13/10/2025
Quando alguém fala assim, muitas vezes, está pedindo ajuda para olhar para aquilo que dói, sem minimizar, sem acelerar o processo.
Perder um relacionamento, enfrentar a doença de alguém que amamos, lidar com a própria doença, são experiências que desafiam nosso controle. Elas chegam insistentes, desmontam rotinas, desorganizam o corpo e a mente. E é exatamente por isso que elas doem tanto: porque exigem que a gente viva aquilo, mesmo sem querer.
Passar por isso não signif**a esquecer ou “seguir em frente” rápido. Signif**a aprender a conviver com a ausência, com a incerteza, com o medo e aos poucos reencontrar um modo de continuar. Na terapia, esse “passar” ganha companhia: alguém que escuta, ajuda a nomear o que acontece, acolhe os limites e ensaia caminhos de cuidado.
Não existe prazo certo. Às vezes, o primeiro gesto de cura é simplesmente permitir que a dor exista sem pressa. Com acolhimento e apoio, a sensação de “não vou conseguir” vai, lentamente, dar espaço a um outro pensamento: “estou conseguindo, um passo de cada vez”.
Se você está vivendo algo assim, saiba que pedir ajuda é coragem e você não precisa enfrentar sozinho(a). 🌻
Marcela Patrícia – Psicóloga e Neuropsicóloga
Agende sua consulta: (11) 96737-9838