04/12/2025
Encerrar o ano cuidando da saúde ginecológica é uma forma de começar o próximo ciclo com mais segurança e tranquilidade. Depois dos 40, os exames preventivos ganham ainda mais importância, já que essa é a fase em que o corpo passa por mudanças hormonais que podem influenciar desde o ciclo menstrual até a saúde mamária, óssea e metabólica.
O Papanicolau continua sendo essencial para rastrear alterações no colo do útero, mesmo após a menopausa, mas hoje ele pode ser associado ao teste molecular de DNA do HPV, que identifica diretamente a presença dos tipos virais de maior risco. Esse exame aumenta a precisão do rastreamento, permite intervalos mais seguros entre coletas e é especialmente útil para mulheres acima dos 40 anos, que podem ter infecções persistentes sem sintomas. A mamografia deve ser realizada anualmente após os 40 anos. Já a ultrassonografia transvaginal e pélvica ajuda a avaliar útero, endométrio e ovários, identificando alterações que podem passar despercebidas no dia a dia, como pólipos, cistos ou espessamento anormal.
Além desses exames, muitas mulheres também precisam monitorar tireoide, glicemia, colesterol e vitamina D, já que o climatério e a menopausa aumentam a vulnerabilidade metabólica. O mais importante é entender que não existe um “combo fixo” de exames: seu ginecologista definirá o que é realmente necessário de acordo com seus sintomas, histórico e idade, evitando excessos e garantindo precisão.
Fechar o ano com uma avaliação completa é um ato de autocuidado. A prevenção oferece clareza, tranquilidade e a chance de agir precocemente quando algo precisa de atenção.
Priorize sua saúde.
Dra. Eva Gonzalez
CRM-SP 65565