01/12/2025
Durante anos, ensinaram as pessoas a acreditar que um sintoma é o problema e que um remédio é a solução. Só que isso cria a ilusão de saúde.
Estatinas baixam números, mas não corrigem o metabolismo inflamado.
Omeprazol reduz a acidez, mas não resolve a disbiose, o refluxo por má digestão ou o diafragma enfraquecido.
Antidepressivos modulam neurotransmissores, mas não tratam o intestino inflamado, o cortisol desregulado ou o déficit nutricional que alimenta o quadro.
Quando o foco f**a só no sintoma, o corpo grita de outra forma: surgem novos sinais, novos remédios, doses maiores e uma dependência crescente de ajustes farmacológicos. O problema real (inflamação crônica, resistência insulínica, estresse oxidativo, desequilíbrios hormonais e intestinais) continua ali, ativo, silencioso e acumulando danos.
A medicina moderna deveria unir o melhor dos dois mundos: usar medicamentos quando necessários, mas sem esquecer que saúde de verdade acontece quando tratamos a base.
Enquanto o tratamento não alcançar a causa, o sintoma sempre volta.
Dr. Fabiano Santos Guimarães
Medicina com Foco Funcional
Medicina Ocupacional
CRM SP 183814
RQE 63570