Dr. Fabiano Santos Guimarães - Protocolo da Vitamina D

Dr. Fabiano Santos Guimarães - Protocolo da Vitamina D Medicina Funcional e Integrativa, Protocolo da Vitamina D, Consultas On-line e Presencial

Durante anos, ensinaram as pessoas a acreditar que um sintoma é o problema e que um remédio é a solução. Só que isso cri...
01/12/2025

Durante anos, ensinaram as pessoas a acreditar que um sintoma é o problema e que um remédio é a solução. Só que isso cria a ilusão de saúde.

Estatinas baixam números, mas não corrigem o metabolismo inflamado.

Omeprazol reduz a acidez, mas não resolve a disbiose, o refluxo por má digestão ou o diafragma enfraquecido.

Antidepressivos modulam neurotransmissores, mas não tratam o intestino inflamado, o cortisol desregulado ou o déficit nutricional que alimenta o quadro.

Quando o foco f**a só no sintoma, o corpo grita de outra forma: surgem novos sinais, novos remédios, doses maiores e uma dependência crescente de ajustes farmacológicos. O problema real (inflamação crônica, resistência insulínica, estresse oxidativo, desequilíbrios hormonais e intestinais) continua ali, ativo, silencioso e acumulando danos.

A medicina moderna deveria unir o melhor dos dois mundos: usar medicamentos quando necessários, mas sem esquecer que saúde de verdade acontece quando tratamos a base.

Enquanto o tratamento não alcançar a causa, o sintoma sempre volta.

Dr. Fabiano Santos Guimarães
Medicina com Foco Funcional
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CRM SP 183814
RQE 63570

A luz solar faz muito mais do que regular o nosso relógio biológico, ela impacta diretamente a função da tireoide.Quando...
30/11/2025

A luz solar faz muito mais do que regular o nosso relógio biológico, ela impacta diretamente a função da tireoide.

Quando você se expõe à luz intensa, especialmente pela manhã, seu corpo melhora a captação de T4 pelas células, permitindo que esse hormônio seja convertido em T3 ativo com muito mais eficiência. É exatamente esse T3 que acelera o metabolismo, aumenta a produção de energia, melhora o humor e mantém o corpo funcionando no ritmo certo.

A luz forte também reduz os níveis de rT3 (T3 reverso), a forma “inativa” do hormônio tireoidiano que compete com o T3 pelos receptores e bloqueia sua ação. Ou seja: menos rT3 signif**a mais hormônio funcionando de verdade dentro das células.

Além disso, a luz solar fortalece o eixo que controla toda a função tireoidiana (hipotálamo, hipófise e tireoide), ajudando a regular TSH e facilitar todo o fluxo hormonal.

Se você deseja apoiar sua tireoide de forma simples, natural e cientif**amente embasada, comece com o básico:
pegue sol diariamente, de preferência nas primeiras horas da manhã. Seu metabolismo, sua energia e sua saúde hormonal agradecem.

Antes que perguntem sobre esse horário de recomendação de exposição solar, lembre-se que não estamos falando de estímulo de produção de vitamina D. Isso é outro assunto.

Dr. Fabiano Santos Guimarães
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O decanoato de enlicitida, um inibidor oral da PCSK9, reduziu o colesterol LDL (“ruim”) em 58,2% em apenas 24 semanas em...
27/11/2025

O decanoato de enlicitida, um inibidor oral da PCSK9, reduziu o colesterol LDL (“ruim”) em 58,2% em apenas 24 semanas em pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (HFH), uma doença genética que afeta 1 em cada 250 pessoas desde o nascimento. Este ensaio clínico internacional recrutou 293 participantes que já utilizavam estatinas e que apresentaram benefícios limitados. O novo comprimido proporcionou uma redução adicional signif**ativa do LDL-C, enquanto os grupos placebo apresentaram aumento nos níveis de LDL-C.

De forma singular, os efeitos do medicamento não foram apenas rápidos, mas também duradouros; os benefícios persistiram por um ano e abrangeram marcadores cruciais da saúde cardiovascular, incluindo colesterol não-HDL, ApoB e Lp(a). A adesão ao tratamento oral foi notável, atingindo 98%, e os efeitos colaterais foram semelhantes aos do placebo, o que demonstra sua eficácia e boa tolerabilidade.

