Muriel Ajê - Psicologia Junguiana e Terapias Integrativas

Muriel Ajê - Psicologia Junguiana e Terapias Integrativas Cuidando da mente, da alma e do corpo através de: Psicoterapia on-line, Terapia Floral, Aromaterapia e Alinhamento energético. Olá!

Me chamo Elis Muriel, atuo como Terapeuta Comunitária e Integrativa, sou formada como Enfermeira Especialista em Saúde Mental e estou em formação no curso de Psicologia Junguiana pelo IJEP. Tenho experiência na Saúde Mental há mais de 10 anos com atuação em serviços especializados na área. Meu objetivo é acolher as dores emocionais, melhorar a qualidade de vida através do atendimento humanizado e acompanhamento através da abordagem Junguiana e dos tratamentos com as Terapias Integrativas. Para mais informações me chame no whatsapp.

Falar sobre a depressão pode ser vista através de vários olhares como através da psicologia, através da espiritualidade,...
18/11/2025

Falar sobre a depressão pode ser vista através de vários olhares como através da psicologia, através da espiritualidade, das religiões, da psiquiatria e também da própria experiência do indivíduo.

É importante olharmos para a nossa própria experiência com essa dor, com a solidão e com o vazio infinito no qual a gente se perde e vai tendo uma sensação de ser cada vez menor e não poder ser encontrado.

Na minha experiência pessoal com a depressão que aconteceu há uns 15 anos atrás, na época f**ava com raiva pois me perguntava como as pessoas próximas não tinham percebido. A coisa só se fez presente quando os sintomas explodiram para o mundo externo.

Eu vivia uma vida normal, produtiva, socializava bem, mas tinha uma dor emocional absurda. E quando os sintomas vieram para o mundo externo a coisa já estava muito grave. Hoje entendo que precisei passar por isso e foi a forma que minha alma falou: vamos olhar pra vc! Ela não perguntou se eu queria simplesmente me intimou!

Na época vivia muito para fora, queria beber a vida numa dose só e olha que a dose era das grandes 🤣. Havia abandonado as expressões criativas que tinha na minha infância e adolescência onde escrevia, rabiscava umas poesias, desenhava... Havia abandonado essa parte de mim.

Importante darmos atenção ao mundo interno, à expressão da nossa alma e de encontrar formas para dialogar com ela. Olhar para a depressão como uma experiência dessa dor, mas não deixar fazer morada permanente em nós.

elismurielterapeuta

Gestar é acolher nosso chamado interior para ampliar  invisíveis fronteiras permitindo  que novas camadas de nós despert...
11/11/2025

Gestar é acolher nosso chamado interior para ampliar invisíveis fronteiras permitindo que novas camadas de nós despertem e ganhem forma.

É entrar em diálogo com o que há de misterioso e que pede passagem pelo corpo e pela alma.

É um florescer internamente enquanto o mundo se reorganiza ao redor desse novo pulsar de vida.

Não é sobre abandonar antigas versões de nós, mas permitir que elas se desenrolem como fios que levam ao centro de si e vão de encontro com outras infinitas versões.

É abrir espaço para que a vida, seja um filho, um projeto ou uma nova consciência, amplie o corpo e a alma em direções ainda desconhecidas e cheias de possibilidades.

Na gestação, algo cresce por dentro, mas algo também se alarga por fora: o olhar, a pele, o sentir... É sobre trazer a vida para a experiência de fora, é um dividir-se e também multiplicar-se. É também sobre morrer, mas de forma simbólica, é sobre viver a transformação, uma metamorfose concreta que acontece ali de forma primitiva, instintiva, animal, dando voz para nossa útera, a grande criadora da humanidade... É um urrar uterino que permite que um novo timbre seja conhecido e dizendo o quanto de potencial criativo jaz ali.

Gestar é expandir-se para caber no mistério do que se torna. É encontrar-se com o feminino criador. Assim como o útero cresce para acomodar a vida, a consciência se expande para acomodar aquilo que está emergindo do inconsciente: uma intuição, uma verdade, um talento, um chamado.

Gestar não é deixar de ser, é tornar-se mais permitindo que o universo interior guie um processo de ampliação onde o velho e o novo coexistem.

