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Sociedade Brasileira de Radioterapia, Praça Oswaldo Cruz, 124, São Paulo (2025)

23/09/2025

O papel da terapia direcionada a metástases em neoplasia de próstata resistente à castração permanece indefinido. Este estudo canadense de fase 2 recrutou 102 homens ECOG 0-2 com câncer de próstata com até 5 metástases que progrediram com uso de ADT, apresentando idade mediana de 73 anos, e comparou ADT + Enzalutamida (48 pacientes - Grupo controle) vs ADT + Enzalutamida + SBRT em todos os sítios metastáticos (52 pacientes - Grupo experimental).
Após seguimento mediano de 4,8 anos, houve os seguintes achados:
Sobrevida livre de progressão radiográfica:
4,6 anos no grupo ADT + ENZA + SBRT
2,3 anos no grupo ADT + ENZA
Hazard ratio: 0,48 (IC95%: 0,27–0,86; p=0,014) → risco de progressão reduzido em 52%.
Tempo até nova linha de tratamento sistêmico:
5,1 anos (com SBRT) vs 2,9 anos (sem SBRT)
HR: 0,42 (IC95%: 0,22–0,80; p=0,009)
Sobrevida global: ainda não atingida em nenhum grupo, mas tendência a benefício no grupo SBRT (HR: 0,71).
Os efeitos adversos grau 3 foram semelhantes nos dois grupos, como principal efeito a disfunção erétil (17% em ambos). Não houve nenhuma toxicidade grau 4 ou mortes relacionadas ao tratamento. SBRT pode ser integrada ao tratamento padrão como um aliado seguro e eficaz no controle da neoplasia de próstata resistente à castração.

Para maiores detalhes, acesse o artigo na íntegra pelo link doi.org/10.1016/s1470-2045(25)00351-1

Fábio Ribeiro Fulanetto
Médico Radio-Oncologista
Centro de Oncologia Campinas, CECAN Piracicaba e HC Unicamp

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19/09/2025

Hoje se celebram os 35 anos de um dos maiores patrimônios do Brasil: o Sistema Único de Saúde, o nosso SUS! 🇧🇷

Mais do que um sistema de saúde, o SUS é a materialização de um direito fundamental: a saúde para todos, de forma gratuita e universal. Ele está presente no nosso dia a dia de diversas formas, desde a vacinação que protege nossas crianças e adultos, passando pelo atendimento em postos de saúde, até as cirurgias e tratamentos de alta complexidade.

Um dos pilares mais importantes do SUS é o seu papel no combate ao câncer. Ele garante o acesso ao tratamento completo, desde o diagnóstico precoce até terapias avançadas como a radioterapia. Essa é uma conquista que merece ser valorizada, defendida e fortalecida a cada dia. O acesso a esses tratamentos de alta complexidade, sem custo para o paciente, salva milhares de vidas anualmente e mostra a força e a importância desse sistema que é a cara do Brasil.

Compartilhe nos comentários uma experiência positiva que você já teve com o SUS! 👇 Vamos mostrar a força e a importância desse sistema que é a cara do Brasil.

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16/09/2025

O artigo apresenta o estudo clínico SPRING-01, um ensaio de fase II que avaliou a adição da imunoterapia sintilimab (anti-PD-1) ao tratamento padrão no câncer de reto localmente avançado.

Resumo do estudo
Objetivo: Avaliar eficácia e segurança da terapia neoadjuvante total (TNT) com radioterapia de curta duração, com ou sem sintilimab.
Participantes: 98 pacientes com câncer de reto avançado.
Método: Dois grupos — controle (radioterapia + quimioterapia com capecitabina e oxaliplatina) e experimental (mesmo esquema + sintilimab).

Resultados: A taxa de resposta patológica completa foi de 59,2% no grupo experimental, contra 32,7% no controle. O benefício foi mais evidente em tumores acima de 5 cm da borda a**l e em pacientes com deficiência de reparo por mismatch (dMMR). Ambos os grupos tiveram 100% de ressecção R0, sem complicações graves ou óbitos pós-operatórios. A toxicidade de grau 3-4 foi semelhante.

Conclusão: O SPRING-01 indica que a adição do sintilimab aumenta a taxa de resposta completa sem comprometer a segurança, sendo uma alternativa promissora para o tratamento do câncer de reto localmente avançado.

Referência:
Tian F. et al. Lancet Oncology. 2025;26(8):1043-1054. doi:10.1016/S1470-2045(25)00286-4.

