Nati Simon

16/11/2025

10/09/2025

Último dia de viagem e também o primeiro em que fiquei sozinha em um quarto. Grande, silencioso, com duas camas de casal.

Eu estava exausta, quase 24 horas sem dormir. Olhei para aquelas camas e, de repente, a Nati pequenininha veio ao meu encontro.

Lembrei de Santos, quando eu e meus irmãos ficávamos no quarto de hotel sem meus pais. No auge da travessura, pulávamos de uma cama para outra até as pernas cansarem e a barriga doer de tanto rir.

E ali, meia-noite e meia, depois de um banho de banheira, sozinha, olhei de novo para aquelas camas e pensei: POR QUE NÃO?

Então pulei. Pulei. Pulei até perder o equilíbrio e cair deitada, gargalhando. Foi tão bom me permitir!

E, do jeito que caí na cama, puxei meu livro — Natureza da Mordida. É o terceiro da Carla Madeira que leio. Estou numa fase em que só leio mulheres. Meus olhos foram ficando pesados, piscando devagar, como quando vejo minha filha adormecer… até que fui para outro plano. Leve.

✨ Quando foi a última vez que você se permitiu assim?

Tenho amado os recomeços que a vida tem colocado no meu caminho e estou vivendo cada um deles ao máximo.

Quero muito também estar presente nos seus começos, te ajudando a descobrir possibilidades de novos inícios por aí. T**a?

Porque se permitir também é isso: redescobrir quem você é e o que te faz bem. 🌸

29/08/2025

Hoje, ao abrir o computador para iniciar os atendimentos terapêuticos, me deparei com uma lembrança: a foto do aniversário de 3 anos da Mia. Me caiu a ficha que em menos de um mês ela completa 4 anos — e eu completo 4 anos como MÃE.

A maternidade me mostra todos os dias que não existe linha de chegada: são camadas de descobertas, de transformações, de reencontros comigo mesma. Já não estou mais no puerpério, mas ainda sinto que as coisas não estão todas 'no lugar'. Continuo me redescobrindo, tentando entender quem é essa nova NatI que nasceu junto com a Mia.

E que bom que, nesse processo, eu também consigo ser escuta para outras mulheres. Porque a maternidade, a vida adulta, as transições… todas pedem esse espaço de acolhimento, onde possamos falar sem medo, refletir sobre quem somos e sobre o que queremos para nós.

É exatamente esse o coração da minha terapia para mulheres: um espaço para você trazer o que a vida te apresenta, com suas dores, dúvidas e desejos. Um espaço para se ouvir, se reencontrar e se fortalecer.

Essa reflexão faz sentido pra você? Você sente isso também? Se tivesse um espaço de escuta agora, o que diria primeiro sobre a sua transformação após a maternidade?

Conta aqui para mim!

11/05/2025

Há 3 anos e 7 meses, ela chegou e me transformou...
Me virou do avesso, tirou meu ar, me fez dar o mergulho mais profundo da minha vida.

E foi com a parceria dela que eu nadei até a superfície — e renasci.

Com a vida dela, mudei a minha. Mudei meu olhar sobre o mundo.

Hoje, meu coração é dela.
E meus atendimentos são muito mais de vocês, porque foi ela quem me ensinou a estar ainda mais presente, a ser mais empática e a transbordar amor.

Obrigada por tanto, Mia!
Você é minha revolução de amor.

Feliz dia para todas vocês que vivem a dor e a delícia de ser mãe!

16/04/2025

✨ "Como funciona a terapia com um bebê tão pequeno?"

Essa é uma das perguntas que mais escuto de mulheres no puerpério. E quase sempre vem acompanhada de culpa ou receio… como se elas precisassem pedir desculpas por não conseguirem "controlar" esse ser tão pequenino.

💛 E eu já quero te dizer com carinho: tá tudo bem.

Seu bebê pode chorar.
Pode precisar de você no meio da sessão.
Você pode amamentar, trocar fralda, pegar ele no colo, caminhar pela casa com ele no sling.
A sessão pode ser com ele no seu colo ou sendo cuidado por alguém.
E, se precisar interromper um pouquinho, a gente retoma de onde parou, com leveza e presença.

🌿 Essa movimentação é esperada — e é muito bem-vinda.
Ela faz parte do puerpério, assim como faz parte cuidar de si nesse momento.

Não se descuide por estar cuidando.
Seu espaço de escuta também é sagrado.
E vai ser uma alegria caminhar com você nesse momento tão intenso, cheio de desafios, ajustes e descobertas. 💛

04/04/2025

Você sabe exatamente onde eu estarei no seu parto?

Pois é, nem eu!

Nos encontros durante a gestação você me conta que gosta de massagens, dos cheiros dos óleos essenciais, que dançar te alivia a dor e das expectativas que tem para o meu acompanhamento.

Eu posso estar ao seu lado, de mãos dadas, respirando na mesma frequência; posso olhar no seu olho para relembrar sua potência, força e caminho; ou estar no cantinho da sala, atenta às suas necessidades e respeitando o espaço que você precisa.

Às vezes é uma pressão mais forte na lombar, uma bolsa de água quente ou uma nova posição que te alivia e com técnica, experiência e carinho eu estarei alí. Às vezes a intimidade e a conexão com seu parceiro te preenche de ocitocina e o parto flui lindamente.

Sentir o campo que se forma no trabalho de parto é essencial para saber exatamente onde a minha presença, o meu cuidado e o meu servir fazem a diferença.

Esta é a magia de estar em parto! Uma entrega profunda e sensível.

📷 no parto da

31/03/2025

"Eu vi a mulher preparando outra pessoa, o tempo parou pra eu olhar para aquela barriga.
A vida é amiga da arte, é a parte que o sol me ensinou, o sol que atravessa essa estrada que nunca passou.

Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha. Por isso é que eu canto, não posso parar, por isso essa voz tamanha."

Foto:

26/03/2025

O tempo parece seguir um ritmo próprio dentro da sala de parto. Minutos podem parecer horas e, ao mesmo tempo, tudo acontece rápido demais.

Cada olhar, cada palavra de encorajamento e cada toque de apoio fazem uma diferença imensa.

A entrega para essa conexão aí da foto acontecer precisa acontecer dos dois lados para ser intensa, de verdade e assim fazer a diferença.

Eu me entrego, eu vivo de verdade esse momento.

Ele é único para você, como também é único para mim. Eu saio transformada, cansada e com a certeza que meu coração está mais cheio de amor do que no dia anterior.

Foto:

10/03/2025

O parto é uma entrega total, um mergulho no desconhecido de si mesma. É um processo que vai escancarar as suas vulnerabilidades, que vai te colocar de frente com seus maiores medos, que faz você revisitar as suas memórias físicas e emocionais e encará-las.

O parto pede tempo, um tempo que você nao sabe ainda que é capaz de viver e vai te revelar uma força que talvez nem soubésse ter.

A dor, o tempo, a espera, as escolhas — tudo faz parte dessa jornada transformadora e possível se você quiser se reconectar e tomar para si a potência que é.

E, no fim, toda essa intensidade, toda essa dor, ganha um significado ainda maior.

Tudo faz sentido, quando faz sentir!

Foto: