Dr. Alexandre Elias

Dr. Alexandre Elias Neurocirurgião especialista em cirurgia minimamente invasiva da coluna, mestre pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp).
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Abordei as diferenças entre discopatia degenerativa e espondilodiscopatia degenerativa recentemente (volte 13 posts para...
02/12/2025

Abordei as diferenças entre discopatia degenerativa e espondilodiscopatia degenerativa recentemente (volte 13 posts para saber mais), mas o assunto de hoje são seus principais tratamentos disponíveis.

O tratamento conservador costuma ser a primeira abordagem e inclui exercícios aeróbicos, como caminhada ou natação, fisioterapia especializada para aliviar dor e rigidez, e medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios quando necessário. Em muitos casos, essa combinação já proporciona melhora significativa!

Porém, quando o quadro é mais complexo ou quando há falha do tratamento clínico, avaliamos as opções cirúrgicas, especialmente a discectomia associada à artrodese, com uso de placas ou cages para estabilização da coluna. Além disso, terapias avançadas, como o uso de células-tronco, seguem em estudo para ajudar no controle dos sintomas.

O mais importante é reforcar que cada paciente pode ter uma indicação diferente e, por isso, a avaliação individualizada é fundamental.

Tem dúvidas sobre seu caso ou quer entender qual abordagem pode ser indicada para você? Escreva aqui nos comentários.

Já ouviu falar sobre o ANGIOLIPOMA? E por que eu costumo chamá-lo de "invasor silencioso"? Ele é um tumor raro, benigno,...
30/11/2025

Já ouviu falar sobre o ANGIOLIPOMA? E por que eu costumo chamá-lo de "invasor silencioso"?

Ele é um tumor raro, benigno, mas que cresce devagar no canal vertebral e pode se tornar um compressor da medula espinhal ou das raízes nervosas.

3 sinais que indicam a sua presença:

Dor nas costas que se intensifica e não alivia com repouso;

Formigamento ou perda de sensibilidade nas pernas, um claro sinal de compressão dos nervos;

Dificuldade para andar ou fraqueza muscular, sintomas de compressão avançada.

O diagnóstico de angiolipoma geralmente é feito com uma ressonância magnética da coluna, que consegue identificar o tecido gorduroso associado a vasos sanguíneos, característica que o diferencia de outros tumores.

Mas boas notícias: o tratamento é focado na cirurgia para remoção completa e as taxas de sucesso, na maioria dos casos, é excelente!

De toda forma, a principal lição é de que toda dor na coluna merece investigação individualizada.

Recentemente, uma seguidora deixou essa pergunta extremamente pertinente nos comentários. E tenho recebido, cada vez mai...
28/11/2025

Recentemente, uma seguidora deixou essa pergunta extremamente pertinente nos comentários. E tenho recebido, cada vez mais, queixas de pacientes jovens sobre dores e sinais de desgastes na coluna.

O envelhecimento natural dos discos intervertebrais inclui a redução de água, fissuras nas fibras de anel e diminuição da altura dos discos, mas quando vemos isso ocorrer cedo, com mais intensidade, estamos diante de uma degeneração discal acelerada.

Alguns fatores que podem contribuir para essa evolução mais rápida são:

Sobrecarga mecânica repetitiva, comomovimentos com muito peso e postura inadequada;

Excesso de peso corporal, que pressiona os discos mais do que deveriam;

Fatores genéticos ou alterações estruturais de base, fazendo com quepossa haver discos “mais vulneráveis”;

Falta de movimento ou, ao contrário, movimentos extremos e sem preparo adequado.

O importante é entender que o envelhecimento da coluna não depende só da idade, mas também da forma como cuidamos dela no dia a dia. Pequenas mudanças de rotina podem fazer grande diferença para manter a saúde e a mobilidade da coluna por mais tempo.

Você sabia que a dor nas costas não pesa só no corpo, mas também no bolso?A dor lombar é hoje uma das principais causas ...
26/11/2025

Você sabia que a dor nas costas não pesa só no corpo, mas também no bolso?

A dor lombar é hoje uma das principais causas de afastamento do trabalho e incapacidade física no Brasil, e seus impactos vão muito além do desconforto físico.

Quando deixamos de cuidar da coluna, o custo vem em forma de limitações, produtividade reduzida e tratamentos que poderiam ter sido evitados. Eu costumo dizer que tratar esse sintoma, o quanto antes, não é gasto, é investimento em movimento, autonomia e bem-estar.

No conteúdo acima, compartilho alguns dados que mostram o tamanho real desse problema, além de alguns motivos para a prevenção e o diagnóstico precoce serem tão importantes.

Arraste para entender como a dor nas costas afeta também a economia e o que podemos fazer para mudar esse cenário! Aproveite para compartilhar com mais pessoas!

Quando a coluna perde a força, a mobilidade diminui, o risco de queda aumenta e, com isso, a independência vai se perden...
24/11/2025

Quando a coluna perde a força, a mobilidade diminui, o risco de queda aumenta e, com isso, a independência vai se perdendo.

