11/11/2025
A discriminação na área da saúde afeta diretamente as populações vulnerabilizadas, dificultando seu acesso aos serviços e, de forma indireta, a outros direitos como trabalho, educação, segurança e mobilidade. Essa realidade configura uma violação de direitos que alimenta um ciclo de exclusão social e pobreza, aprofundando as desigualdades.
O grupo de pesquisa do NEv-IS, composto pelas pesquisadoras Maritsa Bortoli e Cíntia de Freitas, com colaboração de Jenifer Santos, Larissa Matos, Liza Uchimura, Maria Clara Corrêa e Natália Tanan, buscou em artigos científicos estratégias efetivas para enfrentar esse problema.
Foram encontradas quatro formas de reduzir discriminações e violências contra pessoas vulnerabilizadas e melhorar o acesso à saúde: reorganizar os serviços e o sistema; promover comunicação e educação em saúde entre usuários e profissionais; orientar usuários na navegação pelos serviços; e adotar estratégias políticas, como políticas públicas e programas de transferência de renda.
Embora existam várias maneiras de melhorar o acesso dessas pessoas aos serviços, é essencial cuidar da formação e das condições de trabalho dos profissionais, zelar pela boa comunicação e pelo uso adequado dos recursos. Assim, é possível melhorar o acesso, garantir cuidado, melhorar as condições de saúde e de vida e até reduzir a mortalidade infantil.
A pesquisa “Enfrentamento e prevenção das diferentes formas de discriminação e tipos de violência contra populações vulnerabilizadas” foi financiada pela Chamada 21/2023 do CNPq, com apoio do Decit/SECTICS do Ministério da Saúde.
🌱 Essa pesquisa reforça a missão do Instituto de Saúde (IS) de produzir e disseminar conhecimento científico voltado à promoção da equidade, da justiça social e da melhoria das condições de vida e saúde da população brasileira.