Dr. Phillip Scheinberg - Phil

Dr. Phillip Scheinberg - Phil Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Dr. Phillip Scheinberg - Phil, Medicina e saúde, R. Martiniano de Carvalho, 965/, São Paulo.

BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo

Former Fellow & Staff Clinician at National Heart, Lung, and Blood Institute (NHLBI)

Past: Mount Sinai Medical Center of Florida and Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo

A Leucemia Granular de Linfócitos T é pouco conhecida fora do meio médico, mas relevante na prática clínica. Trata-se de...
28/11/2025

A Leucemia Granular de Linfócitos T é pouco conhecida fora do meio médico, mas relevante na prática clínica. Trata-se de um diagnóstico que costuma surgir de forma inesperada e que levanta muitas perguntas.

A LGL-T ocorre quando os linfócitos T começam a se multiplicar de forma anormal e permanecem aumentados no sangue por longos períodos. Esse processo pode, inclusive, estar relacionado a doenças autoimunes, como a artrite reumatoide.

Mesmo assim, grande parte dos pacientes não apresenta sintomas e só descobre a condição durante um hemograma de rotina. Quando a doença se manifesta, alguns pontos chamam atenção:

♦️ Quando há sintomas, podem ocorrer neutropenia, infecções recorrentes, anemia, fadiga, febre, sudorese noturna, perda de peso e aumento do baço.
♦️ Mais frequente em pessoas acima de 60 anos.
♦️ Maior incidência em pacientes com doenças autoimunes.
♦️ As formas agressivas são pouco comuns.
♦️ O diagnóstico envolve hemograma, citometria de fluxo e exames de clonalidade.
♦️ Costuma ter evolução lenta.
♦️ O tratamento depende da gravidade e, em muitos casos, não é necessário iniciar medicação imediatamente.

Exames de rotina seguem sendo uma ferramenta essencial. Eles revelam doenças silenciosas e permitem que o tratamento seja iniciado no momento certo.

Na luta contra o câncer, existem dois lados. O meu e o seu.Do lado da medicina, avançamos com novas terapias e tecnologi...
27/11/2025

Na luta contra o câncer, existem dois lados. O meu e o seu.

Do lado da medicina, avançamos com novas terapias e tecnologias que mudaram o desfecho de milhares de pacientes. Do seu lado, estão os cuidados que ajudam a detectar a doença cedo, quando o tratamento é mais eficaz.

Você está fazendo a sua parte por você?

Hoje, no Dia Internacional e Nacional de Combate ao Câncer, vale reforçar os avanços que transformaram o tratamento dos cânceres hematológicos nos últimos anos.

Clique na imagem para ver os principais avanços.

Esses avanços reduziram a mortalidade de várias doenças hematológicas. Mas a outra parte dessa equação depende de você: evitar fatores de risco, manter consultas em dia, fazer exames quando recomendado e ficar atento a sinais persistentes.

Câncer descoberto cedo tem mais chance de tratamento eficaz.

A mastocitose sistêmica é uma doença rara classificada como uma neoplasia mieloproliferativa, ou seja, uma doença hemato...
19/11/2025

A mastocitose sistêmica é uma doença rara classificada como uma neoplasia mieloproliferativa, ou seja, uma doença hematológica que se origina na medula óssea. Ela ocorre quando há um acúmulo anormal de mastócitos, que são células do sistema imunológico responsáveis por liberar histamina, em diferentes órgãos. É daí que vem o termo anti-histamínico, usado em diversos tratamentos para alergias.

A doença pode se apresentar de forma leve (indolente) ou agressiva, com comprometimento de órgãos. O diagnóstico depende de exames laboratoriais e biópsia da medula óssea, que identifica o acúmulo de mastócitos e mutações genéticas, como no gene KIT (D816V).

O tratamento é individualizado. Em casos leves, são usados anti-histamínicos e estabilizadores de mastócitos. Nas formas avançadas, podem ser indicados medicamentos específicos, como inibidores de tirosina quinase (midostaurina ou avapritinibe).
Nos quadros mais graves e refratários, o transplante de medula óssea pode ser considerado.

