29/08/2022
Hoje é o “DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO” e achamos importante trazer o impacto que o tabagismo passivo - aquele que ocorre com as pessoas que não fumam, mas estão presentes no mesmo ambiente do fumante - pode causar principalmente nas crianças.
Quando um cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante. O restante dela é lançada ao ambiente pela ponta acesa. É aí que entra o fumante passivo! Mas vale lembrar que são expostas a esse consumo involuntário não só as pessoas que convivem com fumantes, mas todas aquelas que estão por perto no momento em que a fumaça é expelida. Inclusive as crianças.
Segundo o Ministério da Saúde, bebês e crianças são ainda mais suscetíveis ao tabagismo passivo, isso porque o fumante pode ser um dos pais ou responsáveis, e por elas serem impotentes diante da situação. Além disso, conforme o artigo da Sociedade Brasileira de Pediatria, o desenvolvimento incompleto do aparelho respiratório e a relação entre o volume de substâncias tóxicas inaladas e o peso da criança tornam a exposição ao cigarro ainda mais maléf**a durante a infância.
No caso de mulheres grávidas expostas à fumaça, elas correm o risco de ter bebês com malformações congênitas, com baixo peso ao nascer ou ainda natimortos. Em relação aos bebês em fase de amamentação, estudos apresentados pela Sociedade Brasileira de Pediatria sugerem que eles podem ter menor capacidade intelectual, maior risco de morte súbita e grave acometimento respiratório e imunológico.
Ainda segundo informações do Ministério da Saúde, os efeitos da fumaça podem ser sentidos imediatamente pelos fumantes passivos. Sendo alguns deles: irritação nos olhos, tosse, dor de cabeça e alergias, principalmente nas vias respiratórias. No caso das crianças, é percebido um aumento do número de infecções respiratórias e elevação da pressão arterial.
Fonte: Ministério da Saúde