Psicologia e Psicoeducação

09/11/2025

Nasce de quem não sabe amar sem ferir
Que confunde cuidado com controle
e presença com culpa.

Essa filha cresce em alerta
mas escolhe não repetir.
Transforma dor em compaixão,
ausência em presença,
ferida em amor.

Mulher inteira,
escuta e acolhe a si e ao outro.
Porque quem sobrevive ao desamparo
pode aprender a amar de um jeito raro, consciente.

A mae lhe deu a vida, gratidão.
O caminho pode ser o da coragem, desafios, dor, muita potência e sim , o da libertação de quem cura em si a dor que não é sua!
E a vida venceu dentro dela.

31/08/2025

A fragilidade emocional constituída durante o desenvolvimento emocional pode encontrar defesas muito resistentes.

A tolerância à frustração é apreendida e exige paciência dos pais em muitas vezes dizer Não aos filhos e suportarem o choro e acima de tudo o medo de não serem amados por isso.

Porém essa é uma daquelas aprendizagens importantíssimas para que os pequenos de hoje tornem-se adultos saudáveis que sabem conviver de forma saudável e respeitosa! Pensem nisso!! ❣️

30/08/2025

Como Psicóloga Clínica, em meu consultório, atendo muitas crianças, e acredito ser fundamental nesse trabalho a orientação dos pais, afinal a criança está em desenvolvimento cognitivo, emocional e faz parte de uma família.

Percebo, muitas vezes, que os pais querem muito ajudar seus filhos, porém necessitam de troca, de orientação para participarem desse processo da melhor maneira possível.

Pensando nisso, vou colocando por aqui algumas reflexões acerca de temas que considero importantes.

Ser mãe e ser pai é uma tarefa muito nobre, porém muito difícil também e eu sempre que posso me disponho a ajudar!! ❣️

30/05/2025

13/05/2025

Todos queremos ser felizes, mas por que a felicidade parece ser mais acessível para uns do que para outros?

Essa indagação está no texto " Felicidade é para todos?" de Marion Minerbo (psicanalista pela SBPSP, doutora pela UNIFESP).

Do ponto de vista da psicanálise, nem todos têm os recursos psíquicos para acessar o estado de felicidade.

Segundo Marion Minerbo, para construirmos esses recursos temos que atravessar o “luto primário”, ou seja aceitar emocionalmente que o “paraiso” foi perdido para sempre, e mesmo assim a vida vale a pena.

Que Paraiso perdido? A ilusão de que “sou especial e posso tudo” (como Sua Majestade, o bebê) e por causa disso o mundo/a vida/ as pessoas me devem, perdendo assim também a ilusão e, portanto, a expectativa, de que algo ou alguém pode e deve me gratificar, me preencher totalmente.

Essa “poda narcísica, o luto primário” é essencial para a vida, para o estado de felicidade, pois só a partir disso lidamos com a realidade, sem ficarmos brigando com ela o tempo todo, desenvolvemos formas diferentes de olhar e interpretar a mesma realidade, conseguimos viver a vida como ela é, e não como deveria ser.

Dentro do que é " esperado" a psicanálise nos diz que a criança elabora esse " luto primário" até aproximadamente 7 anos de idade, com o auxílio do ambiente, portanto uma pessoa que não tenha elaborado esse luto pode ter esse sofrimento psíquico em forma de " insatisfação constante" e assim não conseguir acessar o prazer!

Isso talvez explique muito da dificuldade de lidar com as frustrações no mundo contemporâneo, onde somos inundados por chavões do tipo " Você pode tudo" ou " Querer é poder" .

Como disse meu filho numa conversa quando tinha uns 14 anos , " Eu não entendo a felicidade como algo que ainda vai chegar se eu tiver o carro, a viagem, enfim... pra mim felicidade é agora, é um estado". Sábias palavras !!

07/05/2025

A adolescência tem um universo único, e com os desafios do mundo contemporâneo, existe a percepção cada vez maior da necessidade de pais e educadores desvendarem esse universo para poderem se conectar com o adolescente.

É fundamental que os pais e educadores possuem recursos para essa conexão, afinal apesar de serem os adultos da relação, muitas vezes não sabem como agir e perdem a oportunidade de estabelecer essa conexão de forma genuína, que tanto ajuda o desenvolvimento saudável dos adolescentes.

Esse workshop traz a compreensão desse momento de transformações tão significativas, as estratégias mais adequadas para lidar com a adolescência e os recursos para o fortalecimento dos vínculos.

Uma relação saudável previne muitos problemas!

Por saber disso, na minha caminhada profissional de 40 anos na Educação e na Clínica, com pais, educadores e adolescentes, tenho sentido a necessidade de partilhar o meu conhecimento e experiência , mas mais que isso , tenho sentido o desejo de contribuir para a saúde mental das pessoas envolvidas nessas relações !

04/05/2025

A adolescência é um grito silencioso por conexão.

Os olhos revirados, as portas batidas e os silêncios profundos escondem a necessidade de afeto e atenção.

O abismo acontece porque essa conexão que o adolescente precisa, muitas vezes não é o que os pais estão preparados para dar.

No silêncio está contido a urgência pela escuta sem julgamentos prévios, sem conselhos prontos , mas sim por uma escuta e conexao de verdade, genuína.

Muitas vezes os pais acabam julgando o universo dos adolescentes , dizendo " Que música horrível! " Nossa , você é relaxado, só quer usar chinelo" ! sem ao menos querer compreender o que está por trás do chinelo e da canção! Perdem assim a oportunidade de uma escuta que aproxima ao invés de distanciar.

Os filhos precisam da conversa sincera, do pai e da mãe de carne e osso, com suas imperfeições, medos e inseguranças, que digam a ele" Hoje , você não vai naquela festa, porque não estou me sentindo seguro em relação ao ambiente para que você vá,
sei que vai ficar triste , sinto muito!

Enfim diálogos assim te aproximam de uma conexão verdadeira com seu filho. Não nascemos pais de adolescente, nos tornarmos e nessa travessia, a reflexão e o conhecimento com ferramentas e estratégias são fundamentais.🦋

04/05/2025

Para além da conexão com o mundo virtual, o adolescente precisa se conectar com seus pais.

Mas de que forma?

Os pais, muitas vezes, sentem que existe um abismo entre eles e os filhos adolescentes. E agora?

Como me comunico com meu filho adolescente? Como mergulhar nesse universo, que parece tão distante?

Todas as gerações sofreram e sofrem com essa ideia de abismo, será possivel compreender o adolescente do século XXI , fazer conexão com ele, sendo pai e mãe do século XX?

Sim, é possível, o desafio é grande , mas não só é possível como pode ser muito interessante e enriquecidor!

Nesse workshop vamos falar dessa possibilidade, com ferramentas e estratégias para essa conexão de maneira genuína e potente .

Espero por vocês nesse encontro pra lá de importante !!!🦋

03/05/2025