É aceitar a metamorfose que se revela passando por um portal onde cada passo ressoa a pergunta essencial:
“Quem me torno quando digo sim ao que quer nascer em mim?”


OLOJO é o orixá que  nos ensina que cada INSTANTE é SAGRADO. É no TEMPO VIVIDO que nos TORNAMOS INTEIROS.🌀 TEMPO é vida ...
23/09/2025

OLOJO é o orixá que nos ensina que cada INSTANTE é SAGRADO. É no TEMPO VIVIDO que nos TORNAMOS INTEIROS.

🌀 TEMPO é vida e não apenas a marcação do relógio. É a própria matéria da existência, o fluxo invisível que sustenta nossos passos. Desperdiçá-lo é como deixar o axé escorrer pelas mãos sem dar-lhe forma nem sentido.

🌀 É também o TEMPO DA ALMA. É no ritmo do tempo que a psique amadurece. Para tornar-se quem se é só pode acontecer na experiência vivida, no contato com a vida real.

🌀 O excesso de telas pode criar a ILUSÃO DE COMPANHIA E MOVIMENTO, mas muitas vezes é apenas fuga. Preenchemos o vazio com estímulos artificiais, enquanto nos afastamos de nós mesmos, das relações autênticas e do silêncio fértil que gera consciência.

🌀 Quando o EXCESSO DE TELAS captura nossa atenção, perdemos o fio vital que conecta nossa alma ao mundo e desviamos tanto do axé quanto do próprio caminho.

🌀 Na VISÃO IORUBÁ, desperdiçar o tempo no vazio digital é profanar o dom de Olojo. Na PSICOLOGIA JUNGUIANA, é recusar o encontro com o Self — a totalidade de quem somos. Quando entregamos o tempo ao nada, é como se traíssemos tanto a vida quanto a alma.

🌀 HONRAR OLOJO e seguir em direção ao Self é cultivar presença. É aprender a usar as telas como ferramenta, e não como prisão. É devolver ao tempo seu caráter sagrado, preenchendo-o com experiências, encontros e escolhas que realmente nutrem a vida.

🌀 HONRAR O TEMPO É HONRAR A VIDA. O tempo é a única riqueza que não volta, não se repete e não pode ser guardada para depois.

✨ Como você deseja viver o seu tempo hoje?
Reflita sobre como você tem usado o seu tempo e de que forma pode devolvê-lo ao sagrado da vida.

Quem nunca se sentiu em um abismo e em uma falta de sentido ao redor?Esse abismo que o personagem Werther descreve não é...
04/09/2025

Quem nunca se sentiu em um abismo e em uma falta de sentido ao redor?

Esse abismo que o personagem Werther descreve não é apenas dele. É também o nosso quando a vida nos derruba, nos dá aquela rasteira e parece não existir nenhum pedaço de chão para nos sustentarmos.

Esse vazio não está ali para nos destruir. Se nos permitirmos podemos ver como um convite para o nosso universo interior, para aquilo que escondemos de nós mesmos e que provavelmente está sendo pedido para ser visto e revisitado.

O abismo é assustador, mas também possibilidade de novos começos.

Às vezes é preciso perder o apoio de fora
para descobrir a força que nasce dentro, como a força de raízes profundas da nossa árvore interior.



Construímos nosso caminho e navegamos em nossas próprias experiências.
27/08/2025

Construímos nosso caminho e navegamos em nossas próprias experiências.

Na psicologia analítica, Jung nos lembra que é no encontro com a sombra — aquilo que evitamos, negamos ou tememos — que ...
23/08/2025

Na psicologia analítica, Jung nos lembra que é no encontro com a sombra — aquilo que evitamos, negamos ou tememos — que surge a possibilidade de integração e crescimento.
Transformar dores, incertezas e ambivalências em poesia é uma forma simbólica de dar voz ao inconsciente, permitindo que o que parecia sem sentido encontre expressão e, assim, se torne caminho de autoconhecimento.

🌿 A vida não pede que neguemos nossas quedas, mas que possamos dar forma a elas, como matéria-prima para o processo de individuação.

✨ E você, já tentou transformar seus “(des)caminhos” em potência criativa?

