Regina Favre

Regina Favre Psicoterapia, Pesquisa, Ensino do corpo subjetivo e seus ambientes existenciais.

Estamos lá… como num Google Map, no meio da imensa muvuca universal, formando nosso pequeno mundo… a nós mesmos e a noss...
24/10/2025

Estamos lá… como num Google Map, no meio da imensa muvuca universal, formando nosso pequeno mundo… a nós mesmos e a nossos ambientes… continuamente.
Esse olhar tem enormes consequências sobre a nossa relação conosco mesmos, enquanto corpos e na relação com os outros corpos e pede práticas precisas através das quais dar corpo a essa experiência. A terapia formativa com Regina se ocupa disso.

O somagrama é uma representação gráfica de um dos mil modos de funcionamento de um corpo para ser quem é e estar no mund...
21/10/2025

O somagrama é uma representação gráfica de um dos mil modos de funcionamento de um corpo para ser quem é e estar no mundo. As formas de ser estão todas configuradas pela nossa anatomia herdada da espécie e pelos modos de subjetivação presentes no contemporâneo de um corpo. Isso é o que Keleman e Guattari chamam de pré-pessoal e pós-pessoal. Entretanto, o pessoal vai se estruturando anatomicamente através dos diferentes comportamentos de conexão de um corpo a seus ambientes ao longo de seu crescimento. É importante aprender a descrever esses ambientes, cartografar esses mundos.

07/10/2025
26/09/2025

Regina Favre formada em Filosofia pela PUC- SP, é psicoterapeuta, supervisora, formadora, pesquisadora, através da imagem, do corpo subjetivo e de uma epistemologia corporificada da relação escuta-olhar e integra a geração pioneira “do corpo” no Brasil desde os anos 1970. Absorveu por 15 anos o Processo Formativo de Stanley Keleman, com o mesmo em Berkeley (USA) e ampliou a seguir essa filosofia prática com as ferramentas da Esquizoanálise. Fundou o Laboratório do Processo Formativo em 2002. Contribui de modo independente com o formativo by favre para a universidade pública, sendo pesquisada em diferentes produções acadêmicas, teses e artigos. Tem produzido livros, solo e coletivos, site, filme, vídeos, artigos e imenso material gravado e transcrito de seminários e grupos de ensino e exercício. Centraliza uma grande rede de alunos, colaboradores e parceiros. Por mais de 40 anos tem se submetido ao processo de análise com psicanalistas de peso

Tempos dos Seminarios de Biodiversidade Subjetiva: grupos, pesquisa, ovos, gestação do Formativo by Favre
26/09/2025

Tempos dos Seminarios de Biodiversidade Subjetiva: grupos, pesquisa, ovos, gestação do Formativo by Favre

1. Um paradigma formativo desenvolvido a partir de Stanley Keleman, sua obra, sua prática filosófica corporificante e se...
08/09/2025

1. Um paradigma formativo desenvolvido a partir de Stanley Keleman, sua obra, sua prática filosófica corporificante e seu modo clínico de intervenção, em que o modelo do vivo se estende do molecular às formas existenciais dos corpos humanos, sempre dentro das mesmas regras de conectividade e agregação, e onde se aprofunda a visão e a vivência do corpo enquanto um processador ambiental em continua produção de si e de seus ambientes, em conexão com outros corpos.
2. Uma certa anatomia capaz de prosseguir formando a si e a seus ambientes a partir do vivido. Ou, em outras palavras, como os afetos se materializam continuamente em estruturas somáticas, ao longo de uma vida em particular, segundo a interação das camadas embriogenéticas, numa embriogênese continuada, do princípio ao fim daquele soma em particular.
3. A visão do crescimento dos corpos, ao longo de seu destino genético de prosseguir da concepção à velhice, secretando corpo continuamente, modelando a experiência de si e desencadeando as formas da sua continuidade.
4. A identificação da necessidade de interações somáticas que possam oferecer ambientes confiáveis e tempos formativos para que os organismos subjetivos possam se constituir e se desenvolver no mundo.
5. O reconhecimento das formas do desenvolvimento em nosso corpo do presente, da fusão até a cooperação, em seus modos de se conectar com os ambientes.
6. A compreensão vivencial de que os ambientes onde se formam os corpos são ecologias, físicas, afetivas e incorporais.
7. Uma evidência de que o processo formativo de corpos e vidas se dá sempre dentro da história social e dos jogos coletivos de poderes, sentidos e de valores.
8. O manejo de uma lógica e uma gramática formativas que permitem reconhecer e estudar como fazemos corpo nos nossos mundos com essas forças e modos, sociais e vinculares, que modelaram e seguem modelando nossa realidade somática ou nossa fisicalidade.

