06/11/2025
Hoje representei o na Jornada Digital da .br mediando um painel sobre um tema que, pra mim, é dos mais importantes quando se fala em futuro da saúde: prontuário eletrônico unificado.
Na mesa estavam Ana Estela Haddad, Marcia Ogawa Matsubayashi, Valéria Pinheiro De Souza e Caio Soares. Gente que entende — e fala o que precisa ser falado.
Alguns pontos ficaram:
👉 O Brasil não é a Alemanha. Somos um país continental, federativo, cheio de desigualdades regionais e de sistemas diferentes. Só de empresas de prontuário eletrônico, são mais de 260. Achar que vai existir “um prontuário único” pra tudo é ilusório.
👉 O caminho é interoperabilidade — sistemas diferentes que se falam, dados que circulam com segurança e padrão, sem precisar colocar todo mundo dentro de um software só.
A RNDS é exatamente isso: a base que vai interoperar os dados. Durante o painel, Márcia Ogawa trouxe uma analogia perfeita — cada sistema funcionando como o aplicativo de um banco no PIX. A transação acontece porque existe uma infraestrutura única por trás. É a mesma lógica que podemos aplicar na saúde: camadas de dados que se conversam e garantem continuidade no cuidado.
Foi uma conversa boa, prática e necessária.
O Brasil está num ponto em que nós podemos fazer diferente — e melhor — se unirmos inteligência, política pública e coragem.
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