Cada paciente deve ter acompanhamento com hematologista, já que a mastocitose é uma doença do sangue e da medula óssea, com potencial de se associar a outras neoplasias hematológicas.

Algumas condições clínicas podem adiar — ou em certos casos, contraindicar temporariamente — a realização de um transpla...
17/11/2025

Algumas condições clínicas podem adiar — ou em certos casos, contraindicar temporariamente — a realização de um transplante de medula óssea. Isso não significa que o tratamento não será feito, mas que o corpo precisa estar em equilíbrio para suportar o procedimento com segurança. Recentemente, recebi a dúvida de uma pessoa que perguntou se uma infecção relacionada ao câncer poderia interferir na realização do transplante.

Essa é uma questão importante, porque antes do procedimento o paciente precisa estar em boas condições clínicas. Nem sempre o transplante pode ser realizado imediatamente — há situações em que é mais seguro aguardar até que o organismo esteja mais preparado.

Entre as condições que podem contraindicar ou adiar o transplante estão:
✔️ Doença oncológica em estágio avançado ou sem controle
✔️ Infecções graves ou não tratadas
✔️ Desnutrição ou condição clínica debilitada
✔️ Incompatibilidade entre doador e receptor
✔️ Lesões abertas ou infecções de pele, especialmente em áreas tumorais, que aumentam o risco de infecção sistêmica

No caso específico de lesões abertas relacionadas ao câncer, geralmente o transplante não deve ser realizado enquanto houver risco elevado de infecção ou comprometimento do estado clínico.
Nessas situações, o procedimento costuma ser adiado até que a lesão ou infecção esteja cicatrizada ou controlada.

Cada decisão é individual e envolve uma avaliação cuidadosa por uma equipe multidisciplinar, que considera riscos, benefícios e o momento mais adequado para o transplante.

Você sabia que um transplante de medula óssea pode ser rejeitado mesmo com 100 % de compatibilidade entre doador e recep...
11/11/2025

Você sabia que um transplante de medula óssea pode ser rejeitado mesmo com 100 % de compatibilidade entre doador e receptor?

A compatibilidade é avaliada por um grupo de genes chamado HLA (antígenos leucocitários humanos). Eles funcionam como uma “assinatura biológica” que orienta o sistema imunológico a reconhecer o que pertence ao corpo e o que é estranho.

Mesmo assim, o não é o único fator que determina o sucesso do transplante. Pequenas diferenças genéticas e condições clínicas do paciente também influenciam a resposta imunológica.

Por isso, em alguns casos, pode ocorrer o que chamamos de rejeição do enxerto ou doença do enxerto contra o hospedeiro.

Mas é importante destacar: quando há compatibilidade total, essas complicações são menos frequentes e, com o acompanhamento médico adequado, a maioria dos transplantes evolui bem.

No carrossel, explico por que isso acontece e quais cuidados ajudam a garantir o sucesso do transplante. Também fiz um vídeo em que explico como é a compatibilidade HLA, veja no meu feed.

A contagem de plaquetas pode variar bastante nas crianças, principalmente durante ou após infecções. Em muitos casos, es...
03/11/2025

A contagem de plaquetas pode variar bastante nas crianças, principalmente durante ou após infecções. Em muitos casos, esse aumento é apenas uma resposta do organismo a um processo inflamatório, sem relação com doenças graves. Mas nem sempre é assim.

Plaquetas persistentemente altas podem ter outras causas, tais como anemia por deficiência de ferro, inflamações prolongadas, algumas doenças da medula óssea e, mais raramente, alterações genéticas.

Da mesma forma, quando as plaquetas estão baixas, o corpo pode ter mais dificuldade para conter sangramentos. E isso pode ocorrer após infecções virais, uso de certos medicamentos ou, em situações menos comuns, por doenças hematológicas.

