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Dra Michelle Nagai, Joaquim Floriano 466, São Paulo (2025)

27/11/2025

Depende do que você quer!

O congelamento de embriões é indicado quando a paciente já tem um parceiro definido ou deseja fecundar os óvulos com o sêmen de um doador.

Já o congelamento de óvulos é a melhor opção para quem quer preservar a fertilidade agora e decidir depois com quem ou quando formar embriões.

Tecnicamente, embriões têm taxas ligeiramente maiores de sucesso, porque já passaram por uma etapa natural de seleção. Mas legalmente eles pertencem ao casal, e as decisões sobre eles no futuro também.

Mas, do ponto de vista da liberdade reprodutiva, o congelamento de óvulos oferece autonomia. Ele mantém as possibilidades abertas e a decisão na mão somente da mulher!

O mais importante é entender o momento em que você está vivendo, seus planos e o que faz sentido para você.

Cada escolha é única e precisa ser feita com informação, não com pressa.

Dra. Michelle Nagai

20/11/2025

Trabalhando com congelamento de óvulos todos os dias, eu percebo que essa decisão fala muito menos sobre maternidade e muito mais sobre autonomia.

Fala sobre mulheres que estão reconstruindo a relação com o próprio tempo.
Que não querem mais viver correndo atrás do “prazo ideal” ou obedecendo a expectativas que não foram elas que criaram.

A verdade é que congelar óvulos é um gesto de coragem!

Se existe algo que aprendi com todas essas mulheres é que não precisamos ter as respostas hoje. Mas precisamos, sim, ter opções.

Dra. Michelle Nagai

15/11/2025

Algumas notícias realmente mostram que a gente está caminhando na direção certa!

A ampliação da licença-paternidade para até 20 dias é uma delas, um passo importante para dividir o cuidado, fortalecer vínculos e construir famílias mais equilibradas.

No vídeo, explico por que essa mudança importa tanto para mães, pais e, principalmente, para os bebês.

Dra. Michelle Nagai.

06/11/2025

Uma das principais dúvidas que recebo no consultório é sobre os efeitos dos hormônios usados para estimular os ovários a produzirem mais óvulos durante o processo de congelamento de óvulos.

➡️ Dá espinha?

Pode acontecer, mas é raro e temporário. Os hormônios podem alterar a oleosidade da pele em algumas mulheres, mas não causam acne persistente.

➡️ Engorda?

Não. O que pode acontecer é retenção de líquido, o que dá a sensação de inchaço durante a estimulação. Mas isso melhora logo após o ciclo, não é ganho de gordura.

➡️ Muda o humor?

Algumas mulheres relatam variações emocionais, semelhantes ao período menstrual. Mas esses efeitos também são temporários e desaparecem depois da coleta.

Ou seja: os hormônios usados no congelamento não deixam marcas permanentes no corpo. Eles servem para estimular os ovários a amadurecer mais óvulos em um único ciclo, aproveitando melhor a reserva que já seria naturalmente perdida.

O congelamento é seguro, controlado e acompanhado de perto para que você tenha tranquilidade em todo o processo.

Dra. Michelle Nagai | CRM-SP 173.075

06/11/2025

Sabia que a maioria das mulheres brasileiras nunca avaliaram a própria reserva ovariana?

Isso signif**a que muitas só descobrem a queda da fertilidade quando já estão tentando engravidar.

A reserva ovariana mostra a quantidade de óvulos disponíveis no momento e pode ser medida com exames simples: hormônios como o anti-mulleriano (AMH) e o ultrassom transvaginal.

Avaliar cedo permite tomar decisões com mais autonomia, seja para engravidar agora ou para planejar o futuro com congelamento de óvulos.

Quer entender como está a sua reserva ovariana? Agende sua avaliação e vamos conversar sobre o seu caso.

Dra. Michelle Nagai | CRM-SP 173.075

28/10/2025

O Outubro Rosa é um mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Mas há um tema que caminha junto com isso e também merece mais visibilidade: a preservação da fertilidade em pacientes oncológicas.

Tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem reduzir a reserva ovariana e impactar as chances de engravidar no futuro.

A boa notícia é que hoje é possível congelar óvulos ou embriões antes de iniciar o tratamento, preservando a possibilidade de gestação após a cura.

Esse processo é rápido, seguro e feito em conjunto com a equipe oncológica. O tempo é essencial: quanto antes for feito, maiores as chances de sucesso.

Estou aqui disponível para o que precisar. ❤️

Dra. Michelle Nagai | CRM-SP 173.075

12/09/2025

Essa é uma dúvida super comum por aqui: “Se eu doar meus óvulos, minha fertilidade será prejudicada?”

A resposta é: não!

Nós nascemos com uma média de 1 a 2 milhões de óvulos. Ao longo da vida, esse número vai caindo naturalmente, e a maioria desses óvulos não chega nem a ser ovulado.

Todo mês, o nosso corpo recruta dezenas de óvulos para iniciarem o amadurecimento. Mas sabe o que acontece? Só 1 deles ovula. Os outros simplesmente se perdem, ou seja, não evoluem e são reabsorvidos pelo seu corpo, sem serem utilizados. Eles "morrem".

