22/10/2025
Quando crescemos, muitas vezes deixamos a nossa criança guardada. Aquela que inventava, imaginava, criava mundos e acreditava em possibilidades.
Mas é justamente ela quem nos lembra quem somos de verdade.
Acessar os lados criativos da infância, mesmo na vida adulta, é um gesto de cuidado psíquico.
É o que nos impede de viver no automático, de repetir papéis e esquecer o que pulsa dentro.
Como dizia Winnicott, é na brincadeira que o ser humano encontra a si mesmo.
Resgatar o brincar, o imaginar e o criar é reconectar-se com a espontaneidade, com o gesto verdadeiro, com aquilo que é seu e não apenas aprendido.
Ser adulto não é abandonar a criança que fomos, mas aprender a caminhar de mãos dadas com ela.