Sociedade Brasileira de Clínica Médica

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Começou nesta semana a distribuição nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Todos os estados e o...
05/12/2025

Começou nesta semana a distribuição nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Todos os estados e o Distrito Federal receberão as doses. A imunização, ofertada gratuitamente pelo SUS, é destinada a gestantes a partir da 28ª semana e tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite em recém-nascidos.

Não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar dose única a cada nova gestação. Com a chegada das doses, estados e municípios poderão iniciar imediatamente a vacinação nos postos de saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, o VSR é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% dos casos de pneumonia em crianças menores de dois anos. A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações.

Em 2025, até 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por VSR. Desses casos, a maior concentração de hospitalizações ocorreu em crianças com menos de dois anos de idade, totalizando mais de 35,5 mil ocorrências, o que representa 82,5% do total de casos de SARG por VSR no período.

Como a maioria dos casos é decorrente de infecção viral, não existe um tratamento específico para a bronquiolite. O manejo é baseado apenas no tratamento dos sinais e sintomas que incluem: terapia de suporte; suplementação de oxigênio, conforme necessário; hidratação; e uso de broncodilatadores (substâncias que promovem a dilatação das pequenas vias aéreas nos pulmões), especialmente quando há chiados evidentes.

05/12/2025
03/12/2025
A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) publicou, nesta segunda-feira (1), suas primeiras diretrizes sobre o uso de uma n...
02/12/2025

A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) publicou, nesta segunda-feira (1), suas primeiras diretrizes sobre o uso de uma nova classe de medicamentos para perda de peso, marcando uma mudança signif**ativa na política global de saúde.

O guia se concentra nas terapias com GLP-1 (medicamentos como liraglutida, semaglutida e tirzepatida) e oferece recomendações sobre como usá-las com segurança como parte do tratamento a longo prazo.

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade, uma condição que foi associada a 3,7 milhões de mortes em 2024. As terapias com GLP-1 funcionam imitando um hormônio natural que ajuda a regular o apetite, o açúcar no sangue e a digestão. Esses medicamentos podem levar a uma perda de peso signif**ativa e a melhorias na saúde de pessoas com obesidade.

“A agência de saúde da ONU adicionou essas terapias à sua Lista de Medicamentos Essenciais em 2025 para o controle do diabetes tipo 2 em grupos de alto risco, e suas novas diretrizes agora recomendam seu uso a longo prazo em adultos com obesidade, exceto durante a gravidez. A recomendação é condicional devido à falta de dados de segurança a longo prazo, à incerteza sobre a manutenção da perda de peso após o término do tratamento, aos custos elevados e à considerável preocupação com a desigualdade de acesso entre os países”, afirma a OMS em nota.

A Organização explica que os medicamentos para perda de peso devem ser usados em conjunto com outras medidas de apoio. O tratamento mais ef**az combina medicação com dietas mais saudáveis, aumento da atividade física e acompanhamento a longo prazo por profissionais de saúde.

A OMS enfatiza que a obesidade não pode ser combatida apenas por indivíduos e exige uma ampla ação dos governos e da indústria para criar ambientes alimentares mais saudáveis e garantir a intervenção precoce em pessoas em risco.

O guia foi desenvolvido a pedido dos Estados-Membros e baseou-se em evidências científ**as, avaliações de especialistas e contribuições de pessoas com obesidade.

Com o lema “Zero morte por Aids em 2030”, a campanha do Dia Mundial da Aids 2025 busca sensibilizar sobre a realidade da...
01/12/2025

Com o lema “Zero morte por Aids em 2030”, a campanha do Dia Mundial da Aids 2025 busca sensibilizar sobre a realidade da doença avançada, dar visibilidade às histórias por trás de cada caso e promover uma resposta coletiva.

Governos, profissionais de saúde e toda a sociedade são chamados a acelerar a ação para alcançar a eliminação do HIV até 2030.

Em 2024, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 40 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo; aproximadamente 630 mil pessoas morreram por causas relacionadas ao HIV e 1,3 milhão de pessoas contraíram o vírus da Aids no ano passado.

No Dia Nacional de Combate ao Câncer, um estudo da Fundação do Câncer aponta que mais de 60% dos casos de câncer colorre...
27/11/2025

No Dia Nacional de Combate ao Câncer, um estudo da Fundação do Câncer aponta que mais de 60% dos casos de câncer colorretal são diagnosticados em estágios avançados da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 45 mil novos casos devem ser diagnosticados este ano no país.

