Marina Codo Psicanalista

Marina Codo Psicanalista Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Marina Codo Psicanalista, Psicoterapeuta, Avenida Barão do, São José dos Campos.

Psicanalista e Professora Universitária
Mães atípicas • Adultos • Adolescentes
𝘾𝙤𝙢𝙥𝙖𝙧𝙩𝙞𝙡𝙝𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖 𝙫𝙞𝙙𝙖 𝙙𝙚 𝙢𝙖̃𝙚 𝙖𝙩𝙞́𝙥𝙞𝙘𝙖
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Afinidade não é problema. Confundir lugar, sim.Na análise, é natural que surjam afeto, admiração e vínculo.Somos duas su...
02/12/2025

Afinidade não é problema. Confundir lugar, sim.

Na análise, é natural que surjam afeto, admiração e vínculo.
Somos duas subjetividades em encontro.

Mas quando essa afinidade passa a ocupar o lugar da escuta, algo se desloca.
O espaço que deveria sustentar a elaboração começa a se tornar um lugar de troca afetiva, de necessidade de proximidade, de busca por reconhecimento.

Sustentar o lugar do analista é também sustentar um limite.
E esse limite não é frieza — é cuidado.

Encerrar uma análise, quando o vínculo sai do campo analítico, não é falha.
É ato ético.
É devolver ao sujeito sua possibilidade de seguir elaborando, inclusive com outro analista, se necessário.

Porque análise não é sobre ser amado.
É sobre poder falar sem precisar agradar.

💭 E você, já pensou sobre como o excesso de proximidade pode silenciosamente enfraquecer a escuta?

01/12/2025

Ontem o Brasil assistiu a uma tragédia envolvendo um jovem neurodivergente de 19 anos que morreu após entrar no recinto de um leão no zoológico da Paraíba.
Enquanto muitos correram para julgar, fazer piada ou simplif**ar o caso, eu senti outra coisa: desamparo.

Este vídeo é uma reflexão psicanalítica sobre o que acontece quando uma pessoa vive sem bordas internas, sem medo como proteção e sem presença afetiva na infância.
O medo — aquele que para muitos de nós é instintivo — nem sempre existe para pessoas neurodivergentes.
E quando falta o medo, falta também a capacidade de perceber o risco.

Hoje sabemos que esse jovem viveu mais de uma década em abrigo, que foi destituído pela mãe ainda criança, que buscava essa mãe fugindo repetidamente, que sonhava em “cuidar de leões na África” e que carregava uma fragilidade psíquica profunda, invisível aos olhos de quem só enxerga o comportamento final.

Essa não é uma história sobre irresponsabilidade.
É uma história sobre abandono, sobre neurodivergência sem suporte, sobre um menino que nunca teve contorno suficiente para se tornar um adulto que se preserva.

Que essa tragédia nos sirva de alerta:
👉 pessoas neurodivergentes precisam de cuidado, compreensão e rede;
👉 desamparo mata de muitas formas;
👉 e ninguém deveria atravessar a vida tão sozinho a ponto de cair nas mãos do próprio destino.

Se este vídeo te tocou, compartilhe.
Precisamos falar sobre isso com mais humanidade e menos julgamento.

— Marina Codo, psicanalista

28/11/2025

“Por que, mesmo com tantas tentativas, quando o casal se separa após o nascimento de um filho atípico, é mais difícil para a mãe?”

Essa foi a pergunta que a Bruna me fez — e a resposta passa por algo que aparece com muita força na clínica.

Na maioria das vezes, a criança f**a com a mãe. E, nesse cenário, o parceiro deixa de ocupar o lugar de apoio e passa a ser vivido, inconscientemente, como mais uma demanda.
Como se, além de sustentar emocionalmente e praticamente o cuidado com o filho, ela também precisasse “dar conta” do marido.

Na perspectiva da psicanálise, isso toca diretamente na sobrecarga subjetiva feminina e no deslocamento do desejo dessa mulher, que muitas vezes deixa de ser vista como sujeito e passa a existir apenas na função materna. O laço conjugal, que deveria ser espaço de encontro, passa a ser vivido como peso.

E quando a relação já está atravessada por culpa, exaustão e solidão, a separação não é apenas o fim de um vínculo — é mais uma perda somada a tantas outras que a maternidade atípica impôs.

