02/12/2025
Ao praticarmos Yoga, podemos seguir dois caminhos: fazer a técnica pela técnica — dominando a biomecânica, o movimento correto, a execução impecável — ou compreender profundamente por que fazemos o que fazemos.
Dominar āsanas e prāṇāyāmas nos torna bons praticantes, até bons instrutores. Mas isso, por si só, não nos faz yogues.
Ser yogue é integrar técnica, tradição e sentido.
É unir o conhecimento empírico ao estudo sério, à filosofia, à sabedoria antiga e ao olhar moderno.
É saber para onde estamos indo quando pisamos no tapetinho.
Por isso, é essencial cultivar uma vida de estudo contínuo.
Afinal, só ensina bem quem permanece aprendendo.
Compreender o “porquê” expande a consciência, aprofunda a prática e desperta no aluno — e em nós mesmos — o amor pela verdade e pela realidade, longe de Māyā, a ilusão que nasce das nossas carências cognitivas e afetivas.
Revisite suas motivações.
Reorganize o que estiver desalinhado.
A senda do Yoga é uma jornada profunda — e vale a pena percorrê-la com coração, clareza e estudo.