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Dra Elisa Fernandes Melo

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29/11/2025

Hoje foi dia de confraternização com essa família de amigos que amamos e que mora no nosso coração!

Obrigada pela recepção, Nath e Conrado, e pela companhia tão querida dos amigos Tha e João, Ro e Pedro e Luiza.

Amamos vocês! ❤️
fariaa .endocrino .neuro

29/11/2025

Fim de semana cheio e especial, que começou com a formatura da Turma T3 da UAM.

Agradeço imensamente pelo convite para ser professora homenageada e por poder participar desse momento tão lindo e significativo que é a formatura em Medicina.

Nessas horas, a emoção transborda e as lembranças vêm com força ao coração e à memória.

Parabéns, queridos alunos — agora colegas de profissão! Que sigam iluminando o caminho da Medicina com dedicação, ética e humanidade.

28/11/2025

No tratamento das doenças reumatológicas, a variável que mais determina resposta terapêutica não é o anti-inflamatório, é a disciplina clínica.

Aderência correta ao plano medicamentoso, horários regulares, sono adequado, atividade física mínima e controle dos gatilhos inflamatórios modulam diretamente a atividade da doença.

Sem rotina, nenhum fármaco entrega seu potencial máximo.
Com disciplina, até doses menores funcionam melhor.

Tratamento não é um evento. É um processo.
E processos exigem constância.

26/11/2025

Seu sono pode interferir (e muito) no tratamento.
E isso não é detalhe: é ciência.

Pacientes que dormem mal tendem a apresentar mais dor, mais rigidez, mais inflamação e menor resposta aos medicamentos. O corpo cansado reage pior, recupera menos e inflama mais.

Na reumatologia, o sono não é só descanso.
É parte do tratamento.

Se você percebe piora dos sintomas, fadiga constante, acorda várias vezes à noite ou sente que nunca descansa de verdade, vale investigar. Às vezes, ajustar a rotina é tão terapêutico quanto ajustar o remédio.

Cuidar do sono é cuidar da inflamação.
Cuidar da rotina é cuidar do tratamento.

21/11/2025

Afta que sempre volta não é só um detalhe, é um dado clínico.

A boca é uma das maiores janelas do estado imunológico.
Quando as aftas se tornam recorrentes, o corpo costuma estar sinalizando algo além do óbvio.

Por trás dessas pequenas lesões podem existir desequilíbrios que vão de carências nutricionais a alterações imunológicas e doenças inflamatórias sistêmicas.
E é justamente por isso que tratá-las apenas com pomadas e bochechos resolve o sintoma, mas não explica o motivo.

Na medicina, repetição é linguagem.

E quando o corpo repete, vale ouvir com atenção.

Se suas aftas aparecem com frequência, demoram a cicatrizar ou surgem junto de outros sintomas, uma avaliação detalhada faz toda a diferença para entender o que realmente está por trás delas.

Porque saúde não é apagar incêndios, é compreender o que acende o fósforo.

18/11/2025

Artrite é doença de idoso?

Essa é uma das dúvidas mais comuns, e também um dos maiores equívocos.

Embora algumas formas de artrite realmente apareçam com o envelhecimento, muitas doenças reumatológicas podem surgir em adultos jovens de 20, 30, 40 anos e até crianças.

Artrite psoriásica, artrite reumatoide, espondiloartrites, lúpus… nenhuma delas “espera” a idade chegar.

O que diferencia?
O tipo de inflamação, o padrão das articulações envolvidas, os sintomas associados e a evolução clínica.

Por isso, diagnóstico precoce muda tudo.

💡 F**a o lembrete: dor, rigidez ao acordar, inchaço persistente ou limitação ao movimento não são normais em nenhuma idade.

Procure avaliação especializada. Cuidar cedo é sempre o caminho mais seguro, e mais leve, para o futuro do seu corpo. 💜

15/11/2025

Rotina não é rigidez, é responsabilidade com você, seu futuro, sua mente e seu corpo.