Os inibidores de PCSK9 anteriores exigiam injeções, o que dificultava o uso a longo prazo. Com milhões de pessoas sofrendo de colesterol LDL elevado, e os riscos associados de ataque cardíaco e derrame, este novo comprimido pode em breve revolucionar o tratamento, dependendo da aprovação regulatória.

Os pesquisadores planejam realizar mais estudos para confirmar se essas reduções drásticas de colesterol se traduzem em menos ataques cardíacos e derrames em uma população mais ampla.

Baixar o colesterol apenas pelo número não garante redução real do risco cardiovascular. O LDL é só um marcador dentro de um processo muito mais complexo, que envolve inflamação, resistência à insulina, qualidade das partículas (ApoB) e estilo de vida. Reduções excessivas podem até trazer efeitos indesejados. O objetivo não é “baixar o colesterol”, e sim diminuir risco, o que depende de um conjunto de fatores muito além do LDL isolado. Vamos aguardar mais estudos.

Fonte:

📌 Christie M. Ballantyne et al., “Eficácia e segurança do inibidor oral de PCSK9, Enlicitide, em adultos com HeFH”, Journal of the American Medical Association (2025).

A inflamação crônica é o denominador comum que conecta silenciosamente todas as condições de saúde mostradas na imagem. ...
26/11/2025

A inflamação crônica é o denominador comum que conecta silenciosamente todas as condições de saúde mostradas na imagem. Ela funciona como um “pano de fundo biológico” que, quando persiste ao longo do tempo, altera profundamente a fisiologia do corpo e abre caminho para diversas doenças.

Nas doenças cardiovasculares, a inflamação sustenta a síndrome metabólica, promove dano endotelial e acelera o desenvolvimento de placas ateroscleróticas, aumentando o risco de infarto, AVC e insuficiência cardíaca. No cérebro, esse mesmo processo inflamatório ganha outra face: a neuroinflamação. Ela é um mecanismo central na progressão de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, influenciando memória, cognição e comportamento.

Os distúrbios metabólicos também têm na inflamação o seu motor oculto. Resistência à insulina, obesidade e diabetes tipo 2 são alimentados por um estado inflamatório de baixo grau, típico do estilo de vida moderno. Da mesma forma, o eixo hormonal HPA (hipotálamo–hipófise–adrenal) se desregula diante da inflamação persistente, alterando a produção de cortisol, hormônios tireoidianos e hormônios se***is (um desequilíbrio que afeta energia, humor, fertilidade e metabolismo).

No intestino, a inflamação se manifesta através de disbiose, intestino irritável, aumento da permeabilidade intestinal e agravamento das doenças inflamatórias intestinais. Um padrão alimentar inflamatório amplif**a esses quadros e cria um ciclo difícil de romper.

Assim, embora cada condição apresentada pareça atuar em sistemas diferentes (coração, metabolismo, cérebro, hormônios e intestino) todas compartilham a mesma raiz: a inflamação crônica.

Compreender essa base comum é o primeiro passo para estratégias terapêuticas mais ef**azes, integrativas e realmente voltadas para a causa, não apenas para os sintomas.

Dr. Fabiano Santos Guimarães
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Olhar para esse gráfico, ver níveis de 25(OH)D variando ali entre 23 e 32 ng/mL por mais de 10 anos, e ouvir que “está t...
24/11/2025

Olhar para esse gráfico, ver níveis de 25(OH)D variando ali entre 23 e 32 ng/mL por mais de 10 anos, e ouvir que “está tudo normal” pela medicina tradicional é, sinceramente, um retrato perfeito do subtratamento crônico.

É quase cômico, se não fosse trágico, ver que o sistema de saúde tradicional que trata explosões de doenças autoimunes, inflamatórias e metabólicas insiste em considerar satisfatórios níveis de D que mal garantem mineralização óssea, muito menos regulação imune.

Aprenda uma coisa: O “normal” do laboratório não é o “ideal” do corpo.

