22/11/2025
*Nos últimos anos, a reposição hormonal tem sido cercada por dúvidas e até certo medo, muitas vezes baseados em informações antigas ou mal interpretadas. Mas a ciência evoluiu, e com ela, a forma de entender e tratar a menopausa também.*
*Durante essa fase, o corpo passa por mudanças importantes. A queda dos hormônios femininos pode causar ondas de calor, alterações de humor, perda de sono, ressecamento vaginal, alterações cognitivas, ganho de peso além de maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares.*
*A terapia de reposição hormonal vem justamente para restaurar esse equilíbrio e devolver qualidade de vida.
Por muito tempo, o tratamento foi visto com cautela, especialmente após estudos antigos associarem o uso de hormônios a riscos de câncer e trombose.*
Hoje, revisões científ**as mostram que, quando indicada de forma correta, na dose certa e no momento adequado, a reposição é segura e traz inúmeros benefícios.
A própria FDA, órgão máximo de regulação nos Estados Unidos, removeu recentemente o alerta de risco dos medicamentos usados para tratar sintomas da menopausa.
Essa decisão reflete um consenso crescente entre especialistas: os riscos são muito menores do que se acreditava, especialmente quando o tratamento é iniciado até dez anos após a menopausa e antes dos 60 anos.
O maior erro ainda é generalizar. Cada mulher tem um metabolismo, um histórico e uma necessidade diferente. Por isso, a avaliação médica é essencial para definir o tipo de hormônio, a via de administração e o tempo de uso mais adequado.
Dessa forma, ela pode proteger o coração, os ossos e o cérebro, além de devolver energia, melhorar o sono, memória e disposição.
A reposição hormonal não deve ser temida, e sim compreendida. Mais do que estética ou vaidade, trata-se de saúde, bem-estar e prevenção.
Informação e orientação médica são as chaves para transformar medo em cuidado e permitir que mais mulheres vivam essa fase com saúde e plenitude.
🤎