07/10/2025
A Dani de hoje abraça a Dani de ontem e tenta (re)viver com ela toda a magia da infância. Toda a alegria de ser criança.
A Dani de hoje relembra com carinho a infância de ontem, onde a gente pulava muro, brincava na piscina de mil litros montada no quintal, inventava histórias com Barbies e Kens, fingia ser cantora, atriz, dançarina, fazia palhaçadas e se deixava levar por fantasias mil, sem preocupações com os problemas ao redor.
A Dani de hoje sente saudade de deitar no sofá e assistir desenho (ou alguma série infantil) tomando leite com Nescau, sem afazeres cansativos ou difíceis esperando para serem executados.
A Dani de hoje tenta sempre não deixar que a Dani de ontem fique esquecida pelas responsabilidades e “chatices” adultas diárias, buscando sempre se encantar com as belezas dos olhares infantis.
A Dani de hoje ainda dança e ainda canta, mas talvez com mais travas (geradas pelo corpo e pela crítica externa) do que a Dani de ontem.
A Dani de hoje sabe (por teoria e prática) o quanto a Dani de ontem segue viva aqui dentro e que, mesmo tão pequena, ela tem imensa participação em quem sou, afinal “a infância é um chão que a gente pisa a vida inteira” [Lya Luft]. Um chão que a gente não pode mais mudar, mas pode revisitar, elaborar e, quem sabe, ressignif**ar.
E o eu de hoje de vocês? (Re)visitam o eu de ontem? Vocês têm vontade de se abraçar também?