07/09/2025
A termografia infravermelha dinâmica tem se consolidado como ferramenta robusta na avaliação de disfunções neurovasculares, permitindo a quantificação objetiva de assimetrias térmicas e respostas autonômicas frente a estímulos controlados. No artigo em questão, destaca-se o papel da termorregulação cutânea mediada pelo sistema nervoso simpático, evidenciando padrões térmicos correlacionados à hiperatividade autonômica e microdisfunção endotelial. A análise temporal dos gradientes térmicos revelou biomarcadores sensíveis à inflamação neurogênica e alterações no fluxo sanguíneo regional, desafiando o paradigma da avaliação exclusivamente clínica da dor neuropática. A integração de algoritmos de IA para fenotipagem térmica amplia a acurácia diagnóstica, sugerindo novas fronteiras para estratificação de pacientes e monitoramento terapêutico.