Psicóloga Bruna Carolina dos Santos

Psicóloga Bruna Carolina dos Santos Atendimento clínico à crianças e adolescentes | Atendimento à adultos com TEA e D.I.

Muitos pais ainda chegam com a dúvida: “afinal, o que uma criança ou adolescente faz na terapia?”. A imagem mais comum n...
30/09/2025

Muitos pais ainda chegam com a dúvida: “afinal, o que uma criança ou adolescente faz na terapia?”. A imagem mais comum no imaginário das pessoas é a de uma criança brincando ou desabafando, mas a terapia vai muito além disso.

Na prática, cada sessão é um espaço estruturado em que a criança ou o adolescente aprende, experimenta e pratica novas formas de lidar com o mundo. Isso pode acontecer através de jogos, diálogos, recursos lúdicos ou reflexões dirigidas, sempre com um objetivo terapêutico em mente. Nesse sentido, brincar também tem sua função: o brinquedo é a primeira linguagem das crianças e nos ajuda a acessar o que acontece dentro de suas mentes.

A sessão de terapia é um lugar onde eles testam maneiras de se expressar, compreendem melhor suas emoções, descobrem como resolver conflitos e aprendem a lidar com frustrações. A relação terapêutica é construída para que o paciente se sinta ouvido, validado e respeitado, mas também desafiado a desenvolver autonomia, consciência e habilidades práticas para o dia a dia.

Isso signif**a que, dentro da sessão, a criança ou adolescente pode experimentar dizer não com segurança, ensaiar novas estratégias para lidar com a raiva, aprender a organizar melhor sua rotina, treinar habilidades sociais, praticar flexibilidade diante de mudanças ou até entender como pedir ajuda quando precisa.

A terapia não é um lugar onde o profissional “dá conselhos”, porque psicólogo não é conselheiro. É um processo em que o jovem vive, na prática, pequenas experiências que depois poderá levar para fora da sessão, transformando suas relações e fortalecendo suas habilidades para a vida.

É assim que a psicoterapia se torna um recurso real de desenvolvimento: ajudando crianças e adolescentes a crescerem mais conscientes, preparados e capazes de lidar com os desafios da vida de forma saudável.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

Oi, eu sou a Bruna Carolina dos Santos!Tenho 30 anos, sou natural de São Léo/RS e me formei em Psicologia pela Universid...
26/09/2025

Oi, eu sou a Bruna Carolina dos Santos!

Tenho 30 anos, sou natural de São Léo/RS e me formei em Psicologia pela Universidade La Salle em 2019 (CRP 07/32474). Desde então, sigo unindo prática clínica e estudo contínuo, porque acredito que o meu trabalho precisa caminhar junto com a aprendizagem.

Minha trajetória profissional passou por APAEs, recursos humanos e clínicas interdisciplinares. Essa vivência me permitiu conhecer diferentes públicos e experimentar diferentes papéis como psicóloga. E foi no atendimento clínico, individual e em grupo, com foco em crianças, adolescentes e também em adultos neurodivergentes, que encontrei meu propósito. Nesse espaço eu sigo ajudando pessoas a se conhecerem, se fortalecerem e encontrarem caminhos possíveis para lidar com suas dificuldades.

Ainda na graduação iniciei minha primeira pós-graduação, em Transtorno do Espectro Autista. Logo depois fiz outra pós, em Deficiência Intelectual. Me especializei em Terapia Cognitivo-Comportamental com Crianças e Adolescentes e em Neuropsicologia. Hoje curso especialização em Práticas Baseadas em Evidências e uma formação em Psicopatologias.

Para além da psicologia, sou apaixonada por animais e pela natureza. Sou uma "rata de biblioteca" desde muito cedo (eu amava a série Vagalume quando era criança) e sigo apaixonada tanto pelos clássicos da literatura quanto por ficção científ**a e terror. Redescobri a pintura em tela, um hobbie da infância que tem me feito muito feliz na idade adulta, gosto de cozinhar e, há alguns anos, encontrei na musculação uma forma importante de cuidar de mim (logo eu, que fugi dos esportes por uma boa parte da vida 😅).

