17/11/2025
Você não é sua doença. E, embora isso pareça uma frase simples, ela carrega uma verdade poderosa: o diagnóstico pode explicar o que acontece no seu corpo, mas não define quem você é.
A doença faz parte da sua história, mas não é a sua identidade. Ela não determina seu valor, não limita sua essência e não apaga todas as coisas que você construiu antes dela, e que continua construindo todos os dias.
Você é muito mais do que os nomes difíceis dos laudos, mais do que as limitações que às vezes surgem e mais do que as inseguranças que a rotina de tratamento pode trazer.
Você é feito de força, de afeto, de talentos, de sonhos, de memórias e de possibilidades que continuam existindo, mesmo nos dias cansativos.
Quando você se olha apenas pela lente da doença, o mundo encolhe.
Mas quando você se reconhece como alguém inteiro, que tem uma condição, e não alguém que é essa condição, o mundo se abre de novo. Você recupera espaço para sentir alegria, para viver relações, para fazer planos, para nutrir aquilo que te faz bem.
A doença pode tocar o corpo, às vezes com intensidade, mas ela não alcança o que existe de mais profundo em você: sua coragem, seu jeito de amar, sua gentileza, sua inteligência, sua presença no mundo.
A sua vida é muito maior do que o diagnóstico.
E você continua sendo você: inteiro, único, potente e absolutamente impossível de ser reduzido a uma palavra médica.
Que você nunca esqueça: a doença pode fazer parte da sua história, mas você é quem decide o que faz com ela - e quem continua sendo apesar dela.