Talvez a grande virada de chave na compreensão das doenças “mentais” seja aceitar que o cérebro não trabalha sozinho. El...
22/11/2025

Talvez a grande virada de chave na compreensão das doenças “mentais” seja aceitar que o cérebro não trabalha sozinho. Ele é parte de um sistema integrado que conversa o tempo todo com o intestino, o sistema imune, o metabolismo e até a microbiota, esse ecossistema de trilhões de microrganismos que vive dentro de nós. Quando esse eixo intestino–microbiota–cérebro se desequilibra, o resultado não é apenas “dor de barriga” ou desconforto digestivo: é alteração de humor, queda de energia, piora da memória, aumento da dor e até maior risco de depressão e ansiedade.

O intestino é, de fato, um “segundo cérebro”. Ele abriga uma complexa rede de neurônios (o sistema nervoso entérico), produz mais de 90% da serotonina corporal e se comunica com o cérebro por vias elétricas (nervo vago), químicas (hormônios e neurotransmissores) e imunológicas (citocinas inflamatórias). Se a mucosa intestinal está inflamada, permeável ou em desequilíbrio, essa inflamação não f**a restrita ao abdome: sinais pró-inflamatórios e toxinas podem alcançar a circulação, modif**ar a resposta imunológica e alterar diretamente a função cerebral.

A microbiota é o “órgão invisível” que media boa parte dessa conversa. Bactérias amigas produzem vitaminas, ácidos graxos de cadeia curta (como o butirato) e moléculas que reduzem inflamação e protegem a barreira intestinal e a barreira hematoencefálica. Já um microbioma desorganizado, por alimentação ultraprocessada, antibióticos de repetição, sedentarismo, álcool, estresse crônico, favorece a produção de substâncias pró-inflamatórias, excesso de histamina, alteração de neurotransmissores e ativação exagerada do sistema imune. O cérebro “lê” esse ambiente como ameaça e responde com alteração de humor, sono fragmentado, maior percepção de dor, dificuldade de concentração e fadiga persistente.

É por isso que depressão, ansiedade, síndrome do pânico, fibromialgia, fadiga crônica, doenças autoimunes e transtornos metabólicos frequentemente caminham juntos. Não se trata apenas de “um problema psicológico” ou “um exame alterado”, e sim de um organismo inteiro em alerta, em que o intestino é peça central. Corrigir o eixo intestino–microbiota–cérebro é essencial.

Nos últimos dias, circularam posts dizendo que o magnésio “não tem benefício comprovado”, “não há consenso” e que “não e...
22/11/2025

Nos últimos dias, circularam posts dizendo que o magnésio “não tem benefício comprovado”, “não há consenso” e que “não está recomendado” em doenças reumáticas e autoimunes. Essa leitura é simplif**ada e não reflete o conjunto da evidência.

1️⃣ “Não há evidência” é falso:
A literatura mostra, há décadas, que o magnésio participa de:
• modulação da dor crônica e vias nociceptivas;
• redução de inflamação;
• melhora do sono;
• redução de espasmos e câimbras;
• suporte mitocondrial;
• melhora da resistência à insulina;
• redução de estresse e ansiedade;
• suporte ósseo e muscular.

Ele não é um fármaco modif**ador de doença para lúpus ou artrite reumatoide, mas isso é diferente de “não ter benefício clínico”.

2️⃣ Falta de megatrials ≠ ineficácia:
Quando um nutriente é fisiológico, seguro, barato e com plausibilidade biológica robusta, a ausência de grandes ECRs não zera sua utilidade, especialmente em sintomas comuns que quase não recebem financiamento para estudos de grande escala. Dizer que “não funciona” é extrapolação.

3️⃣ A prática clínica confirma:
Em pacientes reumáticos, é muito comum observar melhora de:
• dor e rigidez muscular;
• câimbras;
• sono fragmentado;
• estresse;
• fadiga.

O perfil de segurança é excelente, com toxicidade relevante basicamente em insuficiência renal avançada.

