Psicóloga Deise Bernardinelli

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08/12/2025

O mito de Procusto e a armadilha da perfeição corporal

Na mitologia, Procusto recebia viajantes em sua cama de ferro.
Se o corpo fosse maior, ele cortava.
Se fosse menor, ele esticava.
Tudo precisava caber no mesmo molde.

Procusto não suportava a diferença.
Ele não via pessoas via medidas.

Hoje, a cama de ferro mudou de forma.
Ela aparece nas dietas extremas.
Nas cirurgias sem fim.
Na comparação constante.
Na compulsão que castiga.
No vômito que tenta desfazer o excesso.
No corpo transformado em campo de batalha.

O ideal de perfeição continua cortando partes da alma.
Esticando limites psíquicos.
Violentando a relação com o próprio corpo.

O sofrimento não mora na comida.
Mora no olhar que exige.
No padrão que oprime.
No “nunca é suficiente” que nunca se cala.

Talvez a verdadeira libertação seja sair da cama de Procusto , onde nenhum corpo real jamais cabe.

08/12/2025

Quando o corpo vive em estado de alerta

Há corpos que não descansam.
Mesmo em silêncio, estão prontos para fugir.
Mesmo em segurança, sentem perigo.

Isso acontece quando a experiência foi tão intensa que o tempo psíquico ficou preso no “durante”.
O perigo passou…
mas o sistema nervoso não soube disso.

Na mitologia, isso aparece na história de Ártemis, a deusa que vive com o arco sempre esticado.
Ela é a guardiã das florestas, mas também aquela que nunca abaixa a guarda.
Seu corpo é vigília.
Sua postura é sobrevivência.

Assim também acontece conosco:
quando a alma vive algo que não pôde ser digerido,
o corpo passa a proteger antes mesmo de perguntar.

Taquicardia.
Tensão.
Hipervigilância.
Cansaço profundo.

A escuta simbólica mostra:
não é fraqueza — é um sistema nervoso que aprendeu a sobreviver.

O caminho de cura não é “relaxar à força”,
mas permitir que a memória encontre outra rota dentro da psique.
Uma rota onde o passado possa, finalmente, virar passado.

08/12/2025

“Aquilo que você nega em si, acaba encontrando fora.”

Na psicologia junguiana, isso é a Sombra:
tudo o que foi rejeitado, reprimido, silenciado ou considerado inaceitável ao longo da vida.

A Sombra não desaparece.
Ela se desloca.

Aquilo que não pode ser vivido em nós
passa a ser projetado no outro:
na raiva que não reconhecemos,
no desejo que negamos,
na inveja que condenamos,
na dor que fingimos não sentir.

Integrar a Sombra não é se tornar aquilo que fue negado.
É tomar consciência, recuperar a energia psíquica que ficou aprisionada
e deixar de lutar contra si mesmo.

Quanto mais inconsciente a Sombra,
mais ela governa a vida.

Quanto mais consciente,
mais ela se transforma em potência.










Neuropsicologia na linguagem do símboloO cérebro não adoece “do nada”.Ele aprende a sobreviver.Há cérebros que vivem em ...
08/12/2025

Neuropsicologia na linguagem do símbolo

O cérebro não adoece “do nada”.
Ele aprende a sobreviver.

Há cérebros que vivem em alerta,
mentes que não conseguem descansar,
corpos que reagem ao ontem
como se ainda estivessem no perigo.

A neuropsicologia mostra onde a dor se organizou no sistema nervoso.
A psicologia simbólica revela por que essa dor precisou se organizar assim.

Impulsos, bloqueios, compulsões, esquecimentos, rigidez, dissociação não são falhas.
São tentativas de proteção que ficaram presas no tempo.

Quando o cérebro pode se reorganizar
e a psique pode simbolizar,
o corpo deixa de viver só para sobreviver
e começa, pouco a pouco, a existir.








Há dores que não vivem apenas na memória.Vivem no corpo, no susto que não passa,na emoção que chega antes do pensamento,...
08/12/2025

Há dores que não vivem apenas na memória.
Vivem no corpo, no susto que não passa,
na emoção que chega antes do pensamento,
na reação que não obedece à vontade.

Na psicologia junguiana, compreendemos que o trauma cria complexos congelados no tempo.
Partes da psique ficam presas ao “ontem”
e continuam reagindo como se o perigo ainda estivesse aqui.

Quando a memória traumática encontra caminho para se reorganizar,
o presente volta a existir.
O corpo desacelera.
A psique respira.
O passado deixa de invadir o agora.

Trauma não é fraqueza.
É excesso de carga emocional sem saída na hora em que aconteceu.

E aquilo que um dia ficou preso…
pode, sim, encontrar caminho para a integração.






S Neurociência mostra como o cérebro regula a fome, a saciedade, o impulso e a compulsão.A psicologia junguiana revela o...
08/12/2025

S Neurociência mostra como o cérebro regula a fome, a saciedade, o impulso e a compulsão.
A psicologia junguiana revela o sentido psíquico por trás desses movimentos.

Não comemos apenas por necessidade biológica.
Comemos por ansiedade, vazio, memória, afeto, controle, falta, excesso.