A fragilidade óssea nos pacientes 50+, muitas vezes causada pela osteoporose, e o desequilíbrio postural, resultado da perda de força muscular e da degeneração natural das articulações, estão entre os principais fatores que aumentam o risco de quedas em idosos. Mas há caminhos seguros para prevenir e até reverter parte dessas limitações.

Hoje, graças aos avanços da medicina e da tecnologia, a cirurgia de coluna em idosos pode ser realizada com segurança, devolvendo mobilidade, reduzindo dores e restaurando o equilíbrio funcional.

Então, neste Dia Mundial da Prevenção de Quedas, quero convidar você a refletir comigo: cuidar da coluna não é apenas tratar dor, é preservar autonomia, qualidade de vida e liberdade de ir e vir.

No meu blog, escrevi um artigo sobre como, com o cuidado adequado, é possível envelhecer com independência e movimento, sem que a idade seja um limite para o tratamento. Acesse: www.alexandreelias.com.br ou clique no link da bio para conferir!

Você já percebeu que a dor nas costas muda conforme a posição em que você está, especialmente de pé, andando ou em repou...
22/11/2025

Você já percebeu que a dor nas costas muda conforme a posição em que você está, especialmente de pé, andando ou em repouso?

Essas variações não são apenas incômodo e podem dar pistas importantes sobre o que está acontecendo na sua coluna.

Por exemplo: na estenose do canal lombar, a dor costuma piorar em pé ou ao andar, porque a coluna ereta reduz o espaço para os nervos. Nesse caso, sentar, flexionar ou deitar melhora o quadro doloroso, porque relaxa esse aperto.

Por outro lado, em doenças como a degeneração discal, a dor pode se manifestar mais em repouso ou piorar à noite, porque os discos perderam a capacidade de absorver carga e não “desligam” nem quando estamos parados.

Além disso, em dores de origem puramente mecânica, ou seja, ligada a alguma estrutura do corpo, ficar em pé ou sentar pode agravar o sintoma, porque a carga sobre os discos ou articulações aumenta quando a coluna está parada na mesma posição.

O importante é observar e anotar em que momentos o desconforto está aparecendo. O que melhora ou piora a sensação? Essas informações são valiosas na consulta e ajudam muito a encontrar uma causa. E, quanto antes identificamos o padrão, mais assertivo será o tratamento.

A fusão minimamente invasiva da coluna (MISF) é uma das técnicas que mais tem transformado a forma como tratamos dores e...
20/11/2025

A fusão minimamente invasiva da coluna (MISF) é uma das técnicas que mais tem transformado a forma como tratamos dores e instabilidades vertebrais.

Diferente da cirurgia aberta tradicional, ela utiliza pequenas incisões e instrumentos guiados por imagem, reduzindo o trauma muscular e acelerando a recuperação. Estudos recentes mostram que a MISF traz benefícios como menos perda sanguínea, internação mais curta e menor risco de infecção, mantendo a mesma eficácia clínica no longo prazo.

A tecnologia, felizmente, tem permitido resultados cada vez mais precisos e seguros, e o futuro da cirurgia de coluna também segue nessa direção.

No carrossel, compartilho dados e comparativos que mostram isso na prática.

E você, já conhecia?

18/11/2025

Quando um novo paciente chega ao consultório com dor na coluna, uma das primeiras perguntas que costuma me trazer é: “Qual exame eu preciso fazer?”

A verdade é que não existe um exame único que mostra tudo. Cada método de imagem tem um papel específico e a escolha depende do tipo de dor, dos sintomas e do que estamos investigando.

A radiografia (ou raio-X) costuma ser o ponto de partida. Ela mostra o alinhamento da coluna, curvaturas e alterações ósseas. É rápida, acessível e útil para acompanhar deformidades, como escoliose e artrose.

Já a tomografia computadorizada traz uma visão mais detalhada dos ossos e articulações, sendo fundamental em casos de trauma, fraturas ou quando precisamos planejar uma cirurgia da coluna.

A ressonância magnética, por sua vez, é a que mais revela o “invisível”: os discos intervertebrais, nervos, medula espinhal e tecidos moles. É o estudo que utilizamos para entender o impacto de hérnias, estenoses ou tumores que afetam o sistema nervoso.

O mais importante é entender que nenhum deles substitui a avaliação clínica. A interpretação ideal vem da combinação de análise dos sintomas, exame físico e de imagem, um combo que representa o primeiro passo para um diagnóstico preciso e um tratamento seguro.

Encerrar esse curso na China foi além de concluir mais uma etapa de aprimoramento técnico, foi vivenciar uma verdadeira ...
16/11/2025

Encerrar esse curso na China foi além de concluir mais uma etapa de aprimoramento técnico, foi vivenciar uma verdadeira imersão cultural.

