29/10/2025
Você já percebeu como a gente tende a cuidar só quando algo dói?
O corpo adoece, o coração pesa, a mente cansa e só então surge o desejo de “consertar", "arrumar".
Mas quando o assunto é saúde emocional, o custo do reparo é sempre maior que o custo do cuidado.
O reparo chega quando o sofrimento já se instalou, quando o sono foi embora, quando a ansiedade domina ou quando o desânimo se torna rotina.
Nessa fase, o processo de cura exige mais tempo, mais energia e, muitas vezes lágrimas.
O cuidado, por outro lado, é o movimento silencioso de quem decide se escutar antes de explodir.
É escolher desacelerar, respirar, conversar, pedir ajuda, respeitar limites mesmo quando tudo parece “sob controle”.
Na psicoterapia, vejo todos os dias a diferença entre quem busca ajuda preventivamente e quem chega exausto de tanto aguentar.
Ambos merecem acolhimento, mas o caminho é mais leve quando o cuidado vem antes da dor.
A verdade é que cuidar de si é um ato de amor e responsabilidade.
É entender que você não precisa esperar quebrar para merecer cuidado.
Comece com gestos simples:
– Permita-se pausar.
– Diga “não” quando for demais.
– Valorize seu descanso.
E, se puder, procure terapia não porque há algo errado com você, mas porque há muito em você que merece ser cuidado.
Salve este post para lembrar disso nos dias em que o cansaço ou a ansiedade tentar te convencer do contrário.
E envie para alguém que anda esquecendo de si.