Este perfil é um espaço para compartilhar um pouco do meu percurso, da minha prática e dos aprendizados que sigo construindo junto com cada paciente e família que confia em mim.

Quando falamos em terapia cognitivo-comportamental (a TCC), muitas pessoas imaginam algo abstrato e distante do dia a di...
09/09/2025

Quando falamos em terapia cognitivo-comportamental (a TCC), muitas pessoas imaginam algo abstrato e distante do dia a dia. Na prática, essa abordagem é muito objetiva e aplicável, porque parte de uma ideia simples, mas poderosa: pensamentos, emoções e comportamentos estão conectados. Ou seja, a forma como pensamos influencia como nos sentimos e agimos, e vice-versa.

Um exemplo comum é quando alguém tem um pensamento como “vou falhar na apresentação do trabalho”. Esse pensamento sozinho já gera ansiedade, talvez um aperto no peito e pode levar à evitação, como inventar uma desculpa para não apresentar. Na TCC, em vez de tentar controlar a ansiedade, o foco está em identif**ar esse pensamento, questionar sua veracidade e experimentar novas formas de enfrentamento. Aos poucos, a pessoa aprende que pode construir uma nova experiência.

Na TCC, as sessões são estruturadas para ensinar habilidades práticas, que são levadas para fora do consultório. Isso inclui treinar maneiras de se expressar melhor, aprender técnicas para lidar com a ansiedade, praticar resolução de conflitos ou até organizar a rotina de forma mais funcional. Quando necessário, também se usam recursos como tarefas entre sessões, registros de pensamentos e exercícios comportamentais que ajudam a consolidar o aprendizado.

Esse caráter prático faz com que a TCC seja considerada uma das abordagens mais ef**azes para uma ampla variedade de questões, desde depressão e ansiedade até dificuldades relacionais, organização da vida diária ou desenvolvimento pessoal. O processo terapêutico cria oportunidades para experimentar novas formas de pensar e agir, construindo ferramentas que acompanham a pessoa ao longo da vida.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

Quem é meu paciente na modalidade online provavelmente já conhece a Capitu, porque ela adora tirar um cochilo no meu esc...
05/09/2025

Quem é meu paciente na modalidade online provavelmente já conhece a Capitu, porque ela adora tirar um cochilo no meu escritório de home office.

E eu tinha que fazer um post sobre ela, porque, na verdade, ela está por aqui quase o tempo todo: embaixo da minha escrivaninha (como na foto 2) ou, nos intervalos entre atendimentos, me exigindo passeios — e sempre conseguindo, claro (fotos 3 e 4).

Mesmo quando não está dormindo no escritório, eu saio para repor a água e lá está ela, me chamando para brincar com seus bichinhos (foto 5). Quando estou estudando, participa como companheira, “aprendendo” sobre vários assuntos, sempre por perto 😄 (foto 7).

Apesar de não saber ao certo quantos meses ela tinha, está comigo desde pequeninha (fotos 1 e 6), quando saiu das ruas e ganhou um lar.

No fim das contas, ela virou parte da bagunça boa e dos bastidores da minha vida profissional também ❤️🐕

Muitas vezes, quando pensamos em elogiar uma criança, a primeira ideia que vem à mente é dizer “parabéns”, “muito bem” o...
03/09/2025

Muitas vezes, quando pensamos em elogiar uma criança, a primeira ideia que vem à mente é dizer “parabéns”, “muito bem” ou “você é muito inteligente”. Mas será que esse tipo de elogio realmente ajuda no desenvolvimento dela?

Na prática clínica e em estudos de psicologia do desenvolvimento, vemos que os elogios vagos e generalistas têm pouco efeito a longo prazo. Eles até geram uma satisfação imediata, mas não ensinam à criança o que exatamente ela fez de positivo ou como pode repetir aquele comportamento.

Por isso, o ideal é oferecer elogios descritivos e específicos, que chamamos de elogios funcionais. Eles destacam a ação da criança, e não apenas um traço fixo de personalidade.

