praticando Mindfulness".

As aulas acontecerão aos sábados, das 9h às 10h45, presencialmente, com início no dia 10/09.

Saiba mais em www.interac.com.br/cursos

27/07/2022

Hoje venho aqui, no aniversário de 255 anos de São José dos Campos, dizer o quanto sou grata por viver nesta cidade. Estou aqui há muitos anos, vim ainda criança, aprendi a amar esse lugar e entender as pessoas que estavam aqui antes de mim. Eu e minha família parabenizamos a todos os joseenses de nascimento e de coração. ❤️

Por Fabíola Serpa
Psicóloga - CRP 06/57933

15/06/2022

O ano está chegando em sua metade e muitos jovens pretendem fazer provas para faculdade daqui a alguns meses mas ainda não definiram qual a carreira.

Ofereceremos durante o mês de julho um programa específico de orientação profissional para jovens em fase de vestibular. Serão 5 sessões individuais agendadas dentro no mês. Se conhecer alguém que esteja precisando, por favor divulgue. Vagas limitadas.

24/05/2022

Embora a 5ª edição do Manual Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) apresente uma lista de sintomas que pretende classificar o diagnóstico de esquizofrenia, as intervenções planejadas por analistas do comportamento não se baseiam exclusivamente nesses critérios diagnósticos, uma vez que estes nem sempre consideram as condições em que as respostas são emitidas e não abordam a função das classes de comportamento.

Os comportamentos apresentados por pessoas com esquizofrenia podem ser descritos em termos de excessos e de déficits comportamentais que compõem um repertório considerado socialmente inadequado, como:

1️⃣ Falsas afirmações que são incontestáveis para o falante;
2️⃣ Respostas verbais a estímulos não observáveis por outras pessoas;
3️⃣ Afastamento/isolamento social;
4️⃣ Redução da frequência de respostas de autocuidado;
5️⃣ Fuga/esquiva de demandas do ambiente social;
6️⃣ Afastamento de atividades sociais e profissionais.

Em geral ao emitir tais comportamentos a pessoa com esquizofrenia acaba sendo vítima de preconceito, apresentando dificuldade nas interações sociais e manutenção de atividades de vida diária de forma autônoma.

Além do tratamento medicamentoso, intervenções analítico comportamentais seriam indicadas para o desenvolvimento de habilidades gerais, especialmente aquelas relacionadas a interagir com outras pessoas. Exercícios de vida diária implementados com ajuda de um acompanhante terapêutico (AT) também são recomendados.

Para saber mais:
Bandeira, V. G.; Malerbi, F. E. K. (2020). Intervenções analítico-comportamentais para pessoas com diagnóstico de es-quizofrenia: uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Advance online publication. doi: https://10.31505/rbtcc.v21i4.1500.

Por Fabíola Serpa
Psicóloga - CRP 06/57933

11/05/2022

A maioria de nós está sempre em busca da felicidade ao longo da vida, mas um outro estado emocional que podemos chamar de CONTENTAMENTO seria mais adaptativo e promoveria maiores benefícios.

CONTENTAMENTO poderia ser entendido como um estado em que se tem paz, uma sensação de aceitação e valorização de tudo o que está diante de si, algo como COMPLETUDE, em que não falta nada, mesmo em situações com teor aversivo.

O sofrimento psicológico acontece especialmente em situações em que avaliamos que o contexto ou nós mesmos precisamos de mudança, falta isso ou aquilo para que se possa obter prazer ou satisfação. A própria busca incessante por essas emoções com alto grau fisiológico de excitação, se contrapõe à ideia de
CONTENTAMENTO, que seria um estado emocional que, embora esteja dentro da categoria de emoções positivas, não contém o mesmo nível de ativação, podendo ser entendido como um conjunto mais brando ou neutro de sensações.

Não se trata de conformismo ou resignação, apenas de reagir de uma forma diferente diante dos eventos, sem precisar estar “feliz” o tempo todo nem evitar a qualquer custo os episódios de frustração.

A percepção de COMPLETUDE, na qual reside o CONTENTAMENTO, pode vir de várias formas, quando se termina uma tarefa, ao encerrar uma refeição, ao aceitar a perda de alguém querido. É sentir que aquilo que você tem ou quem você é está suficiente, procurando aprender com cada circunstância, sem reagir à experiência presente com rejeição e julgamento. Relaciona-se com maturidade psíquica.

A literatura sugere que pessoas que buscam CONTENTAMENTO têm uma vida mais plena e saudável, mas as pesquisas ainda são iniciais. Intervenções em psicologia clínica podem promover mudanças no estilo de vida, resultando no desenvolvimento desse estado emocional, especialmente quando utilizam recursos e práticas contemplativas (por exemplo Mindfulness - consciência plena).

Para conhecer mais, consulte:

Cordaro,D.T., Brackett,M., Glass, L. & Anderson, C.L. (2016). Contentment: Perceived Completeness Across Cultures and Traditions. Review of General Psychology, V.20, n.3, p.221-235.

Por Fabíola Serpa
Psicóloga - CRP 06/57933-2

06/05/2022

Na semana do Dia das Mães, trazemos aqui momentos de carinho de algumas de nossas terapeutas e seus filhos. O Dia das Mães poderia ser um momento de gratidão:

🔸Se você é mãe, biológica ou não, pela alegria de fazer parte do maravilhoso processo de desenvolvimento de um novo ser humano.

🔸Se você é filha (o), por ter tido uma pessoa que dedicou boa parte da própria vida para que você pudesse ter recursos e se tornar a pessoa que você é hoje.

Se pensarmos que viver é um presente, uma oportunidade única de estar nesse mundo, sempre teremos motivos para sermos gratos a todas as pessoas que direta ou indiretamente atuaram em nossa vida de forma maternal.

Feliz dia das mães!

30/03/2022

Hoje é o dia em que mundialmente acontecem reflexões sobre o Transtorno Bipolar (TB). Trata-se de uma condição psíquica, cujas causas ainda não foram completamente identificadas, mas já se sabe que há muita influência de fatores genéticos, alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores. Influências do meio, possivelmente, também ajudam a explicar a ocorrência do transtorno, como por exemplo desestruturação e conflitos familiares, invalidação emocional e hábitos alimentares.

Pessoas portadoras do TB apresentam variações extremas em seu nível de energia, humor e qualidade do sono. Essas variações acompanham mudança relevante de comportamento, dificuldades em realizar tarefas da rotina diária e interações sociais. Mais do que uma oscilação de humor corriqueira, os portadores do TB em fases agudas da doença apresentam sofrimento intenso, o que explica a incidência aumentada de tentativas de suicídio.

Os primeiros sintomas geralmente são percebidos ao final da adolescência e quanto antes for realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor. Estima-se que o diagnóstico preciso do TB leva de 6 a 12 anos para ser concluído. O tratamento envolve uso de medicamentos prescritos por psiquiatra e psicoterapia. O papel da família é fundamental no tratamento, especialmente no sentido de suporte e compreensão. Quanto mais conhecimento e orientação buscarem, melhor será o relacionamento que terão com a pessoa portadora do TB.

Por Fabíola Serpa
Psicóloga - CRP 06/57933-2

Fabíola Serpa

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