A hospitalidade, a gentileza e o respeito dos profissionais chineses com os visitantes me chamaram a atenção. Mesmo com a barreira do idioma, recebemos sorrisos, cumprimentos e uma vontade genuína de compartilhar conhecimento.

Curiosidade: a culinária também foi uma experiência à parte! Resolvi mergulhar na cultura local e experimentar mais da comida chinesa. Alguns pratos surpreenderam, outros desafiaram o paladar, mas todos contaram um pouco da história e da rotina daqui.

Volto para o Brasil com novas técnicas, novos aprendizados e uma certeza: se não pensarmos à frente, continuaremos vivendo no passado. E o futuro da neurocirurgia passa, sem dúvida, pela cirurgia endoscópica biportal.

Agradeço imensamente ao Dr. Yang Hejun pela generosidade, paciência e por compartilhar com tanta clareza um pouco do conhecimento que o torna referência mundial nessa área.

Se quiser saber mais sobre essa experiência ou sobre a técnica biportal, deixe suas perguntas nos comentários, terei prazer em responder.

Hoje, no Dia Mundial da Diabetes, quero falar sobre um ponto que muitas vezes passa despercebido: o impacto das doenças ...
14/11/2025

Hoje, no Dia Mundial da Diabetes, quero falar sobre um ponto que muitas vezes passa despercebido: o impacto das doenças crônicas, sem acompanhamento contínuo, nas cirurgias da coluna.

Os níveis elevados de glicose, por exemplo, alteram a cicatrização e aumentam o risco de infecção, falha na fusão óssea e recuperação mais lenta após um procedimento. O motivo? A hiperglicemia afeta os vasos sanguíneos, a resposta imunológica e o metabolismo ósseo. Isso significa que, mesmo após uma operação tecnicamente perfeita, o paciente pode enfrentar desafios se o corpo não estiver bem preparado.

E esse cuidado não vale só para o diabetes. Hipertensão, obesidade, doenças renais e apneia do sono também interferem no sucesso cirúrgico e precisam ser ajustadas antes do procedimento.

Se você convive com alguma dessas condições e vai passar por uma cirurgia da coluna em breve, procure alinhar o tratamento com os profissionais que te acompanham, como endocrinologista e neurocirurgião. Cuidar dessas variáveis é tão importante quanto o procedimento em si e um organismo equilibrado cicatriza melhor, reage melhor e volta à rotina com mais segurança.

Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: https://diabetes.org.br/diabetes-cirurgias-da-cicatrizacao-a-infeccao/ Acesso em: 20/10/2025
WUKICH, Dane K. Diabetes and its negative impact on outcomes in orthopaedic surgery. World Journal of Orthopedics, v. 6, n. 3, p. 331-339, 18 abr. 2015. DOI: 10.5312/wjo.v6.i3.331. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4390895/ Acesso em: 20/10/2025

A segunda parte da minha jornada na China foi ao lado de um dos nomes mais respeitados da cirurgia endoscópica biportal:...
13/11/2025

A segunda parte da minha jornada na China foi ao lado de um dos nomes mais respeitados da cirurgia endoscópica biportal: o Dr. Yang Hejun.

Reconhecido mundialmente pela experiência e domínio da técnica, o Dr. Yang conduziu um curso com 8 horas de treinamento individual, dedicando 1 hora de prática exclusiva a cada aluno brasileiro, com uma paciência e atenção aos detalhes que impressionam.

Durante as triagens e discussões de caso, tivemos a oportunidade de observar cirurgias ao vivo, compreender nuances técnicas e trocar experiências com outros profissionais.

A biportal é uma evolução da cirurgia endoscópica: com dois orifícios, ela permite melhor visualização, menor sangramento e mais agilidade em casos complexos. Enquanto a técnica uniportal ainda é mais comum no Brasil, é nítido que estamos diante de um avanço que deve marcar o futuro das cirurgias de coluna.

No próximo post, compartilho um pouco do que vivi fora do centro cirúrgico, além do que aprendi com a cultura e os profissionais chineses. Zhídào xià cì!

Já imaginou uma tecnologia capaz de identificar alterações na coluna antes mesmo que os sintomas piorem? Hoje, sistemas ...
11/11/2025

Já imaginou uma tecnologia capaz de identificar alterações na coluna antes mesmo que os sintomas piorem?

Hoje, sistemas de inteligência artificial já conseguem analisar automaticamente exames de ressonância magnética, identificando sinais de degeneração dos discos com alta precisão, um um avanço que promete apoiar o diagnóstico e as decisões cirúrgicas de forma cada vez mais rápida e segura.

Essa é uma integração entre IA e neurocirurgia que mostra como inovação e cuidado humano podem e devem caminhar juntos.

Leia o meu novo artigo sobre esse tema, já disponível no meu blog, e entenda como a tecnologia está transformando o diagnóstico e o tratamento das doenças de coluna. Clique no link que está em minha bio ou acesse: www.alexandreelias.com.br

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