- Dr. Henrique Souza Barros de Oliveira - Médico R4 de radio-oncologia do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Estadual (IAMSPE).
- Dra. Maria José Alves - Médica radio-oncologista e Diretora do Departamento de Radioterapia do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Estadual (IAMSPE). Membro da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e da Associação Latino Americana de Radio-Oncologia (ALATRO).

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15/09/2025

No mês de conscientização dos tumores ginecológicos a SBRT fará 2 lives em parceria com o Grupo EVA, não percam.

Live 2 -
Do diagnóstico à maternidade: fertilidade em foco no câncer ginecológico
23 de setembro às 19h
Renato José Affonso Jr., radioterapeuta, coordenador do Departamento de Radioterapia do Hospital de Base de Rio Preto e membro da diretoria do Grupo EVA
Marcella Salvadori, oncologista clínica, coordenadora de Advocacy do Grupo EVA e titular na Clínica AMO.
Taccyanna Mikulski Ali, geneticista e gerente de assessoria científica da Igenomix, do Vitrolife Group.
Angélica Hodecker, mãe após diagnóstico de câncer de ovário
Mediação Moura Leite Netto – jornalista e doutor em Oncologia

Esperamos vocês.

Acesso no Link - https://www.youtube.com/watch?v=XVAS7ofuAz0

renatoaffonso
ali

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12/09/2025

Educação Continuada em Radioterapia
Interação de dr**as alvo com radioterapia
Câncer Urológico

Módulo 2 : Radioterapia e imunoterapia em câncer de bexiga

24/09/2025
20h

Moderadores
Dr. Tomás Yokko - Rádio-oncologista
Dr. Carlos Fruet - Oncologista

Aula 01 - Estado da arte do emprego da imunoterapia na prática clínica
Dr. Evanius Wiermann- Oncologista

Aula 02 - Combinação da radioterapia com imunoterapia na prática clínica
Dr. Juliano Nakashima- Rádio-oncologista

Inscrição no link - www.sbrt.webinario.online

A inscrição vale para todas as aulas do projeto.

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11/09/2025

No mês de conscientização dos tumores ginecológicos a SBRT fará 2 lives em parceria com o Grupo EVA, não percam.

Live 1 -
Radioterapia e outros direitos da paciente com câncer ginecológico
18 de setembro às 19h

- Raquel Guimarães, radio-oncologista, chefe da Divisão de Diagnóstico do INCA e membro da SBRT.  - Marcela Bonalumi dos Santos, oncologista clínica, coordenadora de advocacy do Grupo EVA, titular no CPO, Hospital Edmundo Vasconcelos e Hospital da Mulher. Co Fundadora do projeto onco residentes.  - Anne Carrari, voluntária, autora do perfil , em tratamento de câncer de ovário metastático desde 2015 e especialista na experiência do paciente
Mediação Bárbara Conti – jornalista

Esperamos vocês.

Acesso no link - https://www.youtube.com/watch?v=zXTtBexUinY

onco

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09/09/2025

Contexto
A radioterapia (RT) é considerada curativa para a maioria dos pacientes com linfoma dos anexos orbitários indolente (IOAL) unilateral. Entretanto, alguns estudos sugerem resultados menos favoráveis em casos bilaterais, o que gera incerteza sobre o manejo. Este estudo, multicêntrico e retrospectivo, avaliou os desfechos de pacientes com IOAL bilateral tratados exclusivamente com RT.

Métodos e Resultados
Foram incluídos 184 pacientes em 16 centros, idade mediana de 51 anos, a maioria com linfoma de zona marginal (92%) e doença conjuntival (72%). Todos receberam RT em ambas as órbitas, em diferentes doses. Após seguimento mediano de 5,7 anos, a sobrevida global em 10 anos foi de 99%, a sobrevida livre de falha de 72%, controle local de 87% e à distância de 81%. Pacientes com doença restrita à conjuntiva apresentaram melhores resultados (85%). As principais toxicidades tardias foram olho seco (42%) e catarata (27%).

Conclusões
Nesta ampla experiência multicêntrica, os resultados do IOAL bilateral tratado apenas com RT mostraram-se semelhantes aos da doença unilateral, reforçando que o IOAL bilateral pode ser tratado como doença localizada, com intenção curativa por meio da radioterapia.

