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psi.nathaliajasiulonis, São Paulo (2025)

10/01/2021

Os transtornos alimentares são manifestações clínicas psicossomáticas que tem origens diversas e complexas.
A pessoa com obesidade diversas vezes recorre à cirurgia bariátria para melhorar sua saúde, física e mental. Como causa grandes consequências, deve ser exclusivamente pensada e tomada por vontade e decisão própria.
É recomendada para pessoas com IMC (índice de massa corporal) acima de 40, ou com IMC de 35, caso a pessoa comprove comorbidade grave consequente da obesidade. Também há uma exigência de, no mínimo, dois anos tentando emagrecer por reeducação alimentar e atividades físicas, sem sucesso.
Todos esses aspectos (e um pouco mais, claro), serão avaliados junto a equipe multidisciplinar para estudar se seu caso é um possível sucesso ou não para essa cirurgia, sabiam? Afinal, psicológos também são responsáveis por cuidar da saúde não somente na clínica!

E ai, gostou? Ainda tem alguma dúvida? Conhece algum parente que vai fazer ou já fez essa cirurgia? Conta pra mim!
Ahhhhh!!!! No insconsciente coletivo, consideramos apenas a obesidade como um problema, mas ainda podemos observar disturbios tão preocupantes quanto a anorexia nervosa e a bulimia nerovsa. Mas calma! Que nos próximos posts vou começar a aprofundar mais sobre elas! 😉😉😉

10/05/2020

"Winnicott não pretendeu ensinar as mães a serem suficientemente boas, até porque não é algo a ser ensinado. Para ele, o seio constitui um símbolo, não de fazer, mas de ser. É sendo que a mãe, ao possibilitar a ilusão, se encanta e é sendo que se entristece na desilusão. Não desempenha um papel, não o intelectualiza, apenas o vive de modo genuíno e mais do que qualquer outra coisa, sente – e “conta” a seu bebê – que a vida é digna de ser vivida." (Lobo, 2008)

27/03/2020

“É característica da criança que seu desejo seja ilimitado, com fantasias de tudo querer e tudo poder” (ALMASAN;ALVARO, 2006)

Com o auxílio de um adulto, a criança aprende a adequar-se a diferentes contextos da realidade como, por exemplo, a estabelecer rotinas, ser auxiliada a compreender regras significativas e a restringir algumas vontades não adequadas, estimulando-as a trocar por posturas mais positivas.

Zagury (2003) reforça que para realizar essa contenção de limites diante condutas inadequadas é imprescindível que os adultos responsáveis pela criança ajam de forma coerente com o que prometem, investindo no diálogo e no modelo de conduta. Por exemplo: cumprir quando se promete que não assistirá TV por uma semana, ou cumprir também quando promete que vai comprar um brinquedo que a criança pediu. Essa relação entre pais e filhos se aproxima e torna o ato de educar prazeroso.

Muitas vezes teme-se que a criança sofra ao ouvir “não”, mas isso nos torna egoístas por não permitirmos que elas vivenciem as frustrações, sentimentos necessários e benéficos para o desenvolvimento da inteligência emocional. Temos que ter em mente que a criança é aprendiz das coisas do mundo. “Mas educar é isso: apresentar a vida e não dizer como viver.” (Rosely Sayão, 2016)

Vamos conversar?

24/03/2020

Segundo Zimerman (2008), o ciúme é quando se "teme perder o que julga pertence-lhe", e é diretamente ligado ao sentimento de inveja. Por que? Para o autor, quando a inveja aparece é demonstrada como o sofrimento de ver o que o outro tem, desejando para si, e somente si, aquela satisfação alheia. Neste caso, podem gerar características delirantes que transformam o ciúme em uma patologia.

O ciúme também é analisado como um medo do indivíduo de não ser amado, abandonado, rejeitado ou de imaginar uma infidelidade. Esse sentimento é comumente relacionado como uma demonstração de amor mas, em alguns casos, pode ser um disparador de angústias, danos físicos e morais: o ciumento se torna obsessivo pelo que julga lhe pertencer. Tanto para vítimas quanto para ciumentos é fundamental a elaboração desse sentimento, a fim de melhorar a vida afetiva e evitar conflitos. (SILVA;RODRIGUES;ALMEIDA, 2008)

É uma linha tênue entre a manifestação natural do medo da solidão e a patologia da possessão/obsessão.

Conta pra mim, já passou por alguma situação de ciúme?

23/03/2020

Apesar do divórcio ser uma situação pela qual muitas famílias passam, a relação dos filhos perante essa situação ainda se torna um assunto delicado.

Em uma pesquisa realizada por Leila Brito (2007), foram avaliados aspectos que caracterizam as crianças como "sujeitos de direito que possuem sentimentos e necessidades que lhes são próprios".

Alguns divórcios são marcados por visíveis e intensas brigas familiares. Já em outros, os filhos não percebem as brigas e tensões no âmbito familiar, causando surpresa e gerando sintomas psicossomáticos como sentimento de culpa, dificuldade de aprendizagem e de gerar relações de confiança e intimidade, tornando-se impotentes na vida afetiva e gerando conflitos de lealdade. Também problemas no sono e na alimentação. (SANTOS, 2014)

Os filhos por muitas vezes podem se tornar alvo de comparação dos defeitos do ex-cônjuge, também sendo utilizado como eixo para discussões entre o casal divorciado, como forma de ferir um ao outro.