Este livro foi traduzido e apresentado por Regina. É básico para você saber o que é o Processo Formativo
03/09/2025

Este livro foi traduzido e apresentado por Regina. É básico para você saber o que é o Processo Formativo

De um Grupo de Exercicio Formativo com Regina, por Renata Caruso Mecca
01/09/2025

De um Grupo de Exercicio Formativo com Regina, por Renata Caruso Mecca

Mar de palavras no ovo
31/08/2025

Mar de palavras no ovo

Voltamos ao corpo e percebemos: não é de olho fechado, é de olho aberto que a gente espera. Estou aqui esperando. Enquan...
28/08/2025

Voltamos ao corpo e percebemos: não é de olho fechado, é de olho aberto que a gente espera. Estou aqui esperando. Enquanto isso, me olho no quadradinho, vejo as outras pessoas… O que o corpo faz nessa espera? Onde está mais excitado, pronto para um arranque, ou mais contido, segurando-se com as costas, ombros, pescoço, para não irromper?
Espera tem a ver com um “ainda não”. É uma prontidão, mas o corpo faz algo. É para isso que estamos aqui: traduzir o que acontece em termos da nossa anatomia particular.
Vamos aprender a reconhecer essa condição corporal, que muitas vezes vivemos só emocionalmente ou mentalmente, sem perceber que ela é modelada pela nossa anatomia presente. Faz parte do nosso repertório de comportamentos – alguns da espécie, outros desenvolvidos ao longo da vida, em tempos mais precoces ou recentes.
Tudo o que fazemos é repertório comportamental instalado neuromotoramente.
Começamos com uma bela frase formativa by Favre. Vamos aprender a nos identificar com essas formas, reconhecê-las e manejá-las. Podemos mudar situações ou refinar nossa conexão com elas manejando essa estrutura neuromotora excitatória.
O encontro afeta, excita; o corpo se excita. E, à medida que eu fui falando e vocês ouvindo, percebo que a excitação foi baixando. A espera assentou, porque foi dito claramente o que estamos fazendo aqui: nos identificando com essa configuração neuromotora da presença. E começando a manejar.
Paramos, respiramos. Talvez a respiração expresse alívio por estarmos nos colocando em algum lugar. E percebemos: há expectativa. Isso se chama expectativa – o corpo carregado de excitação, indo para frente.
O corpo se apronta para receber o que vem. Podemos imitar esse gesto, como prática formativa: prontidão para o que vem. “O que ela vai inventar mais?” – pensamos. Vamos fazer, experimentar de verdade. Depois, desfazemos a forma. Recebemos os efeitos do que acabamos de fazer. Uma ação é uma modelagem muscular – ativamos músculos para configurar um comportamento, com função relacional: proteger-se do que vem.
“Não me invada, não me assuste, calma.” Regulando a chegada do outro. Façam o gesto que satisfaça essa regulação, incluindo o corpo todo: pés no chão, bacia na cadeira, costas sustentando a forma. Frente e mãos sensíveis para o que vem. Essa frente pode se fazer mais firme ou mais suave.
Agora paramos e colocamos em palavras o que aconteceu, para assimilar a experiência. Isso é raro. Muitas vezes, depois de agir, só horas depois pensamos “O que foi que eu fiz?”. Aqui, processamos imediatamente.
Quem quer contar?
— Tenho sentido, com o inverno, mais dificuldade de vir para fora. Ao te conduzir, senti como sangue bombeando para a face e mãos, irrigando. Malhando esse rosto de quinta de manhã.
— Para mim, ficou nítido que colocar as mãos junto ao rosto na tela me fez sentir segura, vendo todos dispostos a estar aqui. Relaxei.

Primeiro encontro de Regina com um grupo da UFRJ

Whatsapp  às seis da manhã: um poema clínicoEscreve um amigo:Como chorei! Ainda choro. Nunca pararei. Choro alto. Choro ...
22/08/2025

Whatsapp às seis da manhã: um poema clínico

Escreve um amigo:

Como chorei! Ainda choro. Nunca pararei.
Choro alto. Choro baixo. Alguns silenciosos.
Só escorridos. Raiva. Tristeza. Abandono.
Vergonha. Também alegria.
Viro líquido. Assim, não me liquido. Nem liquido.

Escrevo eu de volta:

Ontem testemunhei o choro intenso
de um homem tomando para si sua tragédia.
Encorajou-se a aceitar. Finalmente.
Dobrou para a frente.
Curvou-se à realidade.
Jogou-se no chão.
Chorou alto.
Até que a mão direita pousou no peito.
E foi ninando o coração.
Atravessou o terror de se suicidar como o pai
Sentou e cruzou as mãos com o rosto assentado.
Aceitado.
Um momento límpido na clínica.
Agradeço teu poema que me propiciou contar.

Endereço

Rua Apinajés 1100 Cj 506/7
São Paulo, SP
05017000

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