21/09/2025
A vida líquida e as inúmeras implicações psicossociais deste cenário, tem impactado sobremaneira na saúde mental , especialmente do público infanto-juvenil; trazendo sofrimentos outrora distantes desta categoria .
Não obstante , é preciso repensar padrões educacionais , valores e princípios a fim de formar indivíduos que possam enfrentar os desafios da sociedade do conhecimento, sem que os mesmos “optem” por comportamentos autodestrutivos e autolesivos como alternativa de sobrevivência, tais como o parassuicidio e até mesmo o suicídio.
Fortalecer os vínculos afetivos , saber lidar com nãos, frustrações, perdas; destituir-se da onipotencia infantil que acompanha todos os seres humanos são condições básicas para ter saúde mental , prevenindo-se sobremaneira quadros psicopatologicos como ansiedade e depressão graves, que predispõem ao suicídio.
A responsabilidade pela prevenção do suicídio é de todos , tendo em vista que os sinais de vazio e mortes interiores das pessoas são perceptíveis nos seus comportamentos de menos valia, autodepreciacao , perda de sentido da vida , desesperança , bem como no constante e repetitivo relato de que “ vai se matar “ . Não convém negligenciar ...não é comum alguém “ dizer que quer morrer” para se fazer vivo . Que estejamos todos , bem vivos a este pedido de socorro ... conduzindo de forma ética “ o suicida” a lugares onde possa se revitalizar e seguir!