Na ovodoação (e também na FIV), usamos medicações para aproveitar mais desses óvulos que seriam naturalmente descartados. Ou seja, a doadora não perde mais óvulos do que já perderia naquele mês, ela apenas aproveita melhor o que o corpo já iria desperdiçar.

✨ Não há impacto na reserva ovariana.

✨ Não acelera a menopausa.

✨ Não prejudica futuras gestações.

Além disso, as doadoras passam por uma avaliação super criteriosa, e o processo é acompanhado de perto por uma equipe médica especializada.

Doar óvulos é um ato de generosidade e empatia. Pode transformar vidas! 💛

Entre em contato pelo link da minha bio para saber se você pode ser uma doadora. E se você pensa em congelar seus óvulos, melhor ainda! Doar parte deles pode diminuir os custos do seu procedimento.

Dra. Michelle Nagai | CRM-SP 173.075

10/09/2025

Vivemos em um mundo que parece ter pressa. Desde cedo, ouvimos que existe um momento “certo” para tudo: para namorar, casar, ter filhos… Mas quem disse que precisamos seguir um roteiro pronto?

A sua jornada é única. O seu tempo é só seu. Algumas mulheres engravidam cedo, outras escolhem esperar. Algumas precisam da ajuda da medicina, outras não. Nenhum caminho é melhor ou pior, o que importa é que ele faça sentido para você.

Se você sente que está demorando mais do que imaginava para realizar seu sonho, lembre-se: a sua linha do tempo não precisa ser igual à de ninguém.

Dra. Michelle Nagai
CRM-SP 173.075

08/04/2025

Sei que uma jornada nem sempre é fácil. Algumas fases são mais leves, outras mais desafiadoras, e às vezes parece que o tempo não colabora. Mas quero te lembrar de algo importante: cada pequeno passo que você faz diferença.

A consulta que você marcou, a mudança na alimentação, o sono que você priorizou, a decisão de buscar ajuda… Tudo isso conta. Mesmo quando parece que nada está acontecendo, o caminho está sendo construído.

Dra. Michelle Nagai
CRM-SP 173.075

06/03/2025

Uma das coisas que eu mais faço no meu dia a dia é ler, seja um estudo, uma nova pesquisa ou um livro antes de dormir.

Confesso que com a minha rotina de atendimentos e procedimentos, alguns dias não consigo ler o livro que f**a na minha mesinha de cabeceira, mas sei da importância que ele tem nos momentos que preciso desacelerar e me desconectar com o mundo.

Por isso, hoje trouxe 3 dias de livros que já li e foram muito marcantes em momentos diferentes da minha vida.

Se você já leu algum deles, compartilha comigo o que achou!

Dra. Michelle Nagai
CRM-SP 173.075

04/03/2025

Se tem algo que aprendi acompanhando tantas mulheres em suas histórias, é que não existe um caminho igual ao outro. Cada passo dado, cada decisão tomada e até cada obstáculo enfrentado fazem parte de uma trajetória só sua.

Pode ser que a sua jornada seja cheia de surpresas, ou talvez ela seja mais desafiadora do que você imaginava. Mas, acredite: cada passo, mesmo que pequeno, é uma vitória.

Se você está vivendo esse momento agora, saiba que estou aqui para caminhar ao seu lado, ouvindo, orientando e celebrando com você. Confie no seu tempo e na sua história. Afinal, não existe uma fórmula pronta, mas há sempre um caminho certo para você.

Dra. Michelle Nagai
CRM-SP 173.075

27/02/2025

Como médica, equilibrar a carreira e a maternidade é um desafio constante, e o impacto dessas escolhas vai muito além da esfera pessoal, influenciando diretamente trajetórias profissionais e o cenário da medicina como um todo.

O dado que mais me chamou atenção nesse estudo foi o fato de 79% das médicas terem atrasado ou estarem atrasando a construção da família por conta do treinamento, ou da carreira. Isso reflete uma realidade que vejo de perto: a dificuldade em encontrar flexibilidade em um ambiente ainda tão rígido. A falta de horários adaptáveis, somada ao estresse e à sensação de sobrecarregar colegas, são barreiras que conheço bem.

Outro ponto importante é que, apesar de muitas de nós trabalharmos jornadas extensas, continuamos assumindo uma parte desproporcional das responsabilidades domésticas e familiares. Esse acúmulo não é apenas exaustivo, mas também limita o potencial de avanço profissional, como destacado pelo estudo: 34,1% das médicas relataram abrir mão de oportunidades de progressão na carreira e 33,3% reduziram suas horas de trabalho para conciliar a maternidade.

Os dados sobre preservação da fertilidade trazem outro ângulo interessante. Apesar de 39% considerarem congelar óvulos ou embriões, apenas 12,6% efetivamente fizeram isso.

Esses dados não são apenas números, mas um reflexo de como o ambiente médico ainda precisa avançar para oferecer mais equidade. É essencial criar condições que permitam às médicas alcançar seus objetivos profissionais sem precisar sacrif**ar tanto na vida pessoal.

E por fim, esse texto não é apenas sobre mulheres médicas.

Dra. Michelle Nagai
CRM-SP 173.075

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