28/05/2019
Antes mesmo de Cristo, Buda já dizia que todas as coisas no mundo estão em constante mutação e por isso não devemos nos tornar apegados a elas. Ensinava que não devemos supervalorizar aquilo que possuimos, portanto, o desapego a nossa própria imagem ou a algum aspecto dela.
Um exemplo prático: olhe para o seu guarda-roupa e observe-o, avalie as peças que estão guardadas nele. O que você usa realmente? Existe ali algo que você ache bonito, mas não lhe cai bem e você nunca usou? Existe alguma peça que você não usou em mais de um ano?
Se a resposta para essas duas últimas perguntas for afirmativa, pegue essas peças e remova-as do armário. Doe, passe adiante. Se em um ano você não usou aquela roupa, a probabilidade é de que você não vá usar mais.
Use a louça maravilhosa e o jogo de taças importadas que só servem de enfeite e todos os outros objetos escondidos a sete-chaves que você mantém em casa. Pratique o desapego dando para um parente ou para outra pessoa que vai fazer bom uso ou passe a usar o que está nos armários há anos.
Pare de guardar coisas com a justificativa de que o seu filho ou seu neto utilizarão aquilo no futuro. A cada dia mais vemos novos equipamentos, roupas, brinquedos e tecnologia melhores e mais avançados. É muito provável que até lá existam modelos e estilos melhores- e você terá ocupado espaço e juntado poeira à toa
Para quê viver uma vida na correria, na ganância, no egoísmo e no apego, se o nosso destino final é o sepultamento?
Para quê sustentamos um ódio a alguém se nós estamos cansados de saber que isso é desagregador?
Não seria melhor usarmos o nosso tempo ao nosso favor, aprendendo e fazendo coisas mais úteis?
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