10/10/2025
🧠 Ouso afirmar: hoje a inteligência artificial talvez seja o dispositivo que “escute” mais dor humana da história…
🧐Contudo… Harvard, Duke e OpenAI analisaram 1,5 milhão de conversas com o ChatGPT.
Resultado: 73% uso pessoal, 23% profissional, 4% educacional.
Mas e saúde mental? Aquela polêmica de se fazer terapia pelo chatgpt, cade?
Nada. Zero. Sumiu.
MAs não se engane. Não é que ninguém fale de sofrimento, crises, ansiedade, burnout, luto ou suic1d**.
É que a categoria simplesmente não existe no estudo.
Foi diluída em “personal reflection”, um jeito elegante de dizer:
👉 vamos fingir que é introspecção, não dor humana.
🔍 E é aí que o problema começa.
O que não é nomeado, não é medido.
E o que não é medido… não entra em políticas, nem em regulações e cuidados éticos.
Curiosamente (ou convenientemente?), meses antes a Harvard Business Review havia mostrado que “terapia e companhia” estavam entre os principais usos da IA generativa.
👀Mas, no relatório oficial, a saúde mental sumiu.
Evaporou.
📉 Quando uma categoria é apagada, o apagamento vira dado.
E o dado, por sua vez, vira narrativa.
Logo, parece que ninguém usa IA pra saúde mental e pronto: problema resolvido.
🧠 Ouso repetir: talvez nenhum dispositivo tenha ouvido tanta dor humana na história…
Feliz dia Mundial da Saúde Mental. Melhor encarar a realidade que mascará-la.