15/11/2020
O INTESTINO FEMININO
É fato que as mulheres são muito mais suscetiveis a problemas intestinais do que os homens e a quantidade de mulheres que sofrem com a tal constipação intestinal ou prisão de frente, demonstra que elas são muito mais vulneráveis a esse tipo de problema do que os homens.
Segundo o Dr. Hellion Póvoa, membro da Academia Nacional de Medicina, precursor da medicina ortomolecular no Brasil, em seu livro ``O Cérebro Desconhecido``, ``há várias teorias que tentam explicar porque as mulheres desenvolvem uma relação complicada com a sua própria evacuação. A primeira é que elas ``beliscam`` mais que os homens, são mais gulosas e consomem mais carbohidratos, o que pode prejudicar a flora intestinal e provocar a prisão de ventre.
Principalmente no período pré-menstrual, muitas mulheres apresentam uma súbita avidez por carboidratos, com consequente propensão ao desiquilíbrio da flora intestinal. Outras correntes relacionam a prisão de ventre feminina a uma histórica necessidade de asseio. Há ainda a questão das peculiaridades da personalidade feminina. A mulher tem menor tolerância a frustração, é mais perfeccionista, tem mais sensibilidade à crítica, é muito importante para ela parecer limpa, não fazer barulho de gases, não deixar cheiro desagradável no banheiro. Ao contrário dos homens, que em geral não se deixam incomodar por essas questões.
A disseminação da pílula anticoncepcional, além de facilitar o aumento da permeabilidade intestinal (permitindo a passagem de substâncias inadequadas), também provoca a perda da vitamina B6, envolvida na formação da serotonina. Mais uma razão para o fato da mulher apresentar mais depressão, que por sua vez aumenta a ingestão de carboidratos e facilita a situação das alterações intestinais. Como se vê existe um ciclo ligando depressão, obesidade, permeabilidade e disbiose (desequilíbrio sério da flora intestinal) na mulher.
As mulheres precisam investigar e combater a prisão de ventre, o que passa, evidentemente pela alimentação. Se não for pelos problemas mais imediatos que esse problema pode provocar, como prevenção para males futuros.``
Alimentação adequada, atividades físicas, reposição hormonal natural, exposição diária a luz solar (cerca de 15minutos), combate ao estresse e, porque não, uma boa massagem de relaxamento terapêutico com manobras de shiatsu no abdomem, farão muito bem a sua saúde!
Dra. Claudia Lázaro
Fisioterapeuta Pélvica
Aprimoramento em uroginecologia, coloproctologia e sexologia.
Pós Graduação LATO SENSU EM Fisioterapiía Pélvica