Falar sobre isso é também devolver palavra, consciência e cuidado a essas mulheres.

💬 Você já refletiu sobre como a maternidade atípica impacta o lugar da mulher no amor?

26/11/2025

Você já se sentiu tão cansada a ponto de confundir a sua exaustão com depressão?
Esse vídeo é um convite para olhar com mais cuidado para algo que muitas mães atípicas vivem em silêncio.

O cansaço da maternidade atípica não é o cansaço comum.
É um cansaço que mistura corpo, mente, afeto e uma vigilância constante. Quando isso se estende por semanas ou meses, os sinais começam a se confundir: falta de energia, irritabilidade, choro fácil, sensação de vazio, viver no automático — e a culpa que sempre aparece.

Na psicanálise, a gente entende que:

• O cansaço extremo é um pedido de pausa do corpo.
• A depressão é quando o sujeito perde o acesso ao próprio desejo.

Mas quando o cansaço é crônico, ele fragiliza exatamente o lugar onde o desejo se apoia.
E é por isso que tantas mães se perguntam:
“Eu estou deprimida ou só muito cansada?”

Se o mundo está mais cinza, se o prazer desapareceu, se seus pensamentos parecem embaralhados… isso não é falha.
É o seu psiquismo pedindo cuidado.

Buscar ajuda não é luxo. É sobrevivência psíquica.
E quando você cuida de você, você cuida do seu filho também.

Cansaço passa.
Depressão precisa ser escutada.
E você merece esse cuidado.

#️⃣

💬 “Quem desdenha quer comprar?”Freud sorriria e talvez respondesse: “em parte, sim.”Na psicanálise, o desdém pode ser um...
26/11/2025

💬 “Quem desdenha quer comprar?”
Freud sorriria e talvez respondesse: “em parte, sim.”

Na psicanálise, o desdém pode ser uma forma de defesa contra o desejo.
Às vezes, aquilo que a gente rejeita com veemência é justamente o que toca algo dentro de nós — algo que gostaríamos, mas não podemos (ou não queremos) admitir.

O desprezo, então, pode funcionar como um mecanismo de negação: o sujeito diz “não quero”, quando, na verdade, não pode querer.
Por isso, o que parece indiferença pode esconder um desejo reprimido.

🗣️ “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.”Freud provavelmente sorriria com esse ditado — mas não deixaria de ref...
26/11/2025

🗣️ “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.”
Freud provavelmente sorriria com esse ditado — mas não deixaria de reformulá-lo.

Na psicanálise, não somos definidos apenas pelas pessoas com quem convivemos, mas por aquelas com quem nos identif**amos.
A identif**ação é um processo inconsciente: escolhemos (ou somos escolhidos) por pessoas que tocam algo da nossa história, dos nossos desejos, das nossas faltas.

Assim, andar com alguém vai muito além da convivência — é se reconhecer, ainda que parcialmente, naquele outro.
Por isso, Freud diria:
👉 “Diga-me com quem te identif**as, e eu te direi quem desejas ser.”

**ação

24/11/2025

O que acontece com o desejo quando a maternidade atípica se instala na rotina do casal?
Para onde vai o s**o quando o amor começa a ser atravessado pelo cansaço, pela sobrecarga emocional e pelas inúmeras demandas do cuidado?

Neste corte, falo sobre a delicada relação entre desejo, intimidade e maternidade atípica — e sobre como muitos casais, sem perceber, vão se afastando do espaço erótico para sobreviver às urgências do dia a dia.

Mas a psicanálise nos ensina: o desejo não morre. Ele muda de forma, pede outra escuta, outro ritmo, outro encontro.

É possível não se perder na intimidade, mesmo diante de uma realidade tão exigente — desde que o casal não deixe de se olhar como parceiros, e não apenas como cuidadores.

💜 Cuidar do filho não pode signif**ar apagar o casal.

E você, como tem cuidado do desejo na sua relação?

23/11/2025

Nem sempre existe rede de apoio.
Nem sempre existe dinheiro sobrando.
Mas ainda assim, existe desejo de cuidar da relação.

