21/07/2021
Indicar a cannabis para pacientes que sofrem com Alzheimer ainda é um tema controverso dentro da própria classe médica.
Estudos realizados em animais comprovam que o e THC (Tetrahidrocanabidiol) se mostraram eficientes na redução da proteína betaamiloide e agem como poderosos anti-inflamatórios, além de atuarem no mecanismo neurodepressivo.
O CBD (Canabidiol) é um óleo extraído da planta da maconha, a cannabis, por meio de um processo artesanal e seu uso em humanos já se disseminou em mais de 50 países, inclusive no Brasil e, apesar de que ainda há muito a se estudar sobre seu uso em humanos, os resultados através de relatos dos pacientes que utilizam o medicamento, são surpreendentes e nos reafirmam a importância de continuar o uso deste medicamento.
Aqui no meu consultório tenho feito acompanhamento de muitos casos de Alzheimer, onde indico o uso do CBD, pois todos eles trazem retornos muito positivos. Entre os resultados que já conseguimos, há pacientes que recuperam parte de sua autonomia, reconhecem pessoas novamente, dormem melhor, ficam menos agressivos, controlam melhor seus movimentos, como a incontinência urinaria noturna, por exemplo, e percebemos também um espaçamento maior entre os lapsos de memória.
É inegável que a age diretamente no sistema neurológico dos pacientes e para muitas famílias de pessoas com Alzheimer, ver seu ente querido inserido novamente no convívio familiar é a melhor resposta de que o tratamento funciona, já que o Alzheimer ainda não tem cura e é uma doença degenerativa, que em alguns casos, pode evoluir muito rápido, de forma irreversível.