Por exemplo:
– Em vez de “você é muito inteligente”, prefira “você se esforçou bastante para resolver essa conta, e conseguiu”.
– No lugar de “que desenho lindo”, experimente “achei muito criativo como você usou tantas cores diferentes nesse desenho”.
– Troque “você é obediente” por “vi que você guardou seus brinquedos sem eu pedir, isso ajudou a deixar o ambiente organizado para todos”.
– Substitua “você é um bom jogador” por “foi muito legal ver como você trabalhou em equipe durante o jogo”.
– Em vez de “muito bem”, tente “percebi que você teve paciência para esperar sua vez, isso deixou a brincadeira mais justa pra todo mundo”.

Essa mudança parece pequena, mas faz uma grande diferença. O elogio descritivo reforça habilidades como persistência, empatia, responsabilidade e colaboração, aspectos que vão além do resultado final. A criança passa a compreender melhor quais atitudes são valorizadas e constrói uma percepção mais realista de si mesma.

Quando o elogio é direcionado ao processo, ele abre espaço para a criança lidar melhor com erros e frustrações. Afinal, se o valor dela não está apenas em “acertar sempre”, ela aprende a enxergar o erro como parte natural do aprendizado.

Da próxima vez que for elogiar, pense: estou reforçando o que minha criança fez de bom, ou apenas repetindo uma frase genérica? Esse pequeno cuidado pode transformar o modo como ela se percebe e como enfrenta os desafios ao longo da vida.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

Muitas vezes, quando o adolescente começa a falar, a nossa reação imediata é dar uma resposta, um conselho ou até contar...
28/08/2025

Muitas vezes, quando o adolescente começa a falar, a nossa reação imediata é dar uma resposta, um conselho ou até contar algo parecido que já vivemos. É quase automático. Mas, por mais que a intenção seja boa, isso pode cortar a profundidade da conversa e fazer com que ele se feche.

Uma estratégia simples, mas transformadora, é segurar esse impulso de responder logo e perguntar: “Tem mais alguma coisa?”. Essa pequena frase abre espaço para que ele continue, sem pressa e sem sentir que precisa se justif**ar ou se defender.

Quando o adolescente percebe que há interesse genuíno no que ele tem a dizer, ele se sente mais seguro para compartilhar suas emoções e pensamentos. É nesse espaço de acolhimento que o vínculo se fortalece.

Ouvir mais e falar menos pode parecer óbvio, mas exige presença, paciência e curiosidade verdadeira. Se o objetivo é construir confiança, estar disponível e aberto vale muito mais do que qualquer discurso pronto.

Então, da próxima vez que seu filho te contar algo, experimente trocar respostas rápidas por perguntas que mantenham a porta do diálogo aberta. Você pode se surpreender com o quanto ele ainda tem a dizer.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

O TDAH continua a ser um tema cercado de dúvidas, mitos e estigmas. Muitas vezes é visto de forma simplif**ada, como se ...
25/08/2025

O TDAH continua a ser um tema cercado de dúvidas, mitos e estigmas. Muitas vezes é visto de forma simplif**ada, como se o diagnóstico e o uso de medicação fossem suficientes para lidar com todas as dificuldades. Mas a realidade é mais ampla e exige uma compreensão que integre diferentes estratégias.

O livro “Guia para compreensão e manejo do TDAH”, publicado pela World Federation of ADHD, é uma obra curta, mas bastante completa sobre o assunto. Embora seja direcionado a profissionais da saúde e da educação, também pode ser um recurso valioso para pais que desejam aprofundar os seus conhecimentos e descobrir novas estratégias para lidar com o transtorno no dia a dia.

A obra apresenta desde critérios diagnósticos até estratégias práticas de intervenção, sempre fundamentadas em evidências científ**as. Entre os pontos centrais, destacam-se:

• A importância de estabelecer rotinas estruturadas.
• O reforço positivo como ferramenta para incentivar comportamentos adequados.
• O papel da escola na adaptação de estratégias de ensino e no suporte pedagógico.
• A integração entre abordagens farmacológicas e psicoterapêuticas.
• O cuidado emocional como parte fundamental do desenvolvimento integral.

Ter acesso a esse tipo de conteúdo não substitui a orientação profissional, mas complementa e fortalece a rede de apoio que envolve a criança ou o adolescente. Quando família, terapeutas e escola trabalham em conjunto, os resultados tendem a ser muito mais signif**ativos.