“A maioria das pessoas só faz exames quando aparecem os sintomas. Por exemplo, no câncer colorretal, dor abdominal, perda de peso, obstrução intestinal, são sintomas já avançados da doença”, disse Alfredo Scaff, coordenador do estudo e consultor médico da Fundação do Câncer, em entrevista à Agência Brasil.

O estudo da Fundação do Câncer identif**a uma relação entre tabagismo, obesidade, e incidência do câncer colorretal, apontando para a necessidade de melhores hábitos de vida na prevenção à doença.

“No caso do tabagismo, o Brasil já avançou muito, mas é preciso intensif**ar a fiscalização, aumentar os impostos, fazer campanhas contínuas e combater o v**e entre os jovens”, disse Scaff.

A publicação mostra ainda que quase metade dos casos registrados no país está concentrada na região Sudeste e que quase 86% dos pacientes têm 50 anos ou mais.

"É preciso incentivar a procura pela colonoscopia ou te**es de sangue oculto nas fezes e reforçar que o câncer colorretal tem cura quando detectado precocemente”, reforça o médico.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assina, nesta quarta-feira (26), com o Instituto Butantan um Termo d...
26/11/2025

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) assina, nesta quarta-feira (26), com o Instituto Butantan um Termo de Compromisso para estudos e monitoramento da vacina da dengue. De acordo com o governo federal, a assinatura deste termo é a última etapa que falta para o registro da vacina.

A vacina contra a dengue Butantan-DV será a primeira do mundo oferecida em dose única. A imunização será destinada a pessoas de 12 a 59 anos, e a expectativa é que o imunizante comece a ser aplicado em 2026, após a conclusão do processo de registro.

Atualmente, a vacina contra dengue disponível no SUS é dada em duas doses. Por enquanto, a recomendação do Ministério da Saúde é vacinar apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo que concentra o maior número de hospitalizações pela doença —exceto idosos, na qual a Anvisa ainda não liberou o imunizante por falta de estudos.

Nos últimos anos, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) registrou um aumento nos casos e óbitos por...
24/11/2025

Nos últimos anos, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) registrou um aumento nos casos e óbitos por doença meningocócica. Até outubro de 2025, foram confirmados 36 casos da enfermidade no estado.

De acordo com relatório recente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), a doença tem apresentado oscilações. Em 2021, foram registrados 14 casos; em 2022, o número subiu para 26; em 2023, chegou a 30; e, em 2024, o estado contabilizou 28 ocorrências.

O aumento no número de óbitos também foi notif**ado: em 2024 foram registrados três, enquanto em 2025 o número subiu para sete. Embora os casos estejam distribuídos pelo estado, destaca-se maior concentração na Região de Saúde da Serra Catarinense (16,67% dos casos), seguida da Região Nordeste (13,89%). A faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos (27,78%).

*Com informações da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina

O crescimento do consumo de ultraprocessados por todo o mundo representa um desafio urgente para a saúde pública. No Bra...
19/11/2025

O crescimento do consumo de ultraprocessados por todo o mundo representa um desafio urgente para a saúde pública.

No Brasil, a participação de ultraprocessados na alimentação dos brasileiros mais que dobrou desde os anos 80, passando de 10% para 23%.

O alerta é de uma coletânea de três artigos publicada nesta terça-feira (18), na revista científ**a The Lancet, elaborada por 43 cientistas de vários países, liderados por pesquisadores do Brasil, Austrália e Chile.

Os estudos revisaram evidências que indicam que os alimentos ultraprocessados estão substituindo alimentos in natura e minimamente processados nas refeições, piorando a qualidade da dieta e que ainda estão associados a um aumento do risco de diversas doenças crônicas.

O Brasil está entre os dez países com o maior número de adultos (20-79 anos) com diabetes. A Federação Internacional de ...
14/11/2025

O Brasil está entre os dez países com o maior número de adultos (20-79 anos) com diabetes. A Federação Internacional de Diabetes aponta 16,6 milhões de brasileiros com a doença. O país ocupa a sexta posição no mundo e f**a atrás da China (148 milhões de registros), Índia (89,8 milhões), Estados Unidos (38,5 milhões), Paquistão (34,5 milhões) e Indonésia (20,4 milhões).

A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo.

A doença pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, a diabetes pode levar à morte. Os principais sintomas da diabetes são fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.

O tratamento ef**az da diabetes depende de uma combinação de medicamentos, mudanças no estilo de vida e educação em saúde. Além do acesso aos medicamentos, a educação em diabetes é um direito fundamental que deve ser garantido a todas as pessoas.

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