Pensar em O Manicômio que Habita em Nós é um convite para refletirmos sobre as profundas marcas que a cultura manicomial...
14/04/2025

Pensar em O Manicômio que Habita em Nós é um convite para refletirmos sobre as profundas marcas que a cultura manicomial deixou em nossa sociedade, mesmo após a reforma psiquiátrica (2001), que buscou desinstitucionalizar e humanizar o tratamento das pessoas com transtornos mentais. Embora tenhamos avançado em muitos aspectos, resquícios dessa mentalidade ainda permeiam nossas interações e percepções.

Muitos dos estigmas e preconceitos associados à loucura persistem. Ainda tende-se a marginalizar aqueles que apresentam comportamentos considerados "diferentes" ou que não se encaixam nos padrões de normalidade. Essa exclusão é uma forma de manicômio que se manifesta nas relações cotidianas, nas instituições e até mesmo nas políticas públicas.

Além disso, a medicalização da vida e a busca incessante por soluções rápidas para problemas complexos refletem uma mentalidade que se assemelha à lógica manicomial. A pressão para se encaixar em padrões de produtividade e eficiência pode levar à patologização de emoções e comportamentos, criando um ambiente onde a vulnerabilidade é vista como fraqueza. Nesse sentido, o manicômio não está apenas nas instituições, mas também nas expectativas e normas que impomos a nós mesmos e aos outros.

A luta por uma sociedade mais inclusiva e acolhedora passa, portanto, pela desconstrução desses estigmas e pela promoção de um olhar mais empático e compreensivo em relação à saúde mental. Precisamos questionar e desafiar as estruturas que perpetuam a exclusão, reconhecendo que todos nós, em algum momento, podemos enfrentar dificuldades emocionais e isso não nos torna menos dignos de respeito e cuidado.

O manicômio nos habita na medida em que carregamos preconceitos e medos em relação à loucura. A verdadeira reforma deve ir além das paredes físicas das instituições e se aprofundar nas transformações culturais e sociais que são necessárias para que possamos construir um mundo onde a saúde mental seja tratada com a seriedade e a humanidade. Somente assim poderemos realmente superar os ecos do passado e avançar em direção a uma sociedade justa e solidária.

Há um pouco de manicômio em ti?

Só vai…
11/04/2025

Só vai…

Relacionamentos  podem nos ajudar a sermos melhor ou não. Pode nos ajudar a extrair o nosso melhor  ou não. Pode nos aju...
19/03/2025

Relacionamentos podem nos ajudar a sermos melhor ou não. Pode nos ajudar a extrair o nosso melhor ou não. Pode nos ajudar a termos mais qualidade de vida ou não.

Ter rede de apoio de qualidade com amigos, parcerias afetivas, família e colegas de trabalho pode nos ajudar a enxergar nossas próprias dificuldades e criar um teia de apoio para superar o dia a dia e os acontecimentos que atravessam nossas vidas.

A qualidade dessa rede de apoio também pode permitir que nossas escolhas sejam mais saudáveis e mais sábias ao passo que nos acolhemos um ao outro dentro das relações quando acontecem de forma saudável.

Podemos aos poucos construir ou reconstruir uma rede de apoio que faça sentido para nossa vida e também podemos decidir em quais espaços afetivos a gente permanece.

Você já fez uma pausa para refletir como está o entorno das suas relações?

Deixe sua curtida!


Essa frase da Clarice é muito conhecida. Ela me afetava aos 20, aos 30 e agora aos 40 anos. Os "defeitos" podem ser vist...
20/02/2025

Essa frase da Clarice é muito conhecida. Ela me afetava aos 20, aos 30 e agora aos 40 anos.

Os "defeitos" podem ser vistos com uma parte sombria da nossa psique que f**a escondida como se fosse um tanto inadequada de estar na nossa consciência. Cortar o "defeito" é uma forma de negar essa parte que está em nós, que faz parte da nossa essência, da nossa alma.

O "edifício inteiro" pode ser a ideia de uma estrutura da nossa mente que é extremamente complexa onde diferentes aspectos de nossa personalidade estão conectados.

O "defeito" que parece indesejável pode, na verdade, ter uma função de sustentação que, se removida sem discernimento, pode enfraquecer a psique ou criar uma ruptura.

O risco de se "cortar esse defeito" é um risco de cortar uma parte de nós que poderia ser transformadora e curativa.

Essa frase da Clarice também te afeta de alguma forma?

Deixe seu comentário!

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