4️⃣ O problema pode estar na interpretação e na ignorância de quem postou:
O material divulgado foi incompleto e descontextualizado, não diferenciou formas de magnésio, ignorou subgrupos com benefício e sequer mencionou usos consagrados (como na cardiologia, inclusive em diretrizes da AHA). Isso leva o público a crer que magnésio é “inútil”, o que é falso.

✔️ Há evidência.
✔️ Há mecanismos fisiológicos sólidos.
✔️ Há benefício em sintomas comuns em doenças reumáticas.
✔️ Há reconhecimento em outras áreas (como arritmias).
✔️ Há segurança quando bem indicado.

Reduzir o magnésio ao rótulo de “não recomendado” é uma interpretação pobre, incompleta, maliciosa e não alinhada com a totalidade da ciência.

O que não existe é milagre com magnésio. E essa nunca foi a proposta dele e muito menos a que publico neste perfil sobre o tema.

17/11/2025

Parasitas e células tumorais compartilham uma vulnerabilidade pouco discutida: ambas dependem de vias metabólicas específ**as baseadas em fosforilação em nível de substrato dentro da mitocôndria e da glicólise para manter sua sobrevivência. Isso explica por que certos antiparasitários, como mebendazol e fenbendazol, demonstram efeito citotóxico também sobre células cancerígenas, mesmo que câncer não seja — de forma alguma — um parasita.

O ponto central é que tumores utilizam uma via metabólica semelhante à dos parasitas, especialmente quando há disfunção mitocondrial e deslocamento do metabolismo para a fermentação. Assim, um fármaco capaz de interromper essas rotas bioenergéticas em parasitas pode, em condições específ**as, exercer impacto semelhante no metabolismo tumoral.

Esse efeito se torna ainda mais evidente em ambientes de cetose nutricional, onde a oferta de glicose é reduzida e a dependência das células tumorais por vias fermentativas é exposta. Sob essa pressão metabólica, medicamentos que afetam a fosforilação em nível de substrato e a glicólise encontram um alvo mais vulnerável.

Portanto, não se trata de afirmar que “câncer é parasita” — isso é incorreto. A questão é que ambos exploram mecanismos bioenergéticos similares, e interferir nessas vias pode gerar resultados terapêuticos inesperados. A interseção entre metabolismo, antiparasitários e comportamento tumoral abre uma linha de raciocínio promissora dentro do modelo metabólico do câncer, especialmente quando combinada com estratégias como jejum e cetose direcionada.

Diversas doenças crônicas que provocam fadiga e dor, como COVID Longa, EM/SFC, Fibromialgia, POTS, Artrite Reumatoide, S...
16/11/2025

Diversas doenças crônicas que provocam fadiga e dor, como COVID Longa, EM/SFC, Fibromialgia, POTS, Artrite Reumatoide, Sjögren e Lúpus, podem estar associadas a infecções intracelulares persistentes que comprometem o endotélio dos vasos sanguíneos. Essa agressão crônica ao endotélio pode levar a formação de microcoágulos persistentes (microclots), ricos em fibrina amiloide, citocinas e microrganismos.

Esses microcoágulos:

• Reduzem a velocidade do sangue, causando hipoperfusão e pior oxigenação tecidual;
• Protegem vírus e bactérias, permitindo evasão imune semelhante a biofilmes;
• Dificultam o acesso de medicamentos às células infectadas; e
• Mantêm um estado de hipercoagulabilidade e inflamação contínua.

Esse mecanismo explica sintomas comuns a essas condições: fadiga extrema, brain fog, taquicardia, dor difusa, parestesias, fraqueza, intolerância ortostática, sono não reparador e disfunções imunometabólicas.

Diante desse entendimento, o tratamento não deve se limitar a modular a imunidade, mas sim abordar a causa central:

1️⃣ Reduzir a carga viral/microbiana persistente;
2️⃣ Romper biofilmes e microcoágulos e controlar hiperatividade plaquetária; e
3️⃣ Corrigir deficiências nutricionais/hormonais e o estresse oxidativo.

Ou seja: é preciso tratar a infecção persistente que mantém o ciclo de inflamação, hipoperfusão e sintomas, restaurando a função vascular, imunológica e metabólica.