Para profissionais, pais e cuidadores, este guia representa uma leitura transformadora. Informação de qualidade é um dos caminhos mais ef**azes para quebrar preconceitos, reduzir o sofrimento e promover mais compreensão e acolhimento.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

O sono tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil, e não dormir o suficiente pode impactar diretamente o compo...
22/08/2025

O sono tem um papel fundamental no desenvolvimento infantil, e não dormir o suficiente pode impactar diretamente o comportamento, a aprendizagem e as emoções da criança.

Pense em você mesmo: quando dorme pouco, é mais difícil ter paciência, manter o foco no trabalho ou controlar a irritação. Com as crianças, também é assim, mas em proporções ainda maiores, porque elas estão em fase de desenvolvimento cerebral intenso e têm muito menos recursos internos de autorregulação. Além disso, contam com menos recursos para compreender e nomear o que acontece consigo mesmas.

Em crianças entre 6 e 11 anos, por exemplo, a falta de sono pode causar:

Mais irritabilidade e impaciência.

Dificuldade em manter a atenção nas tarefas escolares.

Queda no rendimento escolar.

Menor tolerância a frustrações (chorar ou explodir por “pequenas coisas”).

Maior dificuldade em seguir regras e limites estabelecidos em casa.

A quantidade de sono necessária varia de acordo com a idade, mas, em geral, crianças nessa faixa etária precisam entre 9 e 12 horas de sono por noite. Isso signif**a que, muitas vezes, a rotina da casa precisa ser ajustada para garantir que a criança esteja descansada.

Algumas estratégias que podem ajudar:

Estabeleça horários regulares para dormir e acordar, inclusive nos finais de semana.

Crie um ritual noturno previsível e tranquilo, como banho, história ou leitura silenciosa.

Evite telas pelo menos 1 hora antes de dormir, pois a luz azul atrapalha a produção de melatonina.

Garanta um ambiente de sono adequado: quarto escuro, silencioso e confortável.

Observe sinais de cansaço (bocejos, perda de atenção, irritação fora do comum) e não espere a criança sinalizar que está com sono. Nem sempre elas conseguem perceber os próprios sinais de cansaço — é papel dos adultos ajudá-las nisso.

É importante lembrar que cada idade tem sua particularidade. Crianças menores precisam de mais horas de sono e, em alguns casos, ainda mantêm cochilos diurnos. Já os pré-adolescentes continuam necessitando de longas horas de descanso, mesmo que insistam em f**ar acordados até mais tarde.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

Que a adolescência é uma fase marcada por intensas mudanças biológicas, cognitivas e emocionais, a gente já sabe. O corp...
18/08/2025

Que a adolescência é uma fase marcada por intensas mudanças biológicas, cognitivas e emocionais, a gente já sabe. O corpo se transforma, a identidade começa a se consolidar e o desejo de autonomia cresce cada vez mais. Não é à toa que muitos pais sentem que “perderam o controle” dos filhos nessa etapa.

O que nem todo mundo sabe é que, do ponto de vista do cérebro, os adolescentes estão justamente aprendendo a controlar seus impulsos. O córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento, pelo autocontrole e pelas decisões, ainda está em desenvolvimento e só termina esse processo por volta dos 25 anos. Já o sistema límbico, ligado às emoções e às recompensas imediatas, f**a superativado nessa fase. O resultado você provavelmente já viu de perto: explosões emocionais, escolhas arriscadas e dificuldade em pensar nas consequências.

Mas isso não quer dizer que a adolescência seja uma fase perdida. Pelo contrário: é um momento essencial para treinar habilidades emocionais e sociais. E é aí que os pais têm um papel fundamental.

Dicas práticas para navegar nesse mar revolto:

• Seja a âncora, não o capitão: adolescentes precisam sentir segurança, mas também espaço para experimentar e aprender. Coloque limites, sim, mas evite o excesso de controle.

• Valide os sentimentos: não é preciso concordar com tudo para reconhecer que certas situações podem deixar seu filho triste ou com raiva. Se esses sentimentos forem ignorados ou menosprezados, a chance de ele se fechar e não voltar a desabafar aumenta bastante.

