24/10/2025
A pele é o limite entre o eu e o outro.
É onde o mundo nos toca — e onde sentimos falta quando o contato se rompe.
Por isso, quando há separação, afastamento, ou ausência afetiva,
a pele pode se tornar a voz daquilo que não foi dito.
No caso da Júlia, que atendi aos 6 anos,
a dermatite falava de um medo antigo: o medo da perda de contato real, vivido ao longo da breve linha do tempo dela e também da mãe.
Durante o processo terapêutico, emergiram memórias da gestação e da primeira infância —
momentos em que o amor estava presente,
mas a presença física não.
🌿 A perda da bisavó durante a gravidez,
o afastamento do pai nos primeiros meses,
e a separação inesperada no primeiro dia de escola,
criaram uma trilha emocional de afastamento, perda de contato, falta.
E o corpo respondeu como sabia: através da pele.
Quando essas experiências foram acolhidas e ressignif**adas,
a pele pôde finalmente descansar.
Os sintomas desapareceram.
Mas é importante lembrar:
este é um caso real e específico.
Nem toda dermatite tem a mesma origem ou signif**ado.
Cada corpo fala de um jeito.
Cada sintoma tem a sua própria história emocional.
Essa e a história contada pela pele da Julia. O seu sintoma revela a sua história e a do seu sistema.
✨ Este é o quinto episódio da série “Uma Raiz por Dia — até você encontrar a raiz do seu problema.”
Casos reais que mostram como o corpo expressa o que o coração ainda não conseguiu nomear.
💬 Se você conhece alguém que sofre com dermatite,
compartilhe este episódio.
Você pode estar levando a essa pessoa um conhecimento que a liberte de um sofrimento que ela não entende.
E se o seu corpo também vem pedindo por escuta,
➡️ fale comigo, ,
e vamos juntas compreender a mensagem que ele tenta te mostrar.
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