02/12/2025
Durante esta semana, muitos casos de violência contra mulheres e feminicídios têm sido divulgados pelas mídias e amplamente discutidos nas redes.
Isso é importante — falar sobre violência é uma forma de romper o pacto do silêncio que historicamente protege agressores e isola mulheres.
Mas também é verdade que essa exposição contínua desperta gatilhos, medos e memórias dolorosas.
Para muitas mulheres, essas notícias não são meros relatos: são lembranças do que já viveram, do que temem ou do que testemunham ao redor.
Por isso, um lembrete necessário:
- Acolha mulheres ao seu redor.
- Esteja atenta às brechas de escuta.
- Ofereça conforto, não julgamentos.
Nossa responsabilidade não é apenas protestar ou se revoltar — é também tratar com afeto, construir redes de cuidado e fortalecer espaços de segurança, especialmente agora.
Que a gente não normalize a dor.
Que a gente não se acostume com a violência.
Que a gente siga juntas, atentas e afetivas.