NIC - Núcleo de Intervenção Comportamental

NIC - Núcleo de Intervenção Comportamental Nós do NIC (Núcleo de Intervenção Comportamental) somos profissionais que acreditamos que todas Ensinamos a aprender!

Nosso trabalho consiste em ensinar crianças com desenvolvimento atípico a entenderem a si mesmas e ao mundo ao seu redor, expandindo suas habilidades sociais, comunicativas e facilitando sua independência. Criamos oportunidades de desenvolvimento por meio da Terapia ABA, uma ciência e uma tecnologia efetivas no ensino de pessoas com qualquer necessidade de aprendizagem. A Terapia ABA é um sistema de trabalho flexível, em que tarefas estruturadas e lúdicas se combinam para formar currículos particulares para cada criança.

Por muito tempo, a responsabilidade pela inclusão foi colocada sobre a pessoa, especialmente sobre aquelas com deficiênc...
24/10/2025

Por muito tempo, a responsabilidade pela inclusão foi colocada sobre a pessoa, especialmente sobre aquelas com deficiência ou com desenvolvimento atípico. Esperava-se que elas se ajustassem e se moldassem para caber em ambientes que não foram pensados para sua realidade.

A verdadeira inclusão inverte essa lógica. Ela acontece quando é o sistema (a escola, o trabalho, a comunidade) que se transforma para acolher todas as formas de ser e aprender. Isso significa criar espaços acessíveis, práticas flexíveis e políticas que respeitem as diferenças como parte natural da experiência humana.

Incluir não é pedir que alguém se encaixe. É reconstruir o encaixe.

Durante muito tempo, o conhecimento sobre o autismo foi produzido sobre pessoas autistas e não com elas.Mas esse cenário...
22/10/2025

Durante muito tempo, o conhecimento sobre o autismo foi produzido sobre pessoas autistas e não com elas.

Mas esse cenário está mudando. Cada vez mais, autistas assumem papéis centrais na produção científica: escrevem artigos, integram comitês e definem os rumos das pesquisas. Essa virada representa mais do que inclusão: é uma transformação na forma de fazer ciência, orientada por ética, representatividade e relevância social. Afinal, o conhecimento muda quando muda quem o produz.

A forma como aprendemos, sentimos e nos comunicamos é diversa. Ainda assim, a sociedade costuma definir o que é “certo” ...
20/10/2025

A forma como aprendemos, sentimos e nos comunicamos é diversa. Ainda assim, a sociedade costuma definir o que é “certo” ou “esperado” com base em um padrão limitado.

A diversidade neurológica é uma característica natural da espécie humana: cada pessoa tem um modo singular de perceber o mundo e de interagir com ele. Essa diferença não é um erro, mas uma variação legítima.

Quando falamos em neurodivergência — como no autismo, TDAH ou dislexia — falamos de formas distintas de funcionamento, que trazem tanto desafios quanto potencialidades. O sofrimento muitas vezes surge não da diferença, mas de ambientes que não acolhem essa pluralidade.

Reconhecer a neurodiversidade é compreender que inclusão real exige flexibilidade, respeito e espaços preparados para diferentes modos de existir e aprender. Trata-se de ampliar o que entendemos por “normal” e valorizar a singularidade de cada pessoa.

Campanhas não transformam estruturas. Falar de inclusão é fácil; praticá-la exige compromisso. Autismo não é um tema par...
15/10/2025

Campanhas não transformam estruturas. Falar de inclusão é fácil; praticá-la exige compromisso. Autismo não é um tema para abril, é uma pauta permanente que demanda mudanças reais nas empresas, escolas e em toda a sociedade.

Essa frase, dita por Fred Keller, nos convida a refletir profundamente sobre o papel do educador e do analista do compor...
14/10/2025

Essa frase, dita por Fred Keller, nos convida a refletir profundamente sobre o papel do educador e do analista do comportamento. Quando uma criança não aprende, precisamos olhar primeiro para o ambiente, para as contingências que estão (ou não estão) sendo oferecidas.

Na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), sabemos que todo comportamento tem uma função e que o aprendizado depende das condições certas para acontecer. Se o aluno parece “desmotivado” ou “não interessado”, com grande frequência o problema não está nele, mas sim nas estratégias que estamos utilizando.

Nosso desafio é criar condições em que aprender seja possível, significativo e reforçador. E isso exige sensibilidade, ciência e ação imediata. Como Keller alertou, se demorarmos demais para planejar o ensino, corremos o risco de perder o engajamento daquele aprendiz com o processo educativo.

