20/10/2025
Rio de Janeiro, Brasil – 20 de outubro de 2025 – Pela primeira vez na história, cientistas, formuladores de políticas públicas e líderes indígenas de mais de 70 países reuniram-se no 3º Congresso Mundial de Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (MTCI), no Rio de Janeiro, para compartilhar evidências de como integrar a Medicina Tradicional e Complementar à medicina convencional pode melhorar os resultados clínicos dos pacientes e fortalecer a saúde pública.
“Pela primeira vez, reunimos o conhecimento tradicional e a ciência de todo o mundo para construir um futuro mais equilibrado, humano e sustentável para o clima — mas o déficit global de financiamento ainda é enorme”, afirmou Prof. Dr. Ricardo Ghelman, presidente do Congresso.
Apesar do uso crescente — uma em cada três pessoas no mundo utiliza algum tipo de medicina tradicional — menos de 1% dos orçamentos de pesquisa em saúde é destinado à MTCI[1]. Em 2021/2022, essa proporção foi de 0% na Europa, abaixo de 0,2% na Austrália e nos EUA, e 6,3% na Coreia do Sul.
“A medicina tradicional — a medicina do povo — é usada por bilhões. É hora de um salto ousado na pesquisa para acompanhar a realidade”, declarou Dra. Tabatha Parker, membro do conselho da TCIH Coalition.
Às vésperas da COP30, novos dados mostram como a saúde humana e planetária estão interligadas. Com 50% da população global vivendo com alguma doença crônica, nossa alimentação e impacto dietético respondem por 22% das doenças não transmissíveis (DNTs). Segundo Prof. Dr. Brenda Leung, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Lethbridge, no Canadá: “As evidências crescentes mostram que a medicina tradicional, o conhecimento indígena e a biodiversidade são inseparáveis — a biodiversidade sustenta a sabedoria medicinal, enquanto as culturas indígenas a protegem e cultivam.”
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𝗟𝗶𝗻𝗸𝘀
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