14/05/2019
Existem diversos tipos de dor. Dor de um corte profundo, de um ralado, uma perna quebrada. Há dores que o motivo não é tão visível.
Há dores que doem muito, dores que a gente consegue aguentar (mesmo não precisando), dores que a gente já se acostumou a sentir (aquela leve enxaqueca nível 3 que incomoda, mas não te debilita) e há aquele tipo de dor que nos impede de fazer qualquer outra coisa.
Alguns de nós encontra na sensação de anestesia a melhor solução para a dor, outros a deixam progredir até não aguentar mais para aí sim buscar ajuda, outros de nós enfrenta a dor. Mas eu lhes digo:
🔹não há como fazer a dor passar sem a sentir e conhecer antes🔹. Se você vai ao médico com dor de barriga, mas tomou um remédio para que a dor passe, como o médico irá saber o tipo de dor e onde é a dor? Se você for ao médico sem sentir a dor e sem saber descrever se é uma dor quente ou fria, uma dor no estômago ou intestino, será mais difícil do profissional te ajudar. As dores de motivos não tão aparentes são iguais.
Durante a terapia aparecem dores que devem ser sentidas. Ela doem, doem muito. Há dores que nos fazem questionar a nossa própria existência. Mas são dores de "cura", não de doença. Aprender a sentir, compreender e elaborar a dor é necessário para uma vida saudável, porque quando uma dor for embora, a vida se encarrega de trazer uma nova. Junto com a responsabilidade de existir vem dores e angústias também. E tudo bem. É sentindo que tecemos a nossa história de vida.