Por isso, se o exame da criança mostra plaquetas altas por um período prolongado, o ideal é conversar com o pediatra. Ele pode solicitar novos exames e, se necessário, encaminhar para o hematologista. O acompanhamento médico é fundamental para entender se é apenas uma reação passageira ou se há algo que precisa de investigação mais profunda.

O Dr. Rami Komrokji, referência mundial em Síndromes Mielodisplásicas   e Vice-Chair do Departamento de Hematologia Mali...
30/10/2025

O Dr. Rami Komrokji, referência mundial em Síndromes Mielodisplásicas e Vice-Chair do Departamento de Hematologia Maligna do Moffitt Cancer Center (EUA), participará de dois encontros promovidos pela Takeda durante o HEMO 2025.

Diálogos sobre SMD: Meet the Expert
📅 31/10
🕥 10h15–10h45
📍 Stand da Takeda

Por Dentro da SMD: Um Encontro Científico com o Dr. Rami
📅 1/11
🕘 9h–12h
📍 Room 7 – Mezanino

Esses encontros fazem parte da série Advancing Myelodysplastic Syndrome Care: Insights from Global Expertise, e prometem discussões ricas sobre avanços terapêuticos, manejo clínico e perspectivas no tratamento das SMDs.

A Síndrome Mielodisplásica (SMD) de baixo risco é um dos temas que mais têm evoluído nos últimos anos. A doença será o f...
30/10/2025

A Síndrome Mielodisplásica (SMD) de baixo risco é um dos temas que mais têm evoluído nos últimos anos. A doença será o foco da sessão conjunta SOHO & ABHH durante o .

Amanhã, vou moderar o painel “Manejo de citopenias na de baixo risco: três casos reais, três jornadas clínicas”, uma discussão que vai explorar diferentes perfis de pacientes e as estratégias práticas de manejo em cada situação.

O debate contará com a presença do Dr. Rami Komrokji, Vice-Chair do Departamento de Hematologia Maligna do Moffitt Cancer Center (Tampa, EUA).

Será uma oportunidade única para discutir estratégias de manejo em um campo que avança rapidamente, impulsionado por novas terapias e pela personalização do tratamento.

Anota na agenda:
📅 Sexta-feira, 31 de outubro
🕓 15h45 às 17h15
📍 Auditório 3 – Térreo | HEMO 2025

No dia 1º de novembro, durante o HEMO 2025, serei o moderador de um simpósio muito especial do Nutera: CAR-T no SUS — da...
29/10/2025

No dia 1º de novembro, durante o HEMO 2025, serei o moderador de um simpósio muito especial do Nutera: CAR-T no SUS — da Onco-Hemato às Doenças Autoimunes.

A sessão vai discutir o avanço dessa terapia no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco não apenas nas doenças onco-hematológicas, mas também em seu impacto crescente no tratamento de doenças autoimunes.

O encontro contará com a presença de Fabian Müller, um dos maiores protagonistas mundiais no uso de CAR-T em doenças autoimunes, além dos Drs. Rodrigo T. Calado e Diego Villa Clé.

Os dados apresentados pelo Dr. Müller são impressionantes e mostram como uma terapia originalmente desenvolvida para a hematologia está se expandindo para transformar também o cuidado em doenças reumatológicas, neurológicas e outras condições autoimunes.

Anota na agenda:
📅 Sábado, 1º de novembro
🕧 12h30
📍 Auditório 2 – Térreo | HEMO 2025

Eu estarei lá e espero ver você também!

Ser hematologista é compreender histórias, emoções e esperanças que circulam em cada célula.Desde o primeiro diagnóstico...
29/10/2025

Ser hematologista é compreender histórias, emoções e esperanças que circulam em cada célula.

Desde o primeiro diagnóstico até os tratamentos mais complexos, nossa missão é estar ao lado do paciente, decifrando sinais invisíveis e transformando conhecimento em cuidado. É um caminho que exige ciência, empatia e, acima de tudo, humanidade.

