Renan Pimenta Psicólogo

Renan Pimenta Psicólogo Atendimento presencial e on-line (CRP 06/163709)

afeto não é prêmio.não é recompensa.não é moeda.é encontro.
04/12/2025

afeto não é prêmio.
não é recompensa.
não é moeda.
é encontro.

02/12/2025

alguns carregam o peso que outros nem reconhecem.
na terapia, não se trata de ensinar alguém a suportar melhor o que dói, mas de criar condições para que certas dores deixem de ser necessárias.

30/11/2025

“descansa militante”. é só o que a gente quer 🙏🌈

26/11/2025

não basta diagnosticar. é preciso narrar o sofrimento.

até onde você vai para não acreditar no seu limite?há quem prefira se perder a se reconhecer. há quem aceite se humilhar...
24/11/2025

até onde você vai para não acreditar no seu limite?

há quem prefira se perder a se reconhecer. há quem aceite se humilhar, desde que não precise escutar a própria consciência. há quem transforme o outro em oráculo, mesmo quando esse outro já mostrou ser mentira.

o limite não é só um não. o limite é uma convocação. é o corpo dizendo basta, é a dignidade se oferecendo como último abrigo. quando você atravessa o limite, não é apenas o outro que te trai, é você que decide não acreditar em si.

e por que fazemos isso?
por que é tão difícil sustentar o próprio testemunho?
por que precisamos que o outro diga o que já sentimos na pele?
por que damos tanto crédito à palavra de quem nos fere e tão pouco àquilo que o corpo já denuncia?

a psicanálise não traz co***lo, não dá um manual de saída, não diz “siga por aqui”. o que ela faz é devolver a pergunta que arde: quem você autoriza a ser o narrador da sua vida? o que você faz com o limite que já foi ultrapassado? até quando vai se esconder do que já sabe?

ninguém fala disso, mas é justamente nesse silêncio que o sofrimento se multiplica. porque enquanto negamos o limite, sustentamos a fantasia de que o outro ainda pode responder por nós. e assim a vida f**a suspensa, em espera, paralisada.

não é fácil. mas talvez seja aí que começa uma nova autoria: acreditar no que o corpo já grita, mesmo que doa, mesmo que assuste. reconhecer que já sabemos (e que negar isso é a forma mais cruel de nos abandonarmos).

20/11/2025

consciência é o começo do cuidado.
🤎

18/11/2025

sejamos destemidos. 🤎

desbloquear emoções não é forçar o sentir, é criar segurança pra que sentir volte a ser possível.terapia, tempo, vínculo...
16/11/2025

desbloquear emoções não é forçar o sentir,
é criar segurança pra que sentir volte a ser possível.
terapia, tempo, vínculos, corpo – são portais que reabrem o caminho.

eu queria não sentir tanto… queria que essa angústia não me atravessasse assim. tem algum jeito de desligar um pouco?”es...
09/11/2025

eu queria não sentir tanto… queria que essa angústia não me atravessasse assim. tem algum jeito de desligar um pouco?”

escuto esse pedido com frequência, sempre vestido de diferentes palavras. o desejo de uma pausa do sentir. como se a intensidade fosse um defeito a ser corrigido, e não parte do existir.

a ideia de um remédio que enxugasse a dor até secar pode soar tentadora, mas quase sempre diz mais sobre o tamanho do sofrimento do que sobre a solução possível. viver dói. amar dói. perder dói. e algumas dores, como as que nascem da violência e da injustiça, nunca deveriam existir (mas existem).

a psicanálise não promete estabilidade, e talvez seja justamente aí que reside sua ética: não anestesiar, mas sustentar. porque o silêncio químico que apaga tudo também apaga a capacidade de resistir, de desejar, de se indignar. há um projeto político que prefere corpos sedados, dóceis, incapazes de questionar.

mas existir é se afetar. e se há algo insuportável em carregar certas dores, também é na intensidade que encontramos a fresta por onde a vida se reinventa.

não é fácil. às vezes é quase insuportável. mas se sonhamos, é porque ainda estamos vivos. e estar vivo nunca foi um exercício de estabilidade, e sim de atravessamento.

por que entre as mulheres a escuta ocupa o lugar de estratégia de resistência e afeto? já parou pra pensar nisso?       ...
03/11/2025

por que entre as mulheres a escuta ocupa o lugar de estratégia de resistência e afeto?
já parou pra pensar nisso?

não adianta romantizar autocuidado se nem todo mundo tem tempo, dinheiro ou estrutura para cuidar de si. saúde mental nã...
30/10/2025

não adianta romantizar autocuidado se nem todo mundo tem tempo, dinheiro ou estrutura para cuidar de si. saúde mental não é sobre meditar ou se desconectar do celular. é também sobre quem consegue pagar uma consulta, quem tem transporte para chegar até ela, quem não precisa escolher entre comprar comida ou comprar remédio.

por isso, saúde mental é uma questão coletiva. é olhar para o contexto, para as condições de vida, para as barreiras que atravessam cada existência e cada realidade.

não basta pedir que cada pessoa cuide de si, quando o mundo insiste em não cuidar de todos.

você não precisa se provar.sua existência já é completa.e merece espaço, respeito e escuta.     *****al
27/10/2025

você não precisa se provar.
sua existência já é completa.
e merece espaço, respeito e escuta.

*****al

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Telefone

+5511974208434

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