• Ensine estratégias de autocontrole: pausas antes de responder, respirações profundas e atividades físicas são recursos simples que ajudam muito a controlar a impulsividade.

• Dê exemplo: a forma como você lida com frustrações e conflitos é observada de perto, mesmo que não conversem diretamente sobre isso. Ele aprende pelo que vê.

• Construa pontes, não muros: mantenha o diálogo aberto, mesmo quando parece que ele não quer conversar. Só o fato de você estar disponível já faz diferença.

A adolescência pode ser turbulenta, mas também é uma fase cheia de oportunidades para desenvolver autonomia, empatia e responsabilidade.

Uma psicóloga orgulhosa com suas telas ao fundo ✨️Nem tudo precisa ser "produtivo" para ser importante. Pintar, pra mim,...
10/04/2025

Uma psicóloga orgulhosa com suas telas ao fundo ✨️

Nem tudo precisa ser "produtivo" para ser importante. Pintar, pra mim, é um momento de respiro.
Sem cobranças, sem metas, sem a obrigação de ser perfeito — ou mesmo "útil".

O descanso criativo não exige técnica, nem talento. O que importa, de verdade, é que ele traga sentido, prazer, desaceleração.

Na correria em que todos vivemos, é essencial compreender: esses momentos não são perda de tempo — são reencontros.
Reencontros com aquilo que somos quando ninguém está esperando nada de nós.

Num mundo que acelera tudo e exige propósito, monetização e utilidade o tempo todo, precisamos lembrar das coisas que existem só pelo prazer de existir.

Se você ainda não tem um espaço assim na sua rotina, te convido a procurar.
Não precisa ser pintura — pode ser cozinhar, escrever, ler, cuidar das plantas, andar descalço na grama, dançar, bordar, ouvir música…

É nesse lugar que a gente respira.
E você também merece respirar com leveza. 🌿

Com carinho,
Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

Quando tentamos controlar cada aspecto da vida do adolescente, podemos criar uma falsa sensação de segurança. O controle...
25/10/2024

Quando tentamos controlar cada aspecto da vida do adolescente, podemos criar uma falsa sensação de segurança. O controle rígido muitas vezes é ilusório, pois ele não impede necessariamente que comportamentos indesejados aconteçam. Em vez disso, muitos adolescentes aprendem a esconder o que fazem, mentindo ou manipulando para evitar punições, enquanto continuam com as ações que os pais tentam impedir.

Ao oferecer mais liberdade com responsabilidade, criamos um espaço onde eles podem aprender a tomar decisões e entender as consequências de suas escolhas. Isso não signif**a ausência de limites, mas sim estabelecer acordos claros e justos, onde o adolescente participa ativamente. Envolvê-los na criação dessas regras reforça o senso de compromisso e aumenta a possibilidade de engajamento e cumprimento dessas regras.

Adolescentes que se sentem constantemente controlados tendem a se rebelar ou buscar maneiras de escapar da supervisão dos pais. Ao dar mais autonomia, você transmite confiança e abre espaço para um relacionamento baseado em respeito mútuo, em vez de vigilância.

Para lidar com a necessidade de controle, tente gradualmente liberar pequenas responsabilidades, como organizar o próprio tempo de estudo ou gerenciar a mesada. Ao confiar neles para essas tarefas, você ensina habilidades importantes para a vida adulta, como autogestão e disciplina.

O diálogo é fundamental. Conversar sobre expectativas, ouvir as preocupações do adolescente e manter a porta sempre aberta para o diálogo construtivo é muito mais ef**az do que simplesmente impor suas regras. Isso cria um ambiente de confiança onde seu filho se sente à vontade para compartilhar o que está acontecendo, sem medo de julgamentos.

Menos controle não signif**a menos cuidado. Quando confiamos, estamos ensinando nossos filhos a serem responsáveis e autônomos, preparando-os para tomarem decisões por conta própria com segurança e maturidade. Afinal de contas, a adolescência é curta e passageira, mas a vida adulta seguirá exigindo muitas tomadas de decisão com responsabilidade.

Bruna Carolina dos Santos
Psicóloga | CRP 07/32474

Endereço

São Leopoldo, RS
55

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