Brito ainda cita que aquelas crianças que menos apresentaram queixas durante e após essa fase foram os que se sentiam acolhidos e mantiveram livre acesso a ambos os pais, mantendo o diálogo no ambiente familiar e, consequentemente, criando raízes em ambos os genitores, sem sentirem-se como sobras de um relacionamento desfeito. (BRITO, 2007)

A psicoterapia infantil é de extrema importância para acolher as queixas e angústias vividas durante essa fase.

Vamos conversar?

22/03/2020

Desde a regulamentação do Conselho Federal de Psicologia em maio de 2018 foi permitida a prática de atendimentos online (via chamada de voz, vídeo ou texto), desde que esses seguissem o padrão de qualidade, ética e profissionalismo pertinentes a atuação do psicólogo.

Na atual fase de pandemia, esse tipo de abordagem se torna importante para garantir o acolhimento necessário as questões que podem surgir com o isolamento, garantindo a saúde de ambas as partes.

Em uma reportagem, Dunker cita que "o confinamento é uma experiência psíquica desafiante, pois aprendemos desde cedo que ele é uma forma de punição: 'vá pensar no seu quarto'. A ideia de não poder sair de casa é potencialmente ansiogênica, ela convoca a capacidade do indivíduo de 'se acalmar'. Notícias, informações e cuidados podem nos acalmar desde fora, mas a angústia que a solidão causa, exige que nos pacifiquemos desde dentro."

Vamos conversar?

21/03/2020

Não existe fórmula mágica. Não é possível ditar como funciona o processo de início, meio e fim da psicoterapia, uma vez que esse é um processo singular que vai de acordo com as necessidades e no tempo do próprio paciente.

Calligaris cita que “a escolha da direção ou do caminho não deve ser decidida por uma norma, nem mesmo por uma sabedoria. Espera-se que o terapeuta ou analista empurre o paciente na direção de seu desejo. Aliás, é por isso que uma terapia leva tempo, porque, antes de empurrar, é preciso que esse desejo consiga se manifestar um pouco”.

Dessa forma, se torna imprescindível a disponibilidade e o desejo inicial do paciente de autoconhecimento. Ali, mesmo sem um terapeuta, já se dá início ao processo.

Vamos conversar?

19/03/2020

"Processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e tenta compreender o comportamento do outro."
Por que a empatia é tão necessária em um momento de pandemia?

Às vezes nos falta compreender que muitas pessoas não podem (ou não tem o dinheiro para) gastar tudo no mercado em um impulso histérico.
Às vezes, um idoso precisa ir todo dia no mercado comprar pão porque junta moedas para ter o que comer (e não tem quem faça isso por ele).
Às vezes a gente esquece que além da nossa família, existem pessoas que não tem um emprego fixo e não podem ficar em quarentena (caso contrário, não tem salário, e voltamos a situação de juntar moedas e comprar pão).
Não deixe de comprar pra sua família, mas cabe ponderar a real necessidade.

Li que o egoísmo mata mais que o vírus e o que vejo: pessoas em bares, lotando ruas, praias, shoppings... Acredito que pensando "isso nunca vai acontecer comigo, tenho saúde". Você pode ser um transmissor assintomático do vírus e infectar grupos de risco que estão esforçando para se proteger.

Aliás, prevejo que perderemos muita gente que amamos por conta disso.

No plural, a sociedade não existe sozinha.

18/03/2020

Aposto que já ouviu falar que a prática de exercícios físicos faz bem a nossa saúde, mas sobre a relação com a saúde mental, conhece?

Ao praticar alguma atividade física pode-se desenvolver o controle nos níveis de estresse, ansiedade e a melhora nos hábitos alimentares. Durante essa prática, o corpo produz o hormônio endorfina, responsável por reduzir a sensação de dor, aumentar a euforia e melhoria das sinapses cerebrais prevenindo a atrofia do hipocampo, consequência da depressão. Também há a produção do hormônio dopamina, ambos relacionados ao prazer, humor, controle das emoções e do sono.

Há também as questões psicossociais e fisiológicas, importantes para o fortalecimento da autoestima, sociabilidade, promoção de saúde e prevenção de doenças. Alguma dúvida de como pode ser terapêutico?

Uma dica: A desenvolveu uma página gratuita para quem não quer abrir mão de se movimentar em casa nesses tempos de quarentena, disponível também para não alunos 👉🏻 www.smartfit.com.br/treineemcasa

18/03/2020

“A prática psicoterapêutica é tradicionalmente conhecida como sendo o exercício de uma arte.
O terapeuta, no contexto da singularidade de um caso, combina convicções teóricas e sensibilidade pessoal para aliviar o sofrimento psicológico de alguém" (Gomes, 1995).
Desta forma, convido-os a conhecer um pouco mais dessa arte. Sejam bem vindos! 🌻

psi.nathaliajasiulonis

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