08/11/2019
Alguém precisando se atualizar??
É APRAXIA!
E agora?
Por onde eu começo?
Frequentemente as pessoas chegam a mim durante meus cursos, após as minhas postagens e até mesmo nas supervisões clínicas, excessivamente preocupadas o diagnóstico de Apraxia de Falada Infância e com qual MÉTODO trabalhar.
Não que estes aspectos do processo terapêutico - Diagnósticos & Estratégias Terapêuticas, não tenham a sua importância, ao contrário, são FUNDAMENTAIS para que toda a condução e reabilitação sejam assertivas e o prognóstico seja de conquistas e evoluções reais.
Mas, antes que se preocupar com o nome a ser dado para a dificuldade, alteração, distúrbio, ou transtorno da Fala e Linguagem, ou até mesmo qual método utilizar, é muito importante “COMEÇARMOS PELO COMEÇO”!
Sim, isso mesmo…
Começarmos pela organização da comunicação!
Quaisquer pessoas que queiram transmitir uma mensagem passam por processos internos (etapas organizacionais) a nível cognitivo, a saber:
* Ideação - “idealização”, formação e encadeamento das ideias, ou seja concepção do que está sendo pensado e vai ser dito;
* Linguagem - ainda não como sua expressão máxima de ação motora, mas como a base de vocabulário e estruturação de pensamento;
* Intenção - consciência e compreensão de que você pode transmitir alguma ideia, produzindo sons, gestos ou imagens, afim de influenciar e obter respostas do outro.
Sendo assim, qualquer trabalho de fala & linguagem, precisa ter o seu início na estruturação do “setting de comunicação”, comece pela organização corporal, porque é desta forma que conseguimos atentar para o outro, emitir sons e sinais do que desejo comunicar, e ainda, dominar as ações e estruturar as ideias.
Então, peça para que a criança:
* olhe em seus olhos;
* fale tudo o que pensou;
* mostre, encene ou aponte o que não está conseguindo emitir;
* espere a vez de falar;
* respeite a fala e manifestações do do outro
E seja você neste início de “estimulação - enquanto papais e mamães” e “intervenção - enquanto terapeutas”, a estrutura externa de “organização do pensamento” e da “relação comunicativa” - seja modelo assertivo.
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Silvia Marra