Neste corte do quadro Escuta Atípica, no Podcast PCD, compartilho a história de uma paciente que, diante das limitações concretas da vida, encontrou uma forma possível — e real — de sustentar o vínculo com o marido. Sem romantização, sem idealizações, mas com presença, criatividade e afeto dentro da realidade que ela tem.

Na psicanálise, entendemos que cuidar da relação não passa por grandes gestos, mas por pequenos movimentos simbólicos que dizem: “eu ainda te vejo”, “nós ainda existimos enquanto casal”.
E é justamente nesses gestos simples que o laço se reinventa, mesmo em meio ao cansaço, à sobrecarga e à ausência de suporte.

Esse corte nos convida a refletir que não se trata de esperar a vida ideal para cuidar do amor, mas de reconhecer que o cuidado possível já é, por si só, profundamente transformador.

💬 E você, como tem cuidado da sua relação dentro da realidade que vive hoje?

21/11/2025

Quando um filho atípico chega, não é só a parentalidade que precisa ser elaborada.
A relação conjugal também é atravessada por esse impacto.

Na psicanálise, entendemos que a forma como mãe e pai elaboram a experiência da maternidade ou paternidade atípica está diretamente ligada à possibilidade de voltarem o olhar para o casal.
Quando tudo gira em torno do cuidado, das demandas e das urgências, o risco é que o vínculo amoroso fique em segundo plano — não por falta de amor, mas por excesso de sobrevivência.

Elaborar essa maternidade ou paternidade não é apenas acolher a dor, o luto pelo filho idealizado e a reorganização da vida psíquica. É também criar espaço para que o desejo volte a circular entre os dois, para que o casal não se transforme apenas em uma dupla de cuidadores.

Neste corte do quadro Escuta Atípica, no Podcast PCD, eu falo sobre como a elaboração psíquica da parentalidade atípica e o cuidado com a relação caminham juntos — e o quanto isso é fundamental para a saúde emocional de toda a família.

💜 Você já percebeu como o impacto da atipicidade reverbera na relação do casal?

19/11/2025

Quando algumas mães me perguntam:
“Tá, Marina… mas que estratégias práticas eu posso usar pra ter um momento a dois se eu não tenho rede de apoio?”

No episódio do meu quadro “Escuta A Atípica” no .castpcd , eu compartilhei um exemplo que recebi de uma seguidora — simples, real, possível, e com um poder enorme de conexão.

Toda sexta-feira à noite, depois que o filho dorme, ela se arruma, coloca uma roupa que gosta, passa um batonzinho… e m***a um boteco em casa.
Ela e o marido abrem uma cerveja, conversam, dão risada e recriam ali, dentro da própria sala, um momento que é só dos dois.

Nada de saída, nada de glamour, nada de precisar de alguém pra f**ar com o filho.
É sobre inventar espaços de encontro dentro da rotina que existe.

E é isso que eu sempre digo: o cuidado com o casal não precisa ser grandioso. Às vezes, ele nasce justamente dessa criatividade amorosa, desses pequenos rituais que cabem na vida possível.

Porque quando o casal se cuida, todo o resto da vida flui com mais leveza.

A inveja não é sobre o objeto.Não é sobre o que o outro tem.É sobre o que o outro é.Na psicanálise, a inveja nasce quand...
16/11/2025

A inveja não é sobre o objeto.
Não é sobre o que o outro tem.
É sobre o que o outro é.

Na psicanálise, a inveja nasce quando o sujeito percebe no outro algo que ele sente que lhe falta — não um bem material, mas um modo de existir, uma forma de ocupar o mundo, uma leveza, uma segurança, um desejo, um lugar.

Por isso a inveja dói.
Porque ela aponta para um ponto cego em nós.
Um lugar onde talvez ainda não conseguimos ser.

Quando a inveja aparece, ela pode machucar e afastar — ou pode servir como bússola.
Ela mostra onde existe um desejo nosso ainda escondido.

Ao invés de olhar o outro para odiá-lo, a gente pode olhar para nós mesmas e perguntar:
O que, nele, acende algo que eu ainda não consegui viver em mim?

A inveja só se torna destrutiva quando não sabemos nomear o que ela revela.
Quando conseguimos escutar o que ela aponta, ela vira caminho, não ferida.

🌿 Que possamos desejar a nossa própria vida, no nosso tempo, no nosso ritmo.



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