16/09/2025
Muitas vezes, ao receber o diagnóstico de câncer, o paciente acredita que já tem todas as respostas em mãos. Mas o tipo histológico e o local do tumor são apenas parte do quebra-cabeça.
O diagnóstico molecular entra justamente para aprofundar essa análise.
Por meio de te**es genéticos aplicados diretamente às células do tumor, conseguimos identificar mutações específicas, instabilidades genômicas ou assinaturas moleculares que definem como o câncer se comporta — e, mais importante: qual o melhor caminho terapêutico para cada caso.
Em alguns tumores, como os de pulmão, mama, próstata ou intestino, essa informação é essencial para decidir entre quimioterapia, terapia-alvo, imunoterapia ou uma combinação delas. Em outros, pode indicar a necessidade de vigilância mais rigorosa ou participação em estudos clínicos.
Nem todos os pacientes vão precisar desse tipo de exame. Mas quando indicado, o diagnóstico molecular não é um luxo — é parte da medicina moderna, que se baseia em evidência, personalização e precisão.
Se você tem um diagnóstico recente, ou está passando por uma recidiva ou metástase, converse com seu oncologista sobre a possibilidade de realizar te**es moleculares.