O cérebro ativa circuitos.
O inconsciente ativa símbolos.

Quando o alimento vira defesa, punição ou anestesia, já não falamos só de nutrição — falamos de história emocional encarnada no corpo.

Integrar neurociência e simbolismo é tratar o comportamento alimentar sem separar corpo e alma.




Psiquiatria na perspectiva simbólicaNa psiquiatria simbólica, o sintoma não é apenas um diagnóstico.Ele é uma imagem viv...
08/12/2025

Psiquiatria na perspectiva simbólica

Na psiquiatria simbólica, o sintoma não é apenas um diagnóstico.
Ele é uma imagem viva da alma em sofrimento.

A depressão não é só um desequilíbrio químico.
A ansiedade não é apenas um transtorno.
O surto não é somente um descontrole.

Tudo isso também pode ser o grito de conteúdos psíquicos que não encontraram tradução consciente.

A medicação pode sustentar.
Mas é o símbolo que transforma.

Tratar é aliviar o sintoma.
Compreender é transformar a história.

A alma adoece quando perde o sentido.
E se reorganiza quando encontra significado.



Psicossomática na perspectiva junguianaNa psicossomática junguiana, o sintoma não é inimigo.É mensageiro da alma. O corp...
08/12/2025

Psicossomática na perspectiva junguiana

Na psicossomática junguiana, o sintoma não é inimigo.
É mensageiro da alma.

O corpo adoece quando a psique não consegue simbolizar.
Aquilo que não encontra palavra, encontro, elaboração,
aparece como sintoma no corpo.

Esse sintoma, vem como oportunidade para transformação.

Dor, inflamação, fadiga, tensão, colapsos -
tudo isso pode ser o inconsciente pedindo lugar na consciência.

O sintoma não quer ser combatido.
Quer ser escutado.

O corpo fala quando a alma não aguenta mais calar.




Psicossomática na perspectiva junguianaNa psicossomática junguiana, o sintoma não é inimigo.É um mensageiro da alma. O c...
08/12/2025

Psicossomática na perspectiva junguiana

Na psicossomática junguiana, o sintoma não é inimigo.
É um mensageiro da alma.

O corpo adoece quando a psique não consegue simbolizar.
Aquilo que não encontra palavra, encontro, elaboração,desce para a carne.

O sintoma não quer ser combatido.
Quer ser escutado.

O corpo fala quando a alma não aguenta mais calar.

Bela Adormecida — leitura técnica do complexo paternoO conto expressa a dinâmica do complexo paterno: a tentativa de con...
08/12/2025

Bela Adormecida — leitura técnica do complexo paterno

O conto expressa a dinâmica do complexo paterno: a tentativa de controle do pai (proibição da roca) representa a contenção da libido, do corpo e da passagem à vida adulta. A ferida simboliza a ativação do instinto reprimido; o sono, a suspensão da energia psíquica e a paralisação do processo de individuação.
O despertar indica a entrada de um animus funcional, capaz de romper a fusão com a imago paterna e restabelecer o fluxo vital.

Cinderela -  pertencimento e o sapato que precisa caberCinderela não é salva por um príncipe.Ela é reconhecida pelo sapa...
08/12/2025

Cinderela - pertencimento e o sapato que precisa caber

Cinderela não é salva por um príncipe.
Ela é reconhecida pelo sapato que cabe.

Na lógica simbólica, o sapato representa a medida da alma, o caminho que só pode ser percorrido sem dor quando é verdadeiro. As irmãs forçam, cortam, se mutilam para caber num destino que não é delas. Cinderela não sangra — porque pertencer não dói.

O baile mostra quem ela pode ser.
A meia-noite lembra que a persona tem limite.
E o sapato revela: só permanece o que é do tamanho certo por dentro.

✨ Pertencer não é ser escolhida.
É encaixar-se sem ferida.

Dionísio : Dependências, compulsões, anestesia da dor(Dr**as, álcool, descontrole)Dionísio simboliza o êxtase, a perda d...
08/12/2025

Dionísio : Dependências, compulsões, anestesia da dor

(Dr**as, álcool, descontrole)

Dionísio simboliza o êxtase, a perda de limites, a fuga da dor através do prazer.
Quando esse arquétipo domina sem integração, o corpo entra em ciclos de excesso, intoxicação, colapsos orgânicos, crises de pânico, gastrointestinais, hepáticas, cardíacas.

Na psicossomática:
O corpo passa a carregar aquilo que a psique tenta silenciar com substâncias.
A dependência é uma tentativa desesperada de autorregulação.

Em contrapartida, o Dionísio bem integrado vive o lado saudável do prazer, da emoção e da espontaneidade sem perder o eixo do ego.

Vive o prazer sem culpa e sem compulsão.

Tolera frustrações sem precisar anestesiar na fuga, no excesso ou no agir impulsivo.

Tem acesso às emoções (alegria, tristeza, raiva, êxtase) sem ser dominado por elas.

Criatividade viva, mas com responsabilidade.

Contato com o corpo e os afetos, sem dissociação nem descontrole.

No campo clínico, Dionísio integrado aparece como:

Capacidade de viver intensamente sem se autodestruir.

Endereço

São Paulo, SP

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