E se tem algo que a prática clínica me ensina todos os dias, é que disciplina não é excesso: é prevenção.

O corpo fala, cedo ou tarde.
Ele devolve exatamente o que fazemos (ou deixamos de fazer) por ele: sono mal cuidado, estresse acumulado, consultas adiadas, sinais ignorados… nada passa despercebido.

Cuidar de si não é sobre ter tempo, é sobre ter prioridade.
A saúde não se mantém por acaso.

Ela se constrói, um hábito de cada vez.

E se existe um lembrete que vale para todos nós é este:
o corpo cobra, mas a disciplina antecipa.

14/11/2025

Na reumatologia, nenhum exame “fala sozinho”.

Ele é apenas uma peça, importante, mas incompleta, de um quebra-cabeça muito maior.

Por isso, um resultado alterado não fecha diagnóstico, assim como um exame normal não descarta uma doença no início.

É a combinação entre história clínica, exame físico, evolução dos sintomas e exames complementares, ou seja, complementam o raciocino clínico, e mostra o caminho certo.

👩🏻‍⚕️Para os pacientes: não se assuste com um papel.
Ele é parte da resposta, não o fim da história.

🩺 Para os alunos e colegas: lembrar disso é essencial para evitar diagnósticos apressados e conduzir casos com precisão e responsabilidade.

No consultório, a ciência ganha sentido quando é aplicada ao contexto real de cada pessoa.

06/11/2025

Há exatos 12 meses, eu fazia minhas primeiras fotos profissionais, um registro que marcou uma etapa importante da minha trajetória.

Mais do que uma imagem, foi uma forma de representar o que sempre me move: a dedicação à medicina, o olhar atento aos pacientes e o compromisso com o conhecimento.

O tempo passa, os desafios mudam, mas o propósito permanece o mesmo: cuidar com empatia e verdade. 💜

Agradecimento especial a e ao que fizeram tudo acontecer.

Me conta qual a sua favorita? 🤩

04/11/2025

O Herpes Zóster é um exemplo clássico de como o corpo guarda memórias silenciosas.

O mesmo vírus da catapora ou Varicela Zoster, pode permanecer adormecido por anos e se reativar em momentos de baixa imunidade, estresse ou envelhecimento, provocando dor intensa e lesões cutâneas.

O desafio está no diagnóstico: nas fases iniciais, o quadro pode se confundir com uma simples dor muscular, neuralgia ou até sintomas gripais.

É por isso que o olhar clínico atento e o exame físico cuidadoso fazem tanta diferença.

E sim, a prevenção existe.

A vacina reduz significativamente a chance de reativação do vírus e a gravidade das crises, especialmente em pessoas acima de 50 anos e imunossuprimidas.

Medicina é isso: ciência, sensibilidade e atenção ao que nem sempre é visível.

30/10/2025

Compartilhar conhecimento é um ato de generosidade que vai muito além do ensinar: é acender luzes em caminhos que, muitas vezes, pareciam escuros.

Cada palavra, cada orientação e cada gesto têm o poder de transformar a vida de quem recebe, e também de quem transmite.

Na medicina, no ensino ou na vida, dividir o que sabemos é multiplicar possibilidades.

28/10/2025

Nem todo inchaço é igual.
Enquanto o edema comum costuma estar relacionado à retenção de líquidos ou a fatores mecânicos, o inchaço inflamatório tem características próprias: dor persistente, rigidez matinal prolongada e calor nas articulações.

👉 Para os pacientes: esses sinais podem indicar doenças reumatológicas e não devem ser ignorados — embora também precisemos considerar diagnósticos diferenciais.

🎓 Para os alunos: saber distinguir o edema inflamatório do não inflamatório é fundamental na prática clínica.

Porque, no fim das contas, os detalhes fazem toda a diferença — tanto no diagnóstico quanto no cuidado.
Ouvir com atenção, colher uma boa história e examinar cuidadosamente o paciente continuam sendo os passos mais importantes da medicina.

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