Acredito que podemos usar o que o autor propõe, porém, de forma crítica, adaptada ao paciente, e respeitando o nível de evidência atual. Esse é justamente o diferencial da Medicina Funcional Integrativa bem-feita:
inovar dentro da ética, sem dogmas, nem negacionistas, nem messiânicos.

Quando existe plausibilidade biológica + experiência clínica positiva + segurança aceitável → pode SIM ser incorporado como terapêutica complementar.

Lúpus • Esclerose Múltipla • AR • Sjögren • Long COVID • Fibromialgia…Por anos acreditou-se que a autoimunidade acontece...
16/11/2025

Lúpus • Esclerose Múltipla • AR • Sjögren • Long COVID • Fibromialgia…

Por anos acreditou-se que a autoimunidade acontece porque o corpo ataca a si mesmo sem motivo. Isso de fato acontece. Mas a ciência atual revela um “novo” modelo muito mais coerente e tratável:

📌 O MODELO DA ETIOPATOGENIA DUPLA

Onde doenças autoimunes têm 2 mecanismos simultâneos:
1️⃣ Gatilhos persistentes alteram a expressão gênica do sistema imune; e
2️⃣ A resposta inflamatória causa dano nos tecidos onde esses gatilhos persistem.

💡 Não é erro do corpo. É uma reação a invasores ocultos.

Como estudioso de doenças autoimunes, sempre procurei tratar as causas, e agora a ciência reforça ainda mais essa abordagem.

🔬 Com o modelo da Etiopatogenia dupla o tratamento f**a mais completo. Não basta imunossupressão ou imunorregulação. Se o gatilho continua lá → a doença volta.

Por isso, estruturamos o cuidado em 4 fases epigenéticas:

🧬 1) Correção Epigenética de Gatilhos
Eliminamos o que mantém genes inflamatórios ligados:
* EBV reativado no lúpus → antiviral direcionado;
* Dor crônica + distensão → tratar SIBO/disbiose;
* Periodontite e infecções de repetição → higiene nasal/oral;
* Long COVID com microclots (microcoágulos) → suporte endotelial + antioxidantes; e
* Candidíase recorrente → controle antifúngico.

Assim desligamos os genes que ativam a inflamação.

🔥 2) Modulação Imune Inteligente
Desinflamar sem bloquear a defesa:
Vitamina D3, Ômega-3 EPA alto, Curcumina, Boswellia, LDN, NAC, Magnésio, Melatonina e Probióticos (todos em doses individualizadas) ➡ Menos dor, menos dano, menos anticorpos.

⚡ 3) Reprogramação Energética e Neurovascular
Recuperar cérebro e músculo:
CoQ10/Ubiquinol, L-Carnitina, B1, B2, B12, Folato, Exercícios autonômicos, Citrulina (todos em doses individualizadas) ➡ Mais energia e menos brain fog.

🛡️ 4) Regeneração da Barreira Intestinal
Fechar a “porta de entrada” da autoagressão:
Glutamina, Zinco, Omega-3, Polifenóis (quercetina, resveratrol, chá verde), Dieta anti-inflamatória sem ultraprocessados (todos em doses individualizadas) ➡ Menos translocação de antígenos = remissão mais estável.

Continua nos comentários.

Atendendo ao pedido da colega Fernanda .portugal que levantou uma questão muito importante sobre a relação entre hipotir...
13/11/2025

Atendendo ao pedido da colega Fernanda .portugal que levantou uma questão muito importante sobre a relação entre hipotireoidismo e colelitíase (a famosa “pedra na vesícula).

Pessoas com hipotireoidismo têm maior risco de desenvolver colelitíase, e isso não é por acaso. Os dois processos estão intimamente ligados pela fisiologia biliar.

O hormônio tireoidiano participa do controle da motilidade da vesícula biliar e do tônus dos esfíncteres biliares. Quando há hipotireoidismo:

1. A vesícula esvazia menos
A motilidade f**a lenta, a vesícula contrai mal e a bile permanece parada por mais tempo. Bile estagnada tende a se concentrar, tornando-se mais espessa e favorável à formação de cálculos.

2. A bile f**a mais “espessa” e rica em colesterol
O hipotireoidismo altera o metabolismo lipídico, aumenta o colesterol sérico e modif**a a composição da bile, facilitando a cristalização.