Essa frase expressa com sensibilidade uma verdade fundamental. A infância é a fase onde se formam as bases do desenvolvi...
12/10/2025

Essa frase expressa com sensibilidade uma verdade fundamental. A infância é a fase onde se formam as bases do desenvolvimento, das relações, da identidade e da autonomia. Cada experiência vivida nesse período tem o potencial de marcar profundamente toda a trajetória de uma pessoa.

No contexto do autismo, essa reflexão ganha ainda mais relevância. Crianças com desenvolvimento atípico podem enfrentar desafios significativos desde muito cedo, o que torna a intervenção precoce não apenas uma estratégia, mas uma urgência. Quanto mais cedo compreendemos suas necessidades, mais efetiva pode ser a construção de um caminho de aprendizado, comunicação e inclusão.

É por isso que trabalhamos com práticas baseadas em evidências como a Análise do Comportamento Aplicada, respeitando o tempo e as particularidades de cada criança. O cuidado na infância é um investimento que impacta diretamente a qualidade de vida no presente e no futuro.

Neste Dia das Crianças, celebramos não só a alegria da infância, mas também o compromisso de criar ambientes seguros, estimulantes e respeitosos para que todas as crianças, com ou sem diagnóstico, tenham as condições necessárias para florescer.

“Se a criança não aprende do jeito que ensinamos, precisamos ensinar do jeito que ela aprende”
10/10/2025

“Se a criança não aprende do jeito que ensinamos, precisamos ensinar do jeito que ela aprende”

Uma intervenção só é efetiva quando é personalizada, culturalmente sensível e possui validade social, ou seja, faz senti...
09/10/2025

Uma intervenção só é efetiva quando é personalizada, culturalmente sensível e possui validade social, ou seja, faz sentido para quem vive a intervenção no dia a dia. Isso significa escutar as famílias, entender suas prioridades e construir objetivos terapêuticos que realmente importam. ✨

Aprimorar intervenções em ABA exige mais do que técnica: demanda escuta ativa, respeito à individualidade e foco no bem-...
06/10/2025

Aprimorar intervenções em ABA exige mais do que técnica: demanda escuta ativa, respeito à individualidade e foco no bem-estar real dos clientes. Mais do que ajustar comportamentos aos padrões, é preciso valorizar a autonomia, acolher a neurodiversidade e evitar práticas que possam causar sofrimento. O objetivo? Intervenções éticas, personalizadas e verdadeiramente transformadoras.

Ultimamente temos ouvido falar nos pronunciamentos públicos de autoridades norte americanas que vivemos uma “epidemia de...
02/10/2025

Ultimamente temos ouvido falar nos pronunciamentos públicos de autoridades norte americanas que vivemos uma “epidemia de diagnósticos”, mas é importante lembrar: o autismo não é uma doença. Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento, que se manifesta de formas diferentes em cada pessoa e sempre em interação com o contexto em que ela vive.

O que é considerado um comportamento “adequado” ou “desafiador” depende de fatores culturais e históricos. Por exemplo: em algumas culturas o contato visual é essencial, em outras não é tão valorizado. Isso mostra que metas e reforçadores não podem ser definidos de forma rígida ou universal.

Quando pensamos em intervenção, não se trata de “corrigir” o autista, mas de criar condições para que ele desenvolva habilidades que façam sentido para sua vida, sua família e sua comunidade. O foco está em ampliar autonomia, comunicação e participação social — sempre respeitando a singularidade de cada indivíduo.

💡 Autismo não é epidemia, é diversidade. E toda intervenção deve considerar não apenas a pessoa, mas também o contexto.

As falas de Donald Trump sobre vacinas e autismo reacenderam um mito já refutado há décadas. Pesquisas com milhões de cr...
30/09/2025

As falas de Donald Trump sobre vacinas e autismo reacenderam um mito já refutado há décadas. Pesquisas com milhões de crianças em diferentes países confirmam: não existe relação entre vacinas e o TEA. O perigo real está em atrasar ou reduzir a imunização, expondo crianças a doenças graves e preveníveis. É preciso reforçar: o autismo é uma condição do neurodesenvolvimento, não consequência de vacinas.

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Muitas falas públicas ainda associam o autismo a vacinas, medicamentos ou exposições ambientais. Mas a ciência é clara: ...
29/09/2025

Muitas falas públicas ainda associam o autismo a vacinas, medicamentos ou exposições ambientais. Mas a ciência é clara: o TEA é uma condição do neurodesenvolvimento, multifatorial, com forte influência genética. Estudos populacionais de grande escala confirmam: vacinas não causam autismo. Reforçar narrativas sem base científica só aumenta a desinformação, o estigma e a hesitação vacinal, colocando vidas em risco.

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