23/03/2022
Entre 1990 e 2010, as principais causas de redução da qualidade de vida e morte permaneceram relativamente constantes. Entretanto, de lá para cá, ainda que doenças cardíacas continuem a frente, o número de óbitos por doença renal crônica dobrou. Nossa dieta rica em proteína vegetal e açúcares está profundamente implicada nesta escalada.
O excesso de açúcar leva ao aumento da pressão arterial e dos níveis de ácido úrico, ambos os quais podem danificar o rim. Já a gordura saturada, a gordura trans e o colesterol, encontrados em produtos animais e no "junk food", também estão associados à função renal prejudicada. A proteína da carne aumenta a produção de amônia, potencialmente danificando nosso tecido renal sensível. É por isso que restrição da ingestão de proteínas é frequentemente recomendada para pacientes com doenças renais crônicas.
Mas toda proteína é igual? Não, calma. Nem toda proteína tem o mesmo efeito no seus rins.
Poucas horas depois de consumir carne, seja bovina, aviária ou pescado, nossos rins entram em modo de hiperfiltração, o que pode ser demandante e desgastante a longo prazo. Mas uma quantidade equivalente de proteína vegetal não causa praticamente nenhum estresse perceptível nos rins. Por exemplo: coma um pouco de atum, e dentro de três horas, sua taxa de filtragem renal pode disparar 36%. Coma a mesma quantidade de proteína na forma de tofu, e o rins continuam funcionando normalmente.
Por que a proteína animal causa a reação de sobrecarga enquanto a proteína vegetal não o faz? Os pesquisadores descobriram que depois de dar aos sujeitos uma poderosa droga anti-inflamatória junto com a proteína animal, a resposta de hiperfiltração desapareceu, sugerindo que a resposta hiperativa foi desencadeada por inflamação.
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