3. O esfíncter de Oddi f**a mais tenso
O hormônio tireoidiano também influencia o relaxamento do esfíncter. Com hipotireoidismo, pode haver maior resistência ao fluxo da bile para o duodeno, aumentando ainda mais a estase.

4. Menor estímulo vagal e menor liberação de colecistocinina
Ambos contribuem para um esvaziamento vesicular ineficiente.

Resultado:
Motilidade reduzida + bile espessada + drenagem comprometida = ambiente perfeito para formação de cálculos.

Por isso, pacientes com hipotireoidismo apresentam maior prevalência de colelitíase e sintomas biliares. Tratar adequadamente a função tireoidiana melhora a motilidade e ajuda a prevenir a evolução do quadro.

Busque a adequação do iodo! Quer entender melhor esse assunto, clique no link da BIO e será direcionado ao WhatsApp funcional.

📍 Dr. Fabiano Santos Guimarães
Medicina com Foco Funcional Integrativo
CRM SP 183814

Uma pessoa com hipotireoidismo grave às vezes tem bactérias e fungos vivendo onde não deveriam: no estômago e, principal...
12/11/2025

Uma pessoa com hipotireoidismo grave às vezes tem bactérias e fungos vivendo onde não deveriam: no estômago e, principalmente, no intestino delgado, em quadro de SIBO (supercrescimento bacteriano do intestino delgado).

Pessoas com hipotireoidismo têm um risco muito maior de desenvolver SIBO.
No estudo de Lauritano et al. (J Clin Endocrinol Metab, 2007, PMID: 17698907), 54% dos pacientes com hipotireoidismo apresentaram SIBO no teste respiratório, contra apenas 5% no grupo controle. Análises epidemiológicas posteriores sugerem que isso representa um aumento de risco superior a 20 vezes em relação à população sem hipotireoidismo.

Hipotireoidismo:

➥ Retarda o tempo de trânsito intestinal
O intestino f**a mais lento, o complexo motor migratório perde eficiência e o alimento permanece mais tempo parado, facilitando a proliferação de bactérias no intestino delgado.

➥ Incha o revestimento intestinal
O hipotireoidismo pode levar a edema da mucosa intestinal e alteração da sua função, contribuindo para disbiose, inflamação de baixo grau e, potencialmente, aumento da permeabilidade intestinal.

➥ Reduz a acidez estomacal
Com menos ácido clorídrico, a barreira natural contra microrganismos é enfraquecida. Bactérias e fungos que deveriam ser destruídos no estômago sobrevivem e colonizam o intestino delgado, favorecendo SIBO e, em alguns casos, sobrecrescimento fúngico.

Somando tudo: motilidade reduzida + mucosa edemaciada + hipocloridria = ambiente perfeito para supercrescimento bacteriano (e muitas vezes fúngico) no intestino delgado.

Em outras palavras: em muitos pacientes, o “intestino ruim” não é apenas coincidência, é parte da expressão sistêmica do hipotireoidismo.

Fontes: nas imagens.

Endereço

Live Clínica Integrada, Rua Juiz David Barrilli, 306, Centro Empresarial Aquarius, TORRE C/SALA 407, Jardim Aquarius, Contato: +55 12 98146-1666
São José Dos Campos, SP
12246-200

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O que fazemos?

Sou Médico Funcional/Integrativo e acredito fielmente que uma longevidade saudável deve ser conquistada seguindo alguns pilares, como nutrição adequada, prática de atividade física regular e consistente, boa qualidade do sono, gerenciamento adequado do estresse, suplementação acertada e personalizada e por último e não menos importante, a Espiritualidade. Integro a equipe de médicos do Protocolo da Vitamina D, mais conhecido como Protocolo Coimbra, capacitado pelo Dr. Wanderley Ribeiro Pires, de Campinas-SP. Nossa equipe trata todas as doenças autoimunes com o Protocolo da Vitamina D e Dieta Anti-inflamatória. Também realizamos tratamento funcional e integrativo do Autismo associado ao Protocolo da Vitamina D.