Neste Dia Nacional do Hematologista e Hemoterapeuta, celebro com orgulho todos os colegas que compartilham dessa vocação. Profissionais que enxergam além dos resultados laboratoriais, que se dedicam a oferecer qualidade de vida, conforto e novas possibilidades a cada paciente.

Tenho também a honra de liderar a equipe de hematologistas da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo (), um grupo formado por profissionais excepcionais, que me inspiram diariamente pela dedicação, pelo conhecimento e, sobretudo, pelo compromisso com o cuidado centrado no paciente.

Que sigamos juntos, unidos pela paixão em compreender o sangue e pela responsabilidade de cuidar de quem mais precisa.

🩸 Feliz Dia Nacional do Hematologista e Hemoterapeuta!

Os exames genéticos têm ganhado cada vez mais espaço na prática médica e na hematologia não é diferente. Eles ajudam a c...
28/10/2025

Os exames genéticos têm ganhado cada vez mais espaço na prática médica e na hematologia não é diferente. Eles ajudam a compreender alterações no DNA que podem estar relacionadas a doenças do sangue, tanto hereditárias quanto adquiridas.

Entre as condições hereditárias, estão doenças como talassemias, anemia falciforme e hemofilia, em que mutações específicas são transmitidas de geração em geração. Nesses casos, o exame genético pode confirmar o diagnóstico, orientar o acompanhamento familiar e até auxiliar em decisões reprodutivas.

Já nas doenças adquiridas, como síndromes mielodisplásicas, leucemias e mielofibrose, a análise genética permite identificar mutações que surgem ao longo da vida, ajudando a entender o comportamento da doença, o risco de progressão e as melhores opções de tratamento.

Mas é importante lembrar: o exame genético não é indicado para todo paciente. Ele deve ser solicitado de forma criteriosa, considerando sintomas, histórico pessoal e familiar e resultados de outros exames laboratoriais.

A interpretação também exige conhecimento especializado. É o hematologista que vai integrar os dados genéticos com o quadro clínico para chegar a um diagnóstico preciso e definir a melhor conduta.

Muita gente me pergunta se as doenças do sangue são hereditárias ou se elas simplesmente aparecem sem motivo.A resposta ...
27/10/2025

Muita gente me pergunta se as doenças do sangue são hereditárias ou se elas simplesmente aparecem sem motivo.
A resposta é: depende do tipo da doença.

Na hematologia, há doenças hereditárias, causadas por alterações genéticas transmitidas pelos pais. Entre as mais conhecidas estão a hemofilia, a anemia falciforme e a talassemia. Nesses casos, o diagnóstico costuma ser feito ainda na infância ou durante a investigação de sintomas específicos, como sangramentos, anemia persistente ou alterações no hemograma.

Mas a maioria das doenças hematológicas é adquirida ao longo da vida. Elas podem surgir por fatores imunológicos, infecciosos, exposição a substâncias químicas, uso de determinados medicamentos, outras doenças associadas ou até mesmo sem uma causa claramente identificada.
Entre essas condições estão, por exemplo, as anemias adquiridas, as síndromes mielodisplásicas, algumas leucemias, linfomas e trombofilias.

É comum que o diagnóstico venha como uma surpresa, pois muitos desses distúrbios aparecem de forma silenciosa, detectados apenas em um exame de rotina. E é importante reforçar: na maioria das vezes, não há nada que o paciente tenha feito ou deixado de fazer que cause a doença.

Por isso, o mais importante é manter os exames periódicos em dia e procurar um hematologista sempre que houver alterações no hemograma, sintomas como cansaço persistente, sangramentos, infecções frequentes ou manchas roxas sem causa aparente. Esses sinais não significam, necessariamente, algo grave, mas merecem investigação.

Com o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado, muitas doenças hematológicas podem ser controladas com sucesso. Várias delas têm tratamento curativo. A boa notícia é que os avanços da medicina têm permitido que cada vez mais pacientes levem uma vida normal, com qualidade, segurança e esperança.

Endereço

R. Martiniano De Carvalho, 965/
São Paulo, SP
01323-001

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