🔗 Link de acesso à publicação:
https://www.redjournal.org/article/S0360-3016(25)00241-X/abstract

Andre Gouveia, MD
Clinical Assistant Professor, Division of Radiation Oncology, Department of Surgery, Faculty of Medicine, The University of British Columbia
Radiation Oncologist, Department of Radiation Oncology, BC Cancer - Prince George, BC
Latin America Cooperative Oncology Group (LACOG), Porto Alegre, Brazil.

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07/09/2025

Legenda

Dia Mundial da Conscientização sobre a Radioterapia 07 de setembro
Uma só voz para radioterapia

A SBRT está muito feliz em ajudar a divulgar o Dia Mundial da Conscientização sobre a Radioterapia, um movimento que busca garantir que as pessoas com câncer tenham acesso ao tratamento de radioterapia que salva vidas.
📚Saiba mais, compartilhe e participe desta importante iniciativa.
: worldradiotherapy.org/

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01/09/2025

A Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) esteve presente na 19ª edição do Congresso Câncer de Mama Gramado, no dia 29 de agosto, participando de uma sala em conjunto com oncogeneticistas.
O encontro promoveu uma rica discussão sobre mutações genéticas e sua relação com a radioterapia, reforçando a importância da integração entre especialidades para avançar no cuidado oncológico de forma individualizada.

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26/08/2025

O estudo PEACE V–STORM, um ECR aberto fase 2, avaliou se pacientes com câncer de próstata e recidiva oligometastática em linfonodos pélvicos detectada por PET apresentavam melhores desfechos com radioterapia eletiva nodal (ENRT – 45 Gy em 25 frações, com boost até 65 Gy nos linfonodos positivos) em comparação à terapia direcionada às metástases (MDT – 30 Gy em 3 frações), ambas associadas a 6 meses de ADT. Foram incluídos 190 homens, todos com até 5 linfonodos acometidos e histórico de tratamento radical prévio. O desfecho primário foi sobrevida livre de metástases (MFS), com significância estatística para p ≤0,20.

Após mediana de 50 meses de seguimento, a MFS em 4 anos foi de 63% no grupo MDT e 76% no grupo ENRT (HR 0,62, p = 0,063). Também houve benefício em sobrevida livre de recidiva bioquímica (57% vs. 41%), locorregional (85% vs. 62%) e maior tempo livre de nova ADT (77% vs. 60%). O padrão de recorrência no MDT foi majoritariamente locorregional, sugerindo que a sensibilidade do PET, embora elevada, pode não detectar todas as lesões iniciais, favorecendo o ENRT.

Os eventos adversos grau ≥3 mais comuns foram incontinência urinária (6% MDT vs. 10% ENRT) e diarreia (1% vs. 2%), sem diferença estatística. A inclusão do leito prostático aumentou toxicidade urinária e gastrointestinal, mas reduziu recidivas locais. Não houve mortes relacionadas ao tratamento.

O estudo conclui que o ENRT reduz recorrências pélvicas em 13% em 4 anos e retarda a progressão sistêmica, sem aumento expressivo de toxicidade. Embora o MDT ofereça conveniência e menor irradiação, sua eficácia isolada é limitada. Para recidivas nodais pélvicas oligometastáticas, ENRT combinado à ADT se apresenta como padrão terapêutico. Estudos fase 3 em andamento, como o POINTER-PC, devem confirmar esses achados.

O artigo pode ser acessado em: https://doi.org/10.1016/S1470-2045(25)00197-4

Dra. Victoria Barboza
Médica Radio-oncologista
Instituto de Oncologia do Vale - São José dos Campos

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26/08/2025

Educação Continuada em Radioterapia
Interação de dr**as alvo com radioterapia
Câncer Urológico

Módulo 2 : Neoplasia de Bexiga - radioterapia e TKI

03/09/2025
20h

Moderadores
Dra. H**e Mendes - Rádio-oncologista
Dr. André Henares- Oncologista

Aula 01 - Estado da arte do TKI no câncer de bexiga
Dr. Pedro Masson- Oncologista

Aula 02 - Interação de TKI com radioterapia
Dr. Marcio Reisner- Rádio-oncologista

Apresentação do caso clínico - Dr. André Henares

Inscrição no link - www.sbrt.webinario.online

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Sociedade Brasileira de Radioterapia

23/09/2025

19/09/2025

16/09/2025

15/09/2025

12/09/2025

11/09/2025

09/09/2025

07/09/2025

01